PERCEPÇÃO DE PROFESSORES PARAENSES SOBRE SAÚDE BUCAL INFANTIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2018.7675

Palavras-chave:

Desenvolvimento humano, Educação integral, Odontologia preventiva, Odontopediatria, PARFOR

Resumo

O estudo analisa o nível de conhecimento dos professores da educação básica no estado do Pará quanto à saúde bucal infantil. Os professores selecionados para participar da pesquisa frequentavam o último período da graduação superior, em cursos de licenciatura, oferecidos pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), polo Belém, no âmbito do Plano Nacional de Formação de Professores do Ensino Básico (PARFOR). Para aferir a percepção desses professores-alunos aplicou-se 104 questionários com questões fechadas, atingindo 80% de adesão do público-alvo em participar da pesquisa. As informações coletadas foram sistematizadas em um Banco de Dados no software Microsoft Excel 2010 para, na sequência, serem tratadas e analisadas. Constatou-se que os professores apresentam bom nível de informação sobre saúde bucal infantil, ainda que haja dúvidas em questões específicas como no caso dos dentes decíduos, indicação de uso de aparelhos ortodônticos para faixa etária de 8-10 anos e quanto à restauração de dentes. Esses resultados evidenciam que existe um importante campo de atuação conjunta a ser fortalecida entre cirurgiões-dentistas e professores, com vistas a reforçar o papel pedagógico do professor como agente formador do ser humano integral e, nesta perspectiva, contribuir na expansão de medidas de prevenção da saúde bucal de crianças em situação escolar. Iniciativas dessa natureza valorizam o desenvolvimento humano integral, bem como influenciam positivamente sobre o desempenho biopsicossocial desses jovens e de sua capacidade produtiva futura, elevando, portanto, a base do capital humano necessário para ampliar o desenvolvimento regional na Amazônia.

 

 

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Biografia do Autor

Monique Galende Rebello, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Odontopediatra. Universidade Federal do Pará.

Clarissa Mendes Lobato de Oliveira, Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ). Associação Brasileira de Odontopediatria-seção Pará.

Possui graduação em odontologia pela Universidade Federal do Pará (2004), especialização em Odontopediatria pela UFPA, mestrado em Clínica Odontológica realizado na UFPA e cursa Doutorado em Odontopediatria na Faculdade São Leopoldo Mandic- Unidade Campinas. Atualmente é professor assistente 4 na disciplina de Clínica Infantil e Odontopediatria da ESAMAZ, professora do curso de especialização em Odontopediatria da UFPA, odontóloga concursada na SESPA.É diretora científica da Associação Brasileira de Odontopediatria-seção Pará. Atua também em seu consultório particular, como Odontopediatra. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Odontopediatria e Ortodontia Preventiva e Interceptativa, suas linhas de pesquisa concentram-se nos seguintes temas: erosão dentária, traumatismo dental, aprendizagem e ensino.

Antônio José da Silva Nogueira, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Pará (1971), Especialização em Odontopediatria pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1973) e doutorado em Doutorado Em Odontopediatria e Ortopedia Facial pelo Iulio Maximilianea Herbipolensi (1981) . Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal do Pará, Revisor de periódico da Revista Paraense de Odontologia e Revisor de periódico da RGO. Revista Gaúcha de Odontologia (Impresso). Tem experiência na área de Odontologia , com ênfase em Clínica Odontológica.

 

Daniela Barros Corrêa, Universidade Federal do Pará (UFPA).

Odontopediatra.

Fabrício Khoury Rebello, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

Doutor em Ciências Agrárias. Professor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

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Publicado

14/11/2018

Como Citar

Rebello, M. G., Oliveira, C. M. L. de, Nogueira, A. J. da S., Corrêa, D. B., & Rebello, F. K. (2018). PERCEPÇÃO DE PROFESSORES PARAENSES SOBRE SAÚDE BUCAL INFANTIL. HOLOS, 5, 216–230. https://doi.org/10.15628/holos.2018.7675

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