Formação humana omnilateral e o Ensino Médio Integrado

a (des)conexão entre formação científica e política da juventude

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/rbept.2023.17172

Palavras-chave:

formação omnilateral;, Ensino Médio Integrado;, ruptura metabólica;, juventude;, trabalho infantil.

Resumo

O presente texto é parte do aprofundamento teórico sobre o sentido de integração e de Ensino Médio Integrado, concebido como pilar no confronto com a dualidade estrutural na Educação Básica e na disputa entre a direção da formação científica e a política da juventude. Nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, esta disputa é central para cumprirem a sua função social de promover o “desenvolvimento sustentável” e a “qualidade de vida” das populações onde atuam. O aprofundamento e a disputa inscrevem-se no sentido ontológico, epistemológico e político prático de integração, mormente no Ensino Médio. Do mesmo modo, a disputa da compreensão, desde a infância, do princípio educativo do trabalho produtivo socialmente útil e a dimensão contraditória da proibição do trabalho infantil pautada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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Biografia do Autor

Gaudêncio Frigotto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Educação. Professor titular emérito (aposentado) da UFF e professor associado (aposentado) da UERJ, onde ainda atua com bolsa de vistante no Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Formação Humana – PPFH/UERJ.

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Publicado

14/06/2024

Como Citar

FRIGOTTO, Gaudêncio. Formação humana omnilateral e o Ensino Médio Integrado : a (des)conexão entre formação científica e política da juventude. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, [S. l.], v. 1, n. 24, p. e17172, 2024. DOI: 10.15628/rbept.2023.17172. Disponível em: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/17172. Acesso em: 25 jun. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ - A Produção do Conhecimento em Educação Profissional: Políticas, História e Formação Docente.

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