BRIQUETAGEM DE FINOS DE CALCÁRIO

Autores

  • Mariana Rezende Barros Universidade Federal de Goiás
  • André Carlos Silva Universidade Federal de Goiás
  • Elenice Maria Schons Silva Universidade Federal de Goiás
  • Eduardo Nunes Magalhães IF Triângulo Mineiro
  • Douglas Yusuf Marinho Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2015.3714

Palavras-chave:

Briquetes, finos, calcário, aglomerante, agricultura

Resumo

Aplicação da tecnologia na agricultura dentro do sistema de produção é realidade principalmente com a abertura de mercados através da globalização. Em diversas áreas da indústria moderna, o calcário é utilizado como corretor da acidez do solo. A calagem é uma prática barata, porém ainda é negligenciada quanto ao seu uso, na adoção da técnica, à definição das doses e às formas de aplicação. A briquetagem consiste na aglomeração de partículas finas através de pressão, auxiliada ou não por aglomerantes, permitindo obtenção de produtos compactados, com forma, tamanho e parâmetros mecânicos adequados. A redução de volume do material, além dos benefícios tecnológicos, permite que materiais finos possam ser transportados e armazenados de forma mais econômica. A recente preocupação ambiental, resultando em leis mais rígidas, além da necessidade de aproveitar economicamente os resíduos e as partículas finas geradas no beneficiamento de minérios fez com que a briquetagem voltasse a ser uma importante alternativa para aglomerar valor econômico. O objetivo deste trabalho foi aglomerar finos de calcário através da briquetagem (92% abaixo de 500# ou 25 µm) gerados no processamento do mesmo, variando as dosagens de água (utilizada como agente aglomerante) de 0; 5; 7,5; 10; 12,5 e 15%. O calcário, originário de Lagamar (MG), foi classificado quimicamente como dolomítico tipo D. Os briquetes foram submetidos a testes de queda a 30, 60, 90, 120 e 150 cm de altura. Os melhores resultados encontrados para ensaios de queda foram obtidos com 7,5% de umidade, com médias de 21 quedas para 30 cm e 10 quedas para 60 cm de altura. Tais resultados apresentaram-se favoráveis quando comparados à literatura, a qual cita que para briquetes sem cura, considera-se 3 quedas a 0,3 m como valor razoável.

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Biografia do Autor

André Carlos Silva, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Engenharia de Minas (2000), mestrado em Engenharia Mineral (2003) e doutorado em Engenharia de Materiais (2010) pela Universidade Federal de Ouro Preto e Pós-doutorado (2012) em andamento no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Materiais e de Minas (PPGEM) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é professor Adjunto II do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão e Coordenador do Curso de Especialização em Tratamento de Minérios. Tem experiência na área de Engenharia de Minas, com ênfase em Tratamento de Minérios, atuando nas seguintes áreas: simulação computacional, automação industrial e equipamentos de tratamento de minérios. É editor associado da Revista Tecnologia em Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) e revisor das revistas: Espaço em Revista, Exacta, Revista Escola de Minas (REM) e Revista de Ciência e Tecnologia do Vale do Jequitinhonha.

Referências

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Publicado

24/12/2015

Como Citar

Barros, M. R., Silva, A. C., Silva, E. M. S., Magalhães, E. N., & Marinho, D. Y. (2015). BRIQUETAGEM DE FINOS DE CALCÁRIO. HOLOS, 7, 156–163. https://doi.org/10.15628/holos.2015.3714

Edição

Seção

ARTIGOS

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