SUSTENTABILIDADE NO ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ: UMA AVALIAÇÃO A PARTIR DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA MUNICÍPIOS (IDSM)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2020.8146

Palavras-chave:

Desenvolvimento, Indicador Socioeconômico, Gestão Municipal, Políticas Públicas.

Resumo

A crescente utilização dos termos desenvolvimento sustentável e sustentabilidade fomentou a criação de metodologias capazes de expressar quantitativamente realidades sustentáveis ou insustentáveis em nível global, nacional, regional e local. Neste artigo, avalia-se a sustentabilidade dos municípios da mesorregião do Marajó, estado do Pará, mediante a utilização do Índice de Desenvolvimento Sustentável para Municípios (IDSM), criado por Martins e Cândido (2012), a partir de dados secundários disponibilizados por institutos de pesquisa e órgãos governamentais. A partir dessa metodologia é possível aferir a sustentabilidade municipal através de seis dimensões (social, demográfica, econômica, político-institucional, ambiental e cultural) e quatro níveis de sustentabilidade (crítico, alerta, aceitável e ideal). Os resultados demonstraram que 88% dos municípios da mesorregião do Marajó estão classificados no nível de alerta, enquanto 12% em nível aceitável.  Evidenciando assim a fragilidade do arquipélago principalmente nos aspectos econômicos, sociais e ambientais, necessitando assim a formulação de políticas públicas integradas para alavancar o desenvolvimento da região de forma sustentável.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Caio Cezar Ferreira de Souza, Universidade da Amazônia (UNAMA)

Engenheiro Ambiental, Mestre em Agronomia, Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano pela Universidade da Amazônia (PPDMU-UNAMA)

Marcos Antônio Souza dos Santos, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Ciência Animal, Professor do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia (PGAGRO-UFRA)

Fabrício Khoury Rebello, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

Economista, Doutor em Ciências Agrárias, Professor do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia (PGAGRO-UFRA)

Maria Lúcia Bahia Lopes, Universidade da Amazônia (UNAMA)

Economista; Doutora em Economia Aplicada, Professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano da Universidade da Amazônia (PPDMU-UNAMA)

Cyntia Meireles Martins, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

Engenheira Agrônoma; Doutora em Ciências Agrárias, Professora do Instituto Socioambiental e dos Recursos Hídricos da Universidade Federal Rural da Amazônia (ISARH-UFRA)

Referências

Profissionais são resgatados em situação análoga ao trabalho escravo. (2018). Agência Brasil. Recuperado em 12 dezembro, 2018, de http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-12/profissionais-sao-resgatados-em-situacao-analoga-ao-trabalho-escravo.

Atlas do desenvolvimento humano no Brasil (2013). Perfil Município. Recuperado em 29 outubro, 2018, de http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/ranking/.

Barbosa, M. J. D. S., Cruz, W. C., Souza, E. D., & Félix, O. D. L. (2012). Relatório analítico do território do Marajó. Belém: UFPA.

Borlachenco, N. G. C., & Gonçalves, A. B. (2017). Expansão agrícola: Elaboração de indicadores de sustentabilidade nas cadeias produtivas de Mato Grosso do Sul. Interações, 18(1), 119-128.

Corradi, A., Santana, A. C., & Luíndia, L. A. (2017). Turismo rural das fazendas de pecuária nos municípios de Soure e Salvaterra–Ilha do Marajó–PA. Revista Movendo Ideias, 15(1), 84-90.

Costa, M. R. T. R; Homma, A. K. O.; Rebello, F. K.; Souza Filho, A. P.S.; Fernandes, G. L. C. & Baleixe, W. (2017). Atividade agropecuária no estado do Pará. Belém: Embrapa Amazônia Oriental. Recuperado em 26 outubro, 2018, de https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1073940/atividade-agropecuaria-no-estado-do-para.

Crispim, D. L., Rodrigues, R. S. S., de Abreu Vieira, A. S., de Oliveira Silveira, R. N. P., & Fernandes, L. L. (2016). Espacialização da cobertura do serviço de saneamento básico e do índice de desenvolvimento humano dos municípios do Marajó, Pará. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 11(4), 112-122.

