Formação humana omnilateral e o Ensino Médio Integrado
a (des)conexão entre formação científica e política da juventude
DOI:
https://doi.org/10.15628/rbept.2023.17172Palavras-chave:
formação omnilateral;, Ensino Médio Integrado;, ruptura metabólica;, juventude;, trabalho infantil.Resumo
O presente texto é parte do aprofundamento teórico sobre o sentido de integração e de Ensino Médio Integrado, concebido como pilar no confronto com a dualidade estrutural na Educação Básica e na disputa entre a direção da formação científica e a política da juventude. Nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, esta disputa é central para cumprirem a sua função social de promover o “desenvolvimento sustentável” e a “qualidade de vida” das populações onde atuam. O aprofundamento e a disputa inscrevem-se no sentido ontológico, epistemológico e político prático de integração, mormente no Ensino Médio. Do mesmo modo, a disputa da compreensão, desde a infância, do princípio educativo do trabalho produtivo socialmente útil e a dimensão contraditória da proibição do trabalho infantil pautada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
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