SÉRIE HISTÓRICA DE PEDIDOS DE PATENTES DE FLOTAÇÃO MINERAL NO BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2022.8840

Palavras-chave:

patentes, inovação, flotação mineral, Brasil

Resumo

O público em geral, assim como alguns autores, considera a mineração estagnada para a inovação. Mas como uma área responsável pelo fornecimento de insumos para praticamente todas as cadeias produtivas, pode se manter sem aperfeiçoamento contínuo e desenvolvimento de novas práticas? A flotação é responsável pela produção de mais de 2 bilhões de toneladas de minério anualmente. Seu histórico de inovações incluem o desenvolvimento de novos equipamentos, variações de equipamentos e processos, e desenvolvimento de reagentes. No Brasil, o Instituto Nacional de Produção Industrial (INPI) é responsável pela concessão de patentes. Sua base possui uma rica fonte de informação para qualquer um envolvido com a inovação. Neste trabalho, uma busca na base de patentes do INPI foi conduzida, visando a criação de uma série histórica para ajudar a entender a produção industrial relacionados à flotação mineral no Brasil. A metodologia empregada envolveu procedimento característico de pesquisa em base de patentes. Os dados apontam que o primeiro pedido de patente para flotação no INPI foi protocolado em 1990 e que as primeiras concessões ocorreram 10 anos depois, gerando um backlog que se mantém até os dias de hoje, no patamar dos 75%. Observou-se a tendência de empresas estrangeiras, de pedirem a proteção no Brasil e de solicitar prioridade no país sede da empresa. Estados Unidos, Finlândia e o escritório da Organização Europeia se destacam como solicitações de prioridade unionista de patentes solicitadas no Brasil. Exclusivamente no Brasil, se destacam, como maiores depositantes de patentes, a Vale, José Alício de Carvalho Sobrinho, Fosfértil, Votorantim Metais Zinco e UFG.

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Biografia do Autor

Franciolli da Silva Dantas de Araújo, Universidade Federal de Goiás

Professor do Instituto Federal do Amapá (IFAP), atuando no Campus Macapá, atualmente afastado para cursar o Programa de Doutorado Acadêmico para Inovação na Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão, em parceria com a Niobrás, onde desenvolvo pesquisa para recuperação de terras raras a partir dos rejeitos de fosfato e carbonatos. Atuei como Diretor de Pesquisa e Extensão do IFAP Campus Macapá, onde desenvolvi um olhar para projetos multidisciplinares com foco nas demandas locais, especialmente voltadas para a integração do Instituto com o setor produtivo. Atuei como professor em programas de treinamento para a empresa Vale, em projetos de formação de técnicos e laboratoristas para os projetos da Usina Hidrometalúrgica Carajás (UHC - Sossego), Carajás e Onça Puma. 

Ramon Vinhas Oliveira Lima, Universidade Federal de Goiás

Mestrando profissional em Gestão Organizacional na linha de pesquisa de Inovação, Desenvolvimento e Tecnologia (Voltada ao processamento mineral) pela Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão. Consultor na área mineral e ambiental. Especialista em MBA Gestão Empresarial (2017). Engenheiro de Minas pelo CEFET-MG - Campus Araxá (2015). Experiencia como Professor Substituto do IFGOIANO Camus Avançado Catalão, lecionando disciplinas desde o beneficiamento mineral (cominuição e classificação; Separação sólido líquido; Flotação e processos de concentração.), lavra, planejamento de mina, topografia, e segurança do trabalho.

Luis Alberto Silva, Universidade Federal de Goiás

Engenheiro de Minas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (2015). Especialista em Geoprocessamento e Georreferenciamento pela Universidade Cândido Mendes (2019). Atualmente é aluno do Mestrado Profissional em Gestão Organizacional da Universidade Federal de Goiás, campus Catalão e do curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de São João del Rei. Obteve experiência na área de tratamento de minérios, com ênfase em flotação de minério fosfático ultrafino em coluna, onde desenvolveu um projeto de iniciação científica cujo tema foi Implantação e Desenvolvimento de Flotação em Coluna. Foi monitor da disciplina de Hidro e Eletrometalurgia. Foi professor da disciplina de Matemática do projeto de extensão entre a Prefeitura Municipal de Araxá e o CEFET-MG (Curso Prótécnico).

Andre Carlos Silva, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Engenharia de Minas (2000), mestrado em Engenharia Mineral (2003) e doutorado em Engenharia de Materiais (2010) pela Universidade Federal de Ouro Preto. Pós-doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (2013-2015) e na Technische Universität Clausthal (2017-18). É bolsista de Produtividade Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora do CNPq - Nível 2 desde 2017. Atualmente é professor Associado I da UAE de Engenharia da Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão. Possui experiência em Engenharia de Minas e de Materiais, com ênfase em Tratamento de Minérios, atuando nas seguintes áreas: simulação computacional, automação industrial e equipamentos de tratamento de minérios. É editor associado da Revista Tecnologia em Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) na área de Mineração e revisor das revistas: African Journal of Business Management, American Association for Science and Technology, Anais da Academia Brasileira de Ciências, Espaço em Revista, Exacta, Holos, Revista de Ciência e Tecnologia do Vale do Jequitinhonha, REM Revista Escola de Minas e Tecnologia em Metalurgia, Materiais e Mineração.

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Publicado

28/12/2022

Como Citar

Araújo, F. da S. D. de, Lima, R. V. O., Silva, L. A., & Silva, A. C. (2022). SÉRIE HISTÓRICA DE PEDIDOS DE PATENTES DE FLOTAÇÃO MINERAL NO BRASIL. HOLOS, 5. https://doi.org/10.15628/holos.2022.8840

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