GERAÇÃO Z E AS METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM: desafios na Educação Profissional e Tecnológica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/rbept.2020.8575

Palavras-chave:

Metodologias Ativas. Tecnologias Digitais. Geração Z. Educação Profissional e Tecnológica.

Resumo

Este artigo trata das metodologias ativas como uma possibilidade educativa inovadora para a Geração Z, considerando suas especificidades. O estudo tem como base o levantamento bibliográfico pertinente à temática, abordado na disciplina Teorias e Práticas de Ensino e Aprendizagem, no âmbito do PROFEPT (Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica), do Instituto Federal de Sergipe, Campus Aracaju. Objetivou-se discutir as práticas de ensino dos professores denominados imigrantes digitais, direcionadas aos alunos do século vigente, ditos nativos digitais, bem como os desafios dessas inter-relações. Os resultados apontam que as metodologias ativas de aprendizagem, com o uso das TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) se caracterizam como uma proposta de ensino dinâmica e inovadora para a EPT (Educação Profissional e Tecnológica), propiciando maior autonomia aos discentes e ampliando as possibilidades de diálogo no contexto da sala de aula. O respectivo trabalho é importante na medida que se atualiza quanto aos métodos e técnicas mais apropriados para o aluno hodierno. Busca revelar também de que maneira o aluno pode ser um agente ativo no meio escolar, e sem diminuir a importância do professor no processo de ensino-aprendizagem, traga o protagonismo do aluno à tona.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Luiz Gustavo da Silva Bispo Andrade, INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE (IFS)

Mestrando em Educação Profissional e Tecnológica (IFS). Professor na Rede Estadual de Ensino de Sergipe, atuando como Secretário no Centro de Excelência Atheneu Sergipense. Graduado em Pedagogia pela Faculdade Amadeus (2010). Pós-graduado em Docência do Ensino Superior: Fundamentos e Práticas Educativas pela Faculdade Estácio de Sergipe e Pós-graduado em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal de Sergipe.

Niliane Cunha Aguiar, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Professora Assistente do Departamento de Ciência da Informação (DCI) da Universidade Federal de Sergipe. Doutoranda Qualificada em Ciência da Informação na Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Pernambuco. Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Minas Gerais. 

Rodrigo Bozi Ferrete, INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE


Professor efetivo do Instituto Federal de Sergipe (IFS), lotado na Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática. Professor do Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica do IFS. Doutor em Educação pela Universidade Federal de Sergipe, Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e graduado em Licenciatura em Matemática pela Universidade do Estado do Pará.

Juliane dos Santos, INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE

Mestranda em Educação Profissional e Tecnológica (IFS). Graduação em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe.

Referências

BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (Org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

BARATO, Jarbas Novelino. Conhecimento, trabalho e obra: uma proposta metodológica para a Educação Profissional. B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof, v.34, n. 3, 2008. Disponível em: http://www.bts.senac.br/index.php/bts/article/view/262/245. Acesso em: 21/01/2019

BARBOSA, Eduardo Fernandes; MOURA, Dácio Guimarães de. Metodologias ativas de aprendizagem na educação profissional e tecnológica. B. Tec. Senac, Rio de Janeiro, v. 39, n.2, p.48-67, maio/ago. 2013. Disponível em: http://www.bts.senac.br/index.php/bts/article/view/349. Acesso em: 21/03/2019

BASTOS, C. C. Metodologias ativas. 2006. Disponível em: http://educacaoemedicina.blogspot.com/ 14 fev. 2010. Acesso em: 21/01/2019

BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem, 2016

BERTRAND, Yves. Teorias contemporâneas da educação. 2. ed. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.

BLIKSTEIN, P. O mito do mau aluno e porque o Brasil pode ser o líder mundial de uma revolução educacional. 25 jul. 2010. Disponível em: http://www.blikstein.com/paulo/documents/books/ Blikstein-Brasil_pode_ser_lider_mundial_em_educacao.pdf. Acesso em: 15 mar. 2019

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. DOU, Brasília, 23 dez. 1996. disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l9394.htm. Acesso em: 20 fev. 2019.

CHARLOT, Bernard. O professor na sociedade contemporânea: um trabalhador da contradição. Revista da Faeeba: Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 17, n. 30, p. 17-31, jul.-dez., 2008.Disponível em: http://www.uneb.br/revistadafaeeba/files/2011/05/numero30.pdf. Acesso em 20 jan. 2019.

CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber às práticas educativas. São Paulo: Cortez, 2014.

CHERUBIN, Karina Gomes. Para lidar com a geração z, professores recorrem a redes sociais. Disponível em: http://mpcidadania.ning.com/profiles/blogs/para-lidar-com-geracao-z-professor-recorre-as-redes-sociais. Acesso em: 08 abr. 2019.

COUPLAND, Douglas. Geração X: contos para uma cultura acelerada. Lisboa: Teorema, 1994.

COSTA, C. O papel do docente hoje é fazer parceria com os alunos. Ensino Superior Campinas/SP, Unicamp, 2015.

