POLÍTICA DE EXTENSÃO NA PERSPECTIVA COLABORATIVA PELA FORMAÇÃO DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.15628/rbept.2018.6885Palavras-chave:
Extensão, Trabalho colaborativo, Tecnologias e educação, Formação de professores.Resumo
O presente artigo versa sobre a política de extensão na formação docente desenvolvida num Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, conforme previsto nas leis n. 9.394/96 e n. 11.892/2008, assim como no Projeto Político Pedagógico (IFRN, 2012). Partimos da análise do trabalho de extensão na perspectiva de colaboração pedagógica entre o IFRN e escolas públicas do estado do Rio Grande do Norte, desenvolvido desde 2013, no IFRN pelo Grupo de Pesquisa em Multireferencialidade, Educação e Linguagem (GPMEL), por meio de oficinas e/ou minicursos construídos a partir das demandas identificadas em cada escola parceira, articulado com o ensino, a pesquisa e a educação profissional. Damiani (2008), Freire (2015), Sancho (2006) são basilares na construção dessa perspectiva de extensão. Assim, docentes das várias instituições, estudantes de licenciaturas e do ensino fundamental e médio interagem numa troca de experiências e saberes, construindo diferentes habilidades e novas perspectivas de ensino-aprendizagem. Dessa forma, o trabalho colaborativo permite a articulação de conhecimentos teóricos e metodológicos da formação profissional docente, bem como tem permitido a expansão das perspectivas de profissionalização, no sentido de trabalho em conjunto, ações negociadas e relações de diálogo e de compartilhamento. Tais elementos são, ao mesmo tempo, grandes desafios da profissionalização docente na atualidade e indispensáveis para o fortalecimento do trabalho educacional democrático, público, gratuito e de qualidade.
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