Cunha, J. (2017). Infância vendida. Folha de São Paulo. Recuperado em 15 dezembro, 2018, de https://documentacao.socioambiental.org/noticias/anexo_noticia/41143_20170525_100951.PDF.

de Moraes Rego, N. A., Rocha, T. A. L. C. G., & Reis, L. M. M. (2017). Avaliação da sustentabilidade do município de Ipanguaçu-RN sob a ótica do Índice de Desenvolvimento Sustentável Municipal (IDSM). Colóquio, 14(2), 31-47.

de Souza, A. L. (2014). Evolução do sistema agrário do Marajó: uma perspectiva sócio-histórica. Terceira margem amazônia, 1(3-4), 39-65.

Duarte, A. (2016). Nas cidades com 10 piores IDHs, corrupção e descaso. O Globo. Recuperado em 02 novembro, 2018, de http://www.oglobo.globo.com.

FAPESPA. (2015). Diagnóstico socioeconômico e ambiental da região de integração do Marajó. Recuperado em 31 outubro, 2018, de http://www.fapespa.pa.gov.br/.

Gallopin, G. C. (1996). Environmental and sustainability indicators and the concept of situational indicators. A systems approach. Environmental modeling & assessment, 1(3), 101-117.

IBGE. (2014). Pesquisa de Informações Básicas Municipais. Perfil dos Municípios Brasileiros. Recuperado em 20 novembro, 2018, de https://munic.ibge.gov.br/.

IBGE. (2017). SIDRA. Base de Dados. Recuperado em 12 dezembro, 2018, de https://sidra.ibge.gov.br/.

IBGE. (2018). Cidades. Base de Dados. Recuperado em 26 outubro, 2018, de https://www.cidades.ibge.gov.br/.

Lopes, A. F. A., & Guerra, M. E. A. (2016). Uma análise dos Instrumentos Metodológicos que utilizam Indicadores e Índices para avaliar a Sustentabilidade em Ambientes Urbanos. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 4(28), 01-14.

Martins, F., & Cândido, G. A. (2012). Índices de desenvolvimento sustentável para localidades: uma proposta metodológica de construção e análise. Environmental & Social Management Journal/Revista de Gestão Social e Ambiental, 6(1), 03-19.

Quintela, P. D. A., de Toledo, P. M., & Vieira, I. C. G. (2018). Desenvolvimento sustentável do Marajó, Pará: uma visão a partir do Barômetro da Sustentabilidade. Novos Cadernos NAEA, 21(1), 199-213.

Ramirez, D. A. G. (2017). Avaliação de sustentabilidade no município Ribero, estado Sucre na Venezuela. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.

Roboredo, D., Bergamasco, S. M. P. P., Ara, A., Gervázio, W., & Domingues, T. R. (2018). Clusterização de sistemas de manejos e a construção de indicadores de sustentabilidade utilizando a metodologia mesmis no território portal da amazonia. Raega - O Espaço Geográfico em Análise, 43, 23-42.

Schneider, E. (2000). Gestão ambiental municipal: preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Centro Universitário UNIVATES. Recuperado em 01 novembro, 2018, de http://nute.ufsc.br/bibliotecas/upload/3_gesto_ambiental_municipal.pdf.

Silva, A. C., de Souza Andrade, J. A., Machado, R. Q., & Audino, V. (2017). Proposta de indicadores de sustentabilidade para o município de Frutal - Minas Gerais. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 6(2), 272-285.

Tavares, P. A., dos Santos, R. J. S., Santos, Y. R., & Beltrão, N. E. S. (2017). Desenvolvimento Territorial Sustentável: Uma Análise das Políticas Públicas Planejadas para os Municípios do Arquipélago do Marajó (PA). Contribuciones a las Ciencias Sociales, 35, 1-18.

United Nations. Dept. for Policy Coordination, & Sustainable Development. (1996). Indicators of sustainable development: Framework and methodologies. United Nations.

Van Bellen, H. M. (2006). Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de Janeiro: FGV Editora.

Downloads

Publicado

06/08/2021

Como Citar

Souza, C. C. F. de, Santos, M. A. S. dos, Rebello, F. K., Lopes, M. L. B., & Martins, C. M. (2021). SUSTENTABILIDADE NO ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ: UMA AVALIAÇÃO A PARTIR DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA MUNICÍPIOS (IDSM). HOLOS, 3, 1–14. https://doi.org/10.15628/holos.2020.8146

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.