A presença da arte nos Institutos Federais

mapeando vestígios e construindo horizontes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/rbept.2024.14686

Palavras-chave:

Educação Profissional, Institutos Federais, Arte, Legislação

Resumo

Neste artigo buscamos explicitar a presença da arte no contexto da EPT através da apresentação de dados sobre sua presença nessa Rede. Também problematizamos a integração entre trabalho, tecnologia e cultura, especialmente a partir da criação dos IFs, que devem ter essas dimensões como princípios de sua organização curricular. Apresentamos uma breve análise de dados sobre a presença de cursos e docentes da área da arte nos Institutos Federais e discorreremos sobre a legislação em vigência, que implica em desafios para a área da arte na educação. Defendemos que os Institutos Federais ainda precisam avançar na oferta das distintas linguagens artísticas, para cumprir o que determinam suas próprias diretrizes, no que tange à formação integral do ser humano.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carla Giane Fonseca do Amaral, Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Sapucaia do Sul

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na linha de pesquisa Arte, Linguagem e Currículo (2021). Mestra em Educação pela mesma Universidade (2014); Especialista em Educação pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense (2011) e Licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pelotas (2007). Tem experiência nas áreas de Artes Visuais, Educação Profissional e Tecnológica e Reformas Educacionais, atuando principalmente com os seguintes temas: Artes Visuais, ensino de arte no contexto dos Institutos Federais, formação estética e legislação para a educação. Atualmente é docente de Artes Visuais no Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Sapucaia do Sul. É membro dos grupos de Pesquisa ArteVersa - Grupo de Estudo e Pesquisa em Arte e Docência (UFRGS) e C.A.D.E Diálogos e Estudos em Arte e Cultura na Educação Profissional (IFRS).

Thulho Cezar Santos de Siqueira, Instituto Federal Rio Grande do Norte

Doutorado em Educação pelo PPGED/UFRN, mestrado em Letras pelo PPGL/UERN, tendo concluído sua licenciatura em Artes Cênicas pela UFRN em 2006. Atua como professor de Arte no ensino básico desde então, tendo desenvolvido suas atividades docentes sempre na rede pública. Desde 2010 está professor de teatro no IFRN, onde além da docência se dedica à pesquisa das práticas pedagógicas do teatro no ritual no contexto da escola com enfoque na EPT além das contribuições possíveis desta prática para as reflexões acerca das constituições identitárias.

Luciana Gruppelli Loponte, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora na Faculdade de Educação da UFRGS, atuando na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Educação, na linha de pesquisa Arte, linguagem e currículo. Líder do Gru´po de estudo e pesquisa em Arte e Docência (ARTEVERSA).

Referências

BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras. Estudos Avançados, v. 3, n. 7, p. 170-182, 1989. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40141989000300010

BRANDÃO, Marisa. Cefet Celso Suckow e algumas transformações históricas na formação profissional. Revista Trabalho Necessário, v. 7, n 9, 2015. DOI: https://doi.org/10.22409/tn.7i9.p6099

BRASIL. Censo da Educação Básica: Resumo Técnico. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 2020.

____. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/12/BNCC_19dez2018_site.pdf. Acesso em: 15 jan. 2019.

____. Lei 13.278, de 02 de maio de 2016. Altera o § 6o do artigo 26 da Lei no 9.394/96, referente ao ensino da arte. Diário Oficial da União, Brasília, 2016.

____. Resolução n. 6, de 20 de setembro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 21 de setembro de 2012, Seção 1, p. 22, 2012.

____. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 dez. 2008. Seção 3, p. 15.

____. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de dezembro de 1996.

______. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971 Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Coleção de Leis do Brasil - 1971, Vol. 5, 1971.

______. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Coleção de Leis do Brasil - 1961. Vol. 7. 1961.

______. Decreto-lei nº 4.073, de 30 de janeiro de 1942. Lei orgânica do ensino industrial. Diário Oficial da União - Seção 1 - 9/2/1942, Página 1997.

CAMNITZER, Luis. Arte y Pedagogía. Esfera Pública, 2015. Disponível em <http://www.revistapuntodefuga.com/?p=628>. Acesso em 25 jun. 2020.

COLOMBO, Irineu M. Escola de Aprendizes Artífices ou Escola de Aprendizes e Artífices? Educar em Revista, Curitiba, v. 36, e71886, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.71886

Frigotto, G. Indeterminação de identidade e reflexos nas políticas institucionais formativas dos IFs. In: Frigotto, G. (org). Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia: Relação com o ensino médio integrado e o projeto societário de desenvolvimento. Rio de Janeiro: LLP/UERJ, 2018.

FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. Ensino médio integrado: concepção e contradição. 1a ed. São Paulo: Cortez, 2005. 176p.

HERMANN, Nadja. Autocriação e horizonte comum: ensaios sobre educação ético-estética. Ijuí: Editora Unijuí, 2010.

LEMOS JÚNIOR, W. O ensino do canto orfeônico na escola secundária brasileira (décadas de 1930 e 1940). Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 11, n. 42, p. 279–295, 2012. DOI: https://doi.org/10.20396/rho.v11i42.8639880

MEDEIROS, Arilene Lucena de. A forja e a pena: técnica e humanismo na trajetória da Escola de Aprendizes Artífices de Natal até a Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte. Natal: Editora do IFRN, 2011.

MEDEIROS NETA, O.; SILVA, N. M. A professora Lourdes Guilherme e o canto orfeônico na escola industrial de Natal (1945-1968). Educação & Formação, v. 2, n. 3, p. 153-164, 1 set. 2017. DOI: https://doi.org/10.25053/edufor.v2i6.2155

MEDEIROS NETA, NASCIMENTO & RODRIGUES. Uma escola para aprendizes artífices e o ensino profissional primário gratuito In: Holos, Ano 28, Vol 2, 96-104, 2012. DOI: https://doi.org/10.15628/holos.2012.919

MOURA, Dante H. A organização curricular do Ensino Médio Integrado a partir do eixo estruturante: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Revista Labor, v. 1, n. 7, p. 1 – 19, 2017. DOI: https://doi.org/10.29148/labor.v1i7.6702

Ordine, Nuccio. A utilidade do inútil. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

PERES, João. R. P. Questões atuais do Ensino de Arte no Brasil: O lugar da Arte na Base Nacional Comum Curricular. In: Revista de Educação, Desenho e Artes Visuais do Colégio Pedro II, Rio de Janeiro. V. 1, p. 24 - 36, 2017.

PEREIRA, M. V.; LOPONTE, L. G. Formação da sensibilidade na educação básica: gênese e definição das seis dimensões da experiência estética na Base Nacional Comum Curricular. In: Silva, F. de C. T.; Filha, C. X. (Orgs.) Conhecimentos em disputa na Base Nacional Comum Curricular. Campo Grande: Editora Oeste, 2019.

Silva, M. R. A BNCC da Reforma do Ensino Médio: o resgate de um empoeirado discurso. Educação em Revista, v. 34, e214130, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-4698214130

Silva, N. M. G. S. Escola para os filhos dos outros: trajetória histórica da Escola Industrial de Natal (1942-1968). Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. Natal, RN, 2012.

Downloads

Publicado

05/02/2024

Como Citar

AMARAL, Carla Giane Fonseca do; SIQUEIRA, Thulho Cezar Santos de; LOPONTE, Luciana Gruppelli. A presença da arte nos Institutos Federais: mapeando vestígios e construindo horizontes. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, [S. l.], v. 1, n. 24, p. e14686, 2024. DOI: 10.15628/rbept.2024.14686. Disponível em: https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/14686. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

<< < > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.