Avaliação do Estágio Supervisionado para Graduandos em Fisioterapia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2021.5988

Palavras-chave:

Estágio Supervisionado, Fisioterapia, Formação Profissional

Resumo

O intuito do Estágio Supervisionado é aproximar o graduando da realidade de um programa de trabalho, a partir da teoria e prática aprendida em sala de aula. O estudo, a prática de técnicas e métodos e a interação com pacientes são fundamentais para que os alunos desenvolvam o sentimento de responsabilidade e autonomia profissional. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi avaliar qual a importância do estágio supervisionado para graduandos em fisioterapia. A metodologia utilizada envolveu além de consultas bibliográficas, um levantamento de dados, com trinta e quatro (34) graduandos em fisioterapia do 7°, 8° e 9° períodos de duas faculdades particulares da zona oeste do município do Rio de Janeiro. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário fechado contendo oito (08) questões objetivas, adaptadas de Souza (2007). Conclui-se, pelos resultados apresentados, que o estágio supervisionado é de extrema importância na formação dos futuros profissionais em fisioterapia tendo em vista a possibilidade de divisão do aprendizado, a existência de locais para atuar e desenvolver na prática o que foi aprendido, a proximidade com a realidade do mercado de trabalho, a troca de experiências com outros profissionais e a escolha na área de atuação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ricardo Braga dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)/ Ministério da Defesa (MD).

Possui graduação em Educação Física pela Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo (2010), Pós graduação em Fisiologia do exercício e Atividade física pela Faculdade Prebisteriana Gammon (2011), graduação em Fisioterapia pelas Faculdades São José (2013), Graduando em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Técnico em Guarda e segurança pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (2007), Técnico de Triathlon pela confederação Brasileira de Triathlon, Preparador Físico de Atleta profissional de MMA. Atualmente atua como educador físico na Força Aérea Brasileira e professor/instrutor do Esquadrão de Segurança e Defesa da Base Aérea de Natal (ALA 10)

Maârani Karla Soares Pereira Lucena, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)/ Ministério da Defesa (MD).

Possui formação em nutrição (2003) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Graduada em Gastronomia (2010) e especialista em Nutrição Clínica Avançada (2011) pela Universidade Potiguar (UnP). Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Tem experiência na área educação (UFRN) superior e nutrição clínica. Atualmente faz parte do quadro de oficiais R2 da Força Aérea Brasileira.

Marília Campos Sabino, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)/ Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC-RN).

Possui licenciatura em letras (2012) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especialista em literatura e ensino (2016) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Mestrado (2015) e doutorado (2020) em Estudo da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Tem experiência na área educação, de revisão de textos e de pesquisa na linha teórica da Linguística Cognitivo-Funcional, participando do Grupo de Pesquisa Discurso & Gramática (D&G/UFRN). Possui experiência na área de educação e formação de professores na área de linguagens. Desempenhou atividades como membro em projetos de pesquisa e organização de eventos científicos na Educação Básica do RN.

Maurício Lima Alcântara, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)/ Ministério da Defesa (MD).

Possui bacharelado em Ciências Aeronáuticas (1989) pela Academia da Força Aérea, licenciatura em matemática (2003) e mestrado em Ciências Climáticas (2015) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências Climáticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Tem experiência em gestão e administração pública, gestão da qualidade, gerência de recursos humanos, gestão de projetos na área aeronáutica e espacial. Desempenhou atividades diretor do Centro de Lançamentos de Foguetes da Barreira do Inferno (CLBI) e membro em comissões de organização em eventos científicos nacionais e internacionais.

Nednaldo Dantas santos, Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy (IFESP)/Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC-RN).

Possui licenciatura (2004), bacharelado (2005) e mestrado (2007) em Ciências Biológicas; doutorado em Ciências da Saúde (2012) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Licenciado em matemática (2020) e pedagogia (2021) pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). Pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde com o desenvolvimento de Produtos Nanotecnológicos na UFRN (2013). Atualmente é professor formador do Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy (IFESP). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em morfologia externa, extração e purificação de polissacarídeos sulfatados de vegetais marinhos e dulcícolas, avaliação de atividades biológicas in vitro e in vivo, desenvolvimento e avaliação de nano e microssistemas e suas aplicações biotecnológicas e farmacêuticas. Possui experiência na área de educação e formação de professores nas áreas de ciências naturais e exatas. Desempenhou atividades como coordenador do Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental, Projetos Especiais e Pesquisa no IFESP. Participou como Membro do GT de Formação do Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED).

