FORMAÇÃO CRÍTICA DO PROFESSOR: ALTERNATIVAS À EMANCIPAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA ESCOLAR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2025.18950

Palavras-chave:

Formação de professor, Pedagogia Crítica, Prática Pedagógica, Práxis Decolonial.

Resumo

A formação de professores no Brasil e em diversos contextos tem se cristalizado em práticas descritivas e normativas, voltadas à reprodução de orientações tecnicistas. Pesquisadores como Freire, Nóvoa e Franco destacam a urgência de buscar novos fundamentos para uma formação docente pautada no “pensar desde” e no “pensar com”, promovendo práticas investigativas, dialogais e partilhadas. É necessário decolonizar a tradição reprodutiva da ideologia vigente e abrir espaço para pedagogias críticas, que recriem condições pedagógicas voltadas ao pensamento crítico, às solidariedades e às partilhas coletivas. Este artigo investiga como estruturar pedagogicamente novas práticas de formação docente e defende a pesquisa-ação pedagógica como metodologia crítica para a Co-construção de processos formativos. Tais práticas emergem dos saberes e necessidades dos docentes, contribuindo para uma docência transformadora, ancorada em princípios de participação, diálogo e construção coletiva

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Biografia do Autor

Maria Amelia Santoro Franco, Unisantos

Pós-doutora em Pedagogia (Paris VIII e UFES). Doutora em Educação (USP). Mestre em Psicologia da Educação (PUC-SP). Professora e Pesquisadora na Universidade Católica de Santos. Coordena o Grupo de Pesquisa “Pedagogia Crítica: práticas e Formação”.

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Publicado

16/11/2025

Como Citar

Franco, M. A. S. (2025). FORMAÇÃO CRÍTICA DO PROFESSOR: ALTERNATIVAS À EMANCIPAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA ESCOLAR. HOLOS, 2(41). https://doi.org/10.15628/holos.2025.18950

Edição

Seção

PROFESSORES PARA QUÊ, PARA QUEM E COM QUEM? PROVOCAÇÕES PARA A FORMAÇÃO E A PRÁXIS

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