ORGANIZAÇÕES DE APRENDIZAGEM: disciplinas para a gestão com pessoas no serviço público

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2017.5171

Palavras-chave:

Organização que Aprende, Organização pública, Gestão, A quinta disciplina, Educação, Ciência e Tecnologia.

Resumo

O objetivo da pesquisa é analisar as atividades gerenciais desenvolvidas em uma instituição pública de educação, ciência e tecnologia à luz do modelo da Quinta Disciplina de aprendizagem organizacional proposto por Senge (2012). Trata-se de um estudo de caso de natureza descritiva, com abordagem qualitativa. Utilizou-se como aporte teórico o modelo da Quinta Disciplina. Os resultados sinalizaram que: as práticas dos gestores da instituição não estão plenamente de acordo com o modelo proposto, pois foram identificados desequilíbrios entre as cinco disciplinas, sobretudo, a quinta disciplina que apresentou o menor grau de concordância, e pode significar que, ao invés de uma visão persuasiva a organização tem uma visão tímida sobre as possibilidades de criação, aquisição, compartilhamento e transferência do conhecimento em seu interior, pois de forma consciente não consideram as partes como componentes de um todo, não encorajam que as pessoas tenham autoconfiança, que vão além das suas crenças e dos seus impulsos, não possibilitam que seus integrantes compartilhem seus objetivos e trabalhem em equipe em torno de projetos inovadores voltados para a sociedade.

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Biografia do Autor

Rosineide Silva dos Santos, Universidade Federal da Paraíba (UFPB, PB)

Mestre em Gestão de Organizações Aprendentes pela Universidade Federal da Paraíba (2014). Especialista em Comportamento Organizacional e Gestão de Pessoas pela Escola Superior Aberta do Brasil (2012). Graduação em Administração pela Universidade Potiguar – UNP (2009). 

Ahiram Brunni Cartaxo de Castro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN, RN)

Doutorando e Mestre em Administração pela Universidade Potiguar (UNP, RN), especialista em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, RN) e em gestão de pessoas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN, RN). Administrador no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN, RN).

Maria da Salete Barboza de Farias, Universidade Federal da Paraíba (UFPB, PB)

Graduação em Pedagogia (1978), licenciatura em Psicologia (1982), graduação em Psicologia (1983), especialização em Pesquisas Educacionais (1987) e Mestrado em Educação (1994) pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB. Doutorado em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2006).

Lydia Maria Pinto Brito, Universidade Potiguar (UNP, RN)

Professora Titular de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Potiguar (UNP, RN). Graduação em Serviço social (1974) e especialização em Teoria e Prática de Serviço Social (1980) pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. Mestrado em Sociologia (1998) e doutorado em Educação (2004) pela Universidade Federal do Ceará - UFC.

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Publicado

31/12/2017

Como Citar

Santos, R. S. dos, Castro, A. B. C. de, Farias, M. da S. B. de, & Brito, L. M. P. (2017). ORGANIZAÇÕES DE APRENDIZAGEM: disciplinas para a gestão com pessoas no serviço público. HOLOS, 8, 205–228. https://doi.org/10.15628/holos.2017.5171

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