Referências

BARROS, J.D; SILVA, M.F; VÁSQUEZ, S.F. A Prática docente mediada pelo estágio supervisionado. Atos de Pesquisa da educação.PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354, v.6, n° 02, p. 510-520, ago 2011.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

______________. Manual de estágio do curso de fisioterapia. FipMoc – Faculdades Integradas Pitágoras, Montes Claros – MG, 2009.

______________. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES n°4, 19/02/2002. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em fisioterapia. Brasília, Conselho Nacional de Educação, 2002.

BOLZAN, M.I.B; LEMOS, A.C.F.V. Estágio Curricular Supervisionado no CTISM/UFSM: Histórico, legislação nacional e regulamentação. Revista Social e Humana. Santa Maria, Edição Especial, Vol. 20, p. 347-364, SET 2007.

CALDAS, M.A.J; MÁRMORA, C.H.C. Projeto Político Pedagógico do Estágio Supervisionado em Fisioterapia. Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, Dez, 2008.

CARDOSO, J.R. Novas tendências metodológicas no ensino em fisioterapia. Olho Mágico, a. 6, n°. 21, maio, 2000.

COFFITO. Aprova o código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional. Disponível em: http://www.coffito.org.br/conteudo/con¬_view.asp?secao=27>. Acessado em: 19 set. 2013.

DOMINGUES, R.C.L; AMARAL, E; ZEFERINO, A.M.B. Os diferentes olhares na avaliação de alunos em estágio clínico supervisionado. Rev. Ass. Med. Bras, 55(4), 458-482, 2009.

FELÍCIO, H.M.S; OLIVEIRA, R.A.A. A formação prática de professores no estágio curricular. Ed. UFPR, n° 32, Educar, Curitiba, p. 215-232, 2008.

FREIRE, P. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p.60, 2011.

FRIEDLANDER, M.R. Vantagens do ensino no laboratório de enfermagem. Rev. Esc. Enf. USP, n°2, p. 227-233, 2004.

GAIAD, T.P; SANT’ANA. D.M.G. Análise da eficiência do estágio supervisionado em fisioterapia na formação profissional: Uma visão de egresso. Arq. Cienc. Saúde Unipar; Umuarama, 9(2), p. 65-70, 2005.

MARRAN, A.L. Estágio curricular supervisionado: algumas reflexões. Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, 2010.

MATHEUS, M. C. C. et al. O uso do diário de campo de estágio favorece o autoconhecimento da aluna e o movimento aluna professora. Acta Paul. Enf. v. 9, n. 3, set./dez. 1996.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Portaria CNE/CEB 35/2003 Normas para a organização e realização de estágio de alunos do Ensino Médio e da Educação Profissional, aprovada em 05 de novembro de 2003.

OLIVEIRA, E.S.G. O estágio supervisionado na formação continuada docente a distância: desafios a vencer e construção de novas subjetividades. Revista de Educação a Distancia, p. 7-18, 2006.

PICONEZ, S.C.B. A prática de ensino e o Estágio Supervisionado. 5ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.

PIMENTA , S.G; LIMA, M.S.L. Estágio e docência. 2° Ed. São Paulo-SP: Cortez, 2004.

PIMENTA, S.G; LIMA, M.S.L. Estágio e Docência. 2° ed. São Paulo: Cortez, 2004.

RESOLUÇÃO Nº CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia.

RODRIGUES, E. N. Primeiro estágio curricular: relato de experiência. Rev. Brasileira de Enfermagem. Brasília, n°4, p. 436-443, 2005.

RODRIGUES, M. S. P; LEITÃO, G. C. M. Estágio curricular supervisionado com ênfase no desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade. Texto Contexto Enfermagem. Florianópolis, n°3, p. 216-229, 2000.

SANTOS, E.M. O educador e o olhar antropológico. Fórum Crítico da Educação: Revista do ISEP/Programa de Mestrado em Ciências Pedagógicas. vol. 3, n°. 1, out. 2000.

SILVA, S.A.P.S. Estágios curriculares na formação de professores de educação física: o ideal, o real e o possível. Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, n°. 82, mar. 2005.

Downloads

Publicado

15/06/2021

Como Citar

dos Santos, R. B., Lucena, M. K. S. P., Sabino, M. C., Alcântara, M. L., & santos, N. D. (2021). Avaliação do Estágio Supervisionado para Graduandos em Fisioterapia. HOLOS, 1, 1–14. https://doi.org/10.15628/holos.2021.5988

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.