IMPLICAÇÕES E POSSIBILIDADES PARA O ENSINO A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DE BIODIGESTOR NO IFRN – CAMPUS APODI.

Autores

  • Francisco Felipe Maia da Silva Curso de Licenciatura em Química, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Professor
  • Luciana Medeiros Bertini Curso de Licenciatura em Química, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Professora
  • Leonardo Alcântara Alves Curso de Licenciatura em Química, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Professor
  • Plínio Tavares Barbosa Curso de Licenciatura em QuímicaInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Aluno.
  • Luciano Fernandes Moura Programa de Pós-Graduação em energias renováveis, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Aluno
  • Cleia Souza Macêdo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. técnica de Laboratório

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2015.3091

Palavras-chave:

Biodigestão, Biogás, Biofertilizante, Dejetos

Resumo

A criação e ampliação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia no Brasil, surge em um contexto de crescente demanda por energia a nível mundial e da problemática crescente referente ao tratamento de resíduos sólidos. Nesse contexto, a biodigestão anaeróbica desempenha papel de destaque, pois, é uma tecnologia capaz de transformar dejetos animais em biogás, uma fonte de energia limpa e renovável que usa como matéria prima, um material considerado muitas vezes incomodo, que são os dejetos. Com isso esse trabalho teve como objetivo a construção de um biodigestor modelo indiano no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, campus Apodi, visando à geração de um ambiente de aprendizagem concreto e que permita integrar várias disciplinas, assim como divulgar a tecnologia para os produtores rurais que possibilite o tratamento dos dejetos gerados. O biodigestor construído tem 2,20 m de profundidade com 1,90m de diâmetro, com uma capacidade útil de aproximadamente 5.000 litros da mistura biomassa e água e uma campânula construída em polietileno de alta densidade, sendo esta para o armazenamento do biogás produzido. Dependendo da biomassa utilizada este equipamento tem capacidade de produzir até 1216m3 (dejetos bovinos), 809m3 (dejetos caprino), 1140m3 (dejetos suínos) por ano, produção essa, que equivale energeticamente a 669, 445 e 627 litros de óleo diesel. Estes dados mostram que a tecnologia do uso de biodigestores além de proporcionar o tratamento de dejetos, possibilita a produção de biocombustíveis, características que tornam essa tecnologia aplicável nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

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Biografia do Autor

Francisco Felipe Maia da Silva, Curso de Licenciatura em Química, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Professor

Professor do IFRN, Campus Apodi, Mestre em Química pela UFC, área de concentração Química Orgânica, doutorando em Química também pela UFC.

Luciana Medeiros Bertini, Curso de Licenciatura em Química, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Professora

Possui graduação em Química Licenciatura Plena pela Universidade Estadual do Ceará (2004), mestrado em Química Orgânica pela Universidade Federal do Ceará (2009) e doutorado em Química pela Universidade Federal do Ceará (2013). Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Atua no Ensino Médio nos Cursos Técnicos Integrados de Biocombustíveis, Zootecnia, Agricultura, Informática e ainda no Curso Superior de Licenciatura em Química. Sua experiência na pesquisa é desenvolver projetos nas áreas de Ensino em Química, Química dos Produtos Naturais e Biocombustíveis. Atualmente orienta alunos do Curso de Licenciatura em Química e do Ensino Médio do Curso Técnico modalidade Integrado de Biocombustíveis e Zootecnia

Leonardo Alcântara Alves, Curso de Licenciatura em Química, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Professor

Possui Graduação em Química Industrial (2007), Mestrado (2009) e Doutorado em Química (2013) pela Universidade Federal do Ceará com trabalhos desenvolvidos nas áreas de Produtos Naturais e Biocátalise. Atualmente é professor do quadro efetivo de Professores de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Rio Grande do Norte - Campus Apodi e membro da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Instituição. É bolsista de Desenvolvimento Tecnológico Industrial - Nível C do CNPq. Orienta projetos nas áreas de Química Orgânica, Química de Produtos Naturais, Biocatálise e Produção e Caracterização de Biodiesel.

Plínio Tavares Barbosa, Curso de Licenciatura em QuímicaInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Aluno.

Aluno de graduação do Curso de Licenciatura em Química do IFRN, bolsista CNPq, com atuação na área de química dos biocombustíveis com ênfase na tecnologia de produção de Biogás.

Luciano Fernandes Moura, Programa de Pós-Graduação em energias renováveis, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Aluno

Licenciado em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Fui bolsista durante dois anos no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID e durante três semestre Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Atualmente Mestrado em andamento em Energias Renováveis no Instituto Federal do Ceará - Campus Maracanaú, IFCE tem experiência na área de Química, com ênfase em Química

Cleia Souza Macêdo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. técnica de Laboratório

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (2000). Atualmente é técnico laboratório área/agrícola do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia

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Publicado

11/12/2015

Como Citar

Maia da Silva, F. F., Bertini, L. M., Alves, L. A., Barbosa, P. T., Moura, L. F., & Macêdo, C. S. (2015). IMPLICAÇÕES E POSSIBILIDADES PARA O ENSINO A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DE BIODIGESTOR NO IFRN – CAMPUS APODI. HOLOS, 6, 315–327. https://doi.org/10.15628/holos.2015.3091

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