FEIXA, Carles; LECCARDI, Carmen. O conceito de geração nas teorias sobre juventude. Sociedade e Estado, Brasília, DF, v. 25, n. 2, p. 185-204, maio/ ago. 2010. Disponível em: http://www.scielo. br/scielo.php?script=sci_ a r t t e x t & p i d = S 0 10 2- 69922010000200003 Acesso em: 30 abr. 2019.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

GRECO, Alessandro. A web 3.0: A internet vai dar um salto qualitativo com a web semântica. Revista BR, ano 2, n.2, 2010.

HORN, M. B.; STAKER, H. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

LIBÂNEO. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Educar, Curitiba, n. 17, p.153-176, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/n17/n17a12.pdf. Acesso em: 04 mar 2019.

MATTAR, J. Metodologias Ativas: para a educação presencial, blended e a distância. São Paulo: Artesanato Educacional, 2017.

MATOS, Vinícius Costa. Sala de aula invertida: uma proposta de ensino e aprendizagem em matemática. 142 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática/PROFMAT). Universidade de Brasília, Brasília/DF, 2018.

MAZZUR, Eric. Peer Instruction: a revolução da aprendizagem ativa. Porto Alegre: Penso, 2015.

MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2008.

MORAN, J. M.; MASETTO, M. T; BEHRENS, M. A. Novas Tecnologias e mediação pedagógica. 21. ed. São Paulo: Papirus, 2013.

MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas. Convergência Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. v. 2, p. 15-33, 2015.

MORAN, J. M. Desafios na comunicação pessoal. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2007.

MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. 2. Ed. São Paulo: EPU, 2011.

PALFREY, John; GASSER, Urs. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração dos nativos digitais. Porto Alegre: Artmed, 2011.

PEREIRA, W. O.; LIMA, F. T. Desafio, discussão e respostas: estratégia ativa de ensino para transformar aulas expositivas em colaborativas, Einsten, São Paulo, n.16, v.2, p.1–4, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/eins/v16n2/pt_1679-4508-eins-16-02-eED4362.pdf. Acesso em: 12 mar. 2019.

RAMOS, Marise N. Ensino médio integrado: lutas históricas e resistências em tempos de regressão. In.: ARAÚJO, Adilson; SILVA, Cláudio Nei Nascimento da (Orgs.). Ensino Médio integrado no Brasil: fundamentos, práticas e desafios. Brasília/DF: Ed. IFB, 2017, p. 20-43.

SAVAGE, Sam. The generation z connection: teaching information literacy to the newest net generation. RedOrbit, Nashville, 19 fev. 2006. Disponível em: http://www.redorbit.com/news/ technology/397034/the_ generation_z_connection_teaching_inforation_ literacy_to_the_newest/. Acesso em: 30 abr. 2019

SAVIANI, Demerval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3.ed. Campinas/SP: Autores Associados, 2011.

SUHR, Inge Renate Frose. Desafios no uso da sala de aula invertida no ensino superior. Revista Transmutare, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 4-21, jan./jun. 2016. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rtr/article/view/3872. Acesso em: 12 mar. 2019.

TEIXEIRA, G. P. Flipped classroom: um contributo para a aprendizagem da lírica camoniana. 2013. 167 f. Dissertação (Mestrado em Gestão de Sistemas de ELearning) - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova Lisboa, Lisboa, 2013. Disponível em: http://run.unl.pt/bitstream/10362/11379/1/29841_Teixeira_FlippedClassroom_LiricaCamoniana.pdf. Acesso em: 03 abr. 2019.

TREVELIN, A. T. C.; PEREIRA, M. A. A.; NETO, J. D. O. A utilização da sala de aula invertida em cursos superiores de tecnologia: comparação entre o modelo tradicional e o modelo invertido flipped classroom adaptado aos estilos de aprendizagem. Revista Estilos de Aprendizaje, Madrid, v. 11, n.12, 2013. Disponível em: https://www2.uned.es/revistaestilosdeaprendizaje/numero_12/articulos/articulo_8.pdf. Acesso em: 05 mar. 2019.

VALENTE, José Armando. Blended Learning e as mudanças no Ensino Superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em Revista: Dossiê Educação a Distância, Curitiba: UFPR, Edição especial n. 4, p. 79-97, 2014. Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/educar. Acesso em: 12 mar. 2019.

VALENTE, José Armando. A comunicação e a educação baseada no uso das tecnologias digitais de informação e comunicação. Revista UNIFESO, v. 1, n. 1, 2014, pp. 141-166. Disponível em: http://www.revista.unifeso.edu.br/index.php/revistaunifesohumanasesociais/article/view/17. Acesso em: 12 mar. 2019.

VASCONCELOS, Clara; PRAIA, João Félix; ALMEIDA, Leandro S. Teorias de Aprendizagem e o ensino/aprendizagem das ciências: da instrução à aprendizagem. Psicologia Escolar e Educacional, v. 7, n. 1, p. 11-19, jun. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-85572003000100002&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 14 mar. 2019.

VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Downloads

Publicado

30/03/2020

Como Citar

ANDRADE, Luiz Gustavo da Silva Bispo; AGUIAR, Niliane Cunha; FERRETE, Rodrigo Bozi; SANTOS, Juliane dos. GERAÇÃO Z E AS METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM: desafios na Educação Profissional e Tecnológica. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, [S. l.], v. 1, n. 18, p. e8575, 2020. DOI: 10.15628/rbept.2020.8575. Disponível em: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/8575. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

> >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.