O amensalismo do agronegócio, os Educadores Ambientais Críticos e a preparação para o novo (Guarnicê)

reflexões sobre Trabalho, Ambiente e Educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/rbept.2023.15255

Palavras-chave:

Educação ambiental crítica; Trabalho, ambiente e educação; Agronegócio e educação; Ambiente e agronegócio; Conflito socioambiental

Resumo

Este artigo surge a partir de uma pesquisa intitulada “O agronegócio e seu rastro de mentiras e destruição: um estudo sobre trabalho-educação e ambiente na perspectiva da luta de classes”. Trouxemos a parte da interlocução com educadores e pesquisadores ambientais que problematiza o agronegócio. Da localização desse setor no modo de produção capitalista brasileiro, pela sua relação com o ambiente, com o Estado, com o mundo do trabalho, até o escopo principal: as implicações educacionais. Inferimos que o ‘conflito socioambiental’ é onde se constitui a práxis da Educação Ambiental Crítica, onde a relação entre “Trabalho, Ambiente e Educação” se materializa à teorização. Fechamos que “a preparação para o novo” (guarnicê) perpassa por uma Educação Crítica não-conciliatória com o sistema do capital. 

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Biografia do Autor

Alexandre Maia do Bomfim, IFRJ

IFRJ

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Publicado

29/06/2023

Como Citar

BOMFIM, Alexandre Maia do. O amensalismo do agronegócio, os Educadores Ambientais Críticos e a preparação para o novo (Guarnicê): reflexões sobre Trabalho, Ambiente e Educação. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, [S. l.], v. 1, n. 23, p. e15255, 2023. DOI: 10.15628/rbept.2023.15255. Disponível em: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/15255. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Guarnicê da Educação, da Democracia e da formação dos trabalhadores

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