Experimentação no ensino de ciências: possibilidades e desafios

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/rbept.2022.12562

Palavras-chave:

ensino de ciência, prática experimental, laboratório móvel

Resumo

O ensino de ciências tem por essência o conhecer da natureza, o compreender de processos químicos, físicos e biológicos que permeiam a humanidade. Nessa perspectiva, o presente trabalho parte do pressuposto da teoria e prática como necessária no desenvolvimento da aprendizagem em Química,  Assim, apresentamos neste artigo os resultados de pesquisa quali-quantitativa, com discentes e docentes do ensino técnico integrado ao médio de uma instituição de ensino técnico e tecnológico de João Pessoa, de  forma a diagnosticar seus respectivos pontos de vista sobre o ensino e aprendizagem da química e a relevância da utilização de atividades experimentais como estratégia, o que resultou na idealização de uma unidade de laboratório móvel didático, a fim de  fomentar a ação docente viabilizando práticas experimentais em sala de aula.

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Biografia do Autor

Laura Jamilly Alves Moisés, Instituto Federal da Paraíba

Graduada em Química, especialista em Ensino de Ciências Naturais e Matemática e Mestranda no programa de Educação Profissional e Tecnológica no IFPB - campus João Pessoa.

José Diêgo Silva Nunes, Instituto Federal da Paraíba

Estudante do curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Mecânica pelo Instituto Federal da Paraíba - IFPB.

 

Lucas Moura de Souza, Instituto Federal da Paraíba

Cursando o ensino médio integrado em Instrumento Musical no Instituto Federal da Paraíba

Andrea de Lucena Lira, Instituto Federal da Paraíba

Doutora em Engenharia de Processos pela UFCG (2010), é Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFPB(2004), possui graduação em Licenciatura em química pela Universidade Federal da Paraíba (2015), possui Graduação em Engenharia de alimentos pela Universidade Federal da Paraíba (1996). Atualmente é professora efetiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraiba-Campus João Pessoa. Tem experiência na área de Ensino de Química, Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em química geral e físico-química, controle de qualidade, higiene e legislação de alimentos, processos de micro e ultrafiltração de alimentos, ensino e tecnologia química. Faz parte do corpo docente permanente do Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica do IFPB. Pesquisadora PIBIC/IFPB. É avaliadora de cursos da Educação Superior, designada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) do Ministério da Educação (MEC) - compondo assim, o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis).

Anderson Sávio de Medeiros Simões, Instituto Federal da Paraíba

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba (1999), graduação em Química - Licenciatura pela Universidade Federal da Paraíba (2011), mestrado em Química pela Universidade Federal da Paraíba (2002) e doutorado em Química pela Universidade Federal da Paraíba (2013). Tem experiência na área de Ensino de Química e Química Analítica. Atualmente, é professor efetivo nível D e Coordenador do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - Campus João Pessoa.

Referências

A formação dos estudantes deve ser na perspectiva de uma prática social mais ampliada, incluindo a formação para o trabalho e a vida em sociedade em tempo real, pois a vida não pára enquanto o aluno está na escola. Ao contrário, esse é, por excelência, um espaço de socialização e de construção do caráter e da personalidade de todos que compartilham esse ambiente. (MOURA, 2006, p. 25)

Nesses termos, compreendemos o conhecimento como uma produção do pensamento pela qual se apreende e se representam as relações que constituem e estruturam a realidade. Apreender e determinar essas relações exige um método, que parte do concreto empírico – forma como a realidade se manifesta – e, mediante uma determinação mais precisa através da análise, chega a relações gerais que são determinantes do fenômeno estudado. (BASE, 2007, p. 43)

amostras por acessibilidade ou por conveniência: constituem o menos rigoroso de todos os tipos de amostragem. Por isso mesmo são destituídas de qualquer rigor estatístico. O pesquisador seleciona os elementos a que tem acesso, admitindo que esses possam, de alguma forma, representar o universo. Aplicamos esse tipo de amostragem em estudos exploratórios ou qualitativos, em que não é requerido elevado nível de precisão. (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 98)

a dificuldade dos alunos em compreender conteúdos das ciências exatas, principalmente Química, pode ser superada/minimizada através da utilização de aulas experimentais, que o auxilia na compreensão dos temas abordados e em suas aplicações no cotidiano, já que proporcionam uma relação entre a teoria e a prática”. (BUENO et al, 2008, p.8

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Publicado

06/04/2022

Como Citar

MOISÉS, Laura Jamilly Alves; NUNES, José Diêgo Silva; SOUZA, Lucas Moura de; LIRA, Andrea de Lucena; SIMÕES, Anderson Sávio de Medeiros. Experimentação no ensino de ciências: possibilidades e desafios. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, [S. l.], v. 1, n. 22, p. e12562, 2022. DOI: 10.15628/rbept.2022.12562. Disponível em: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/12562. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS

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