O MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A AMPLIAÇÃO DO RECONHECIMENTO DOS INDÍGENAS NO ESTADO DE ALAGOAS
DOI:
https://doi.org/10.15628/rbept.2020.9870Palavras-chave:
Educação Profissional Integrada, Sociedades Indígenas, Educação Integral, História, Cultura.Resumo
Este artigo aborda a importância da discussão da temática indígena nas salas de aula do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e a contribuição do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) para o tratamento de temáticas locais, muitas vezes negligenciadas. De cunho bibliográfico, documental e reflexivo, discute três pontos: (1) o ProfEPT e o produto educacional, (2) a educação integral e a obrigatoriedade da inclusão da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena" no currículo oficial das escolas públicas e privadas e (3) a relevância do estudo da história e a cultura dos povos indígenas alagoanos nas salas de aula do IFAL. Nas considerações finais apontamos a possibilidade de que os produtos educacionais produzidos no âmbito do ProfEPT contribuam para o aperfeiçoamento da prática educativa e para a ampliação do reconhecimento do contexto local/regional pela comunidade escolar.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os índios na história do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2010.
AMORIM, Siloe Soares. Indios ressurgidos: a construção da auto-imagem: os Tumbalala, os Kalanko, os Karuazu, os Catokinn e os Koiupanka. 2003. 301 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes, Campinas, SP. Disponível em: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/284858. Acesso em: 03 ago. 2018.
ARROYO, Miguel. Currículo, território em disputa. Petrópolis: Vozes, 2011
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Promulgada em 05 de outubro de 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 21 set. 2019.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os indígenas no Censo Demográfico 2010. Brasília. Disponível em https://ww2.ibge.gov.br/indigenas/indigena_censo2010.pdf. Acesso em: 21 set. 2019.
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional). Brasília: dezembro de 1996. Disponível http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 21 set. 2019.
BRASIL. Lei 10.639/2003, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília. Disponível em https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/98883/lei-10639-03. Acesso em: 21 set. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: outubro de 2005. Disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. Acesso em: 21 set. 2019.
BRASIL. Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília: março de 2008. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm, Acesso em: 21 set. 2019.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. 2000. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: 21 set. 2019.
BRASIL. Instituto Federal do Espírito Santo. O ProfEPT. Histórico. 2018. Disponível em https://profept.ifes.edu.br/sobreprofept, Acesso em: 21 set. 2019.
BRASIL. Instituto Federal do Espírito Santo. Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica. Regulamento.. 2018. Disponível em https://profept.ifes.edu.br/images/stories/ProfEPT/Turma_2018/Regulamento/Res_CS_22_2018_-_Regulamento.pdf. Acesso em: 22 set. 2019.
BRASIL. Instituto Federal de Alagoas. Projeto Político Pedagógico Institucional (PPPI). 2013. Disponível em https://www2.ifal.edu.br/ifal/reitoria/pdi/documentos-pdi-2019-2023/outros-documentos/pppi-2013.pdf. Acesso em: 22 set. 2019
BRASIL. Fundação CAPES. Mestrado Profissional: o que é? . Brasília. Disponível em http://capes.gov.br/avaliacao/sobre-a-avaliacao/mestrado-profissional-o-que-e. Acesso em: 21 set. 2019.
FRIGOTTO, G., CIAVATTA, M., RAMOS, M. O trabalho como princípio educativo no projeto de educação integral de trabalhadores. In: COSTA, H. e CONCEIÇÃO, M. (Org.). Educação integral, sistema de reconhecimento e certificação educacional e profissional. São Paulo: CUT, 2005, p.19-62.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
LOMBARDI, José Claudinei. Educação, ensino e formação profissional em Marx e Engels. In: LOMBARDI, J. C., SAVIANI, D. (Org.). Marxismo e educação: debates contemporâneos. Campinas: Ed. Autores Associados Ltda, 2002. p. 27-64
OLIVEIRA, João Pacheco. Uma etnologia dos 'índios misturados' - situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Mana - Estudos em Antropologia Social. Rio de Janeiro. v. 4, n. 1: 47-77 p. 1998.
SAVIANI, Dermeval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, v. 12, n. 34, p. 152-165, Apr. 2007. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1413-24782007000100012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22 set. 2019.
SAVIANI, Dermeval. Sobre a concepção de politecnia. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1989. Disponível em https://docgo.net/detail-doc.html?utm_source=dermeval-saviani-sobre-a-concepcao-de-politecnia&utm_campaign=download. Acesso em: 23 set. 2019.
SCHÄFER, Márcio Egídio. O conceito de trabalho na filosofia de Hegel e alguns aspectos de sua recepção em Marx. 2012. 126 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012. Disponível em http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2887. Acesso em: 23 set. 2019.
SILVA, Amaro Hélio Leite da. Proletarização Indi?gena no Alto Serta?o de Alagoas. In: Coleção Índios do Nordeste: temas e problemas, Vol. VIII, 2007
SILVA, Amaro Hélio Leite da. Geripankó: a formação de um território indígena no alto sertão. In: ALMEIDA, Luiz Sávio de (Org.). Índios do Nordeste: etnia, política e história. Maceió: EDUFAL, 2008.
SILVA, Amaro Hélio Leite da. Trabalho Indígena na Formação das Alagoas (Século XIX): os índios das matas nas falas e relatórios oficiais. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. São Paulo, julho 2011. Disponível em http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1308187662_ARQUIVO_TRABALHOINDIGENANAFORMACAODASALAGOAS.pdf. Acesso em: 22 set. 2019.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 15 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ep/v31n3/a09v31n3.pdf. Acesso em: 23 set. 2019.
VIEIRA, Jorge L. Gonzaga. Povos do sertão de Alagoas: confinamento, diáspora e reterritorialização. Revista Fórum Identidades. Itabaiana: GEPIADDE, Ano 4, Volume 8. jul-dez de 2010. Disponível em https://seer.ufs.br/index.php/forumidentidades/article/viewFile/1777/1566. Acesso em: 23 set. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O autor na submissão do artigo transfere o direito autoral ao periódico. À Revista Brasileira da Educação Profisisonal e Tecnológica ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados.