ALTA EFICÁCIA DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE EVOLUÇÃO POR SELEÇÃO NATURAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2022.10018

Palavras-chave:

Alternativa Didática, Batalha dos Bicos, Evolução, Inovação, Mecanismo Evolutivo.

Resumo

Identificar alternativas didáticas que motivem os alunos a participarem de atividades de ensino e que promovam uma aprendizagem significativa é um dos maiores desafios dos docentes. Nesse sentido, nós avaliamos a eficácia de uma estratégia didática baseada em simulação para ensinar evolução biológica (EB) por seleção natural (SN) na educação superior. Para tanto, nós coletamos dados a partir de um questionário composto por cinco questões aplicado em setembro de 2017 durante uma oficina ofertada para 17 estudantes de biologia. Houve aprimoramentos na compreensão sobre EB e SN após a oficina. Antes dela, mais de 41% dos participantes acertaram 1 ou 2 questões e cerca de 58% acertaram 3 ou 4 questões. Após sua execução, contudo, o total de participantes que acertaram 4 ou 5 questões ultrapassou os 88%. Esses dados sugerem que a simulação promoveu aprendizado significativo sobre EB e SN. Por isso, nós recomendamos o seu uso no contexto educacional para aprimorar o ensino científico brasileiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alisson Campos de Souza Araújo, Instituto Federal de Brasília (Campus Planaltina)

Licenciado em Biologia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (Campus Planaltina).

Francisco Roque, Instituto Federal de Brasília (Campus Recanto das Emas)

Professor de Educação Básica, Técnica e Tecnológica (D-302) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (Campus Recanto das Emas). É formado em ciências biológicas bacharelado/licenciatura) pela Universidade de Brasília, onde fez mestrado em ecologia e doutorado em Biologia Animal.

Referências

ALTERS, B. J & NELSON, C. E. (2002). Perspective: teaching evolution in higher education. Evolution, 56(10), 1891–1901. doi: 10.1111/j.0014-3820.2002.tb00115.x.

BISHOP, B. A. & ANDERSON, C. W. (1990). Student conceptions of natural selection and its role in evolution. Journal of Research in Science Teaching, 27(5), 415–427. doi: 10.1002/tea.3660270503.

DAMIS. O. T. (2010). Arquitetura da aula: um espaço de relações. In: DALBEN. S. I. L. F. et al. (org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho. Belo Horizonte: Autêntica, 818p.

ETEROVIC, A. & SANTOS, C. M. D. (2013). Teaching the role of mutation in evolution by means of a board game. Evolution: Education and Outreach, 6:22. doi:10.1186/1936-6434-6-22.

FIFIELD, S. & FALL, B. (1992). A hands?on simulation of natural selection in an imaginary organism, Platysoma apoda. The American Biology Teacher, 54(4), 230–235. doi: 10.2307/4449461.

GREGORY, T. R. (2009). Understanding natural selection: essential concepts and common misconceptions. Evolution: Education and Outreach, 2(2), 156–175. doi: 10.1007/s12052-009-0128-1.

HAMMER, Ø., HARPER, D.A.T. & RYAN, P.D. (2001). PAST: Paleontological Statistics Software Package for Education and Data Analysis. Palaeo Electronica, 4(1), 1–9.

HILDEBRAND, T. J., GOVEDICH, F. R. & BAIN, B. A. (2014). Hands?on laboratory simulation of evolution: an investigation of mutation, natural selection, & speciation. The American Biology Teacher, 76(2), 132–136. doi: 10.1525/abt.2014.76.2.11.

JANULAW, A. & SCOTCHMOOR, J. (2003). Clipbirds. In: Understanding Evolution, UCMP, Berkeley, CA 2003. Disponível em http://www.ucmp.berkeley.edu/education/lessons/clipbirds/. Acesso em 15.09.2018.

MARTINS, J. S. (2002). O Trabalho com projetos de pesquisa: do ensino fundamental ao ensino médio. Campinas: Papirus.

MARTINS, C. M. C. & BRAGA, S. A. M. (2002). As explicações dos estudantes sobre o processo de adaptação dos seres vivos. In: ENCONTRO PERSPECTIVAS DO ENSINO DE BIOLOGIA, 8, 2002, São Paulo. Anais eletrônicos. São Paulo: USP.

MEYER, D. & EL-HANI, C. N. (2005). Evolução: o sentido da biologia. São Paulo, UNESP.

MORAIS, M. B. & ANDRADE, M. H. P. (2010). Ciências: Ensinar e Aprender. 1ª ed. Belo Horizonte: Dimensão.

NEHM, R. H. & REILLY, L. (2007). Biology majors’ knowledge and misconceptions of natural selection. Bioscience, 57(3), 263–272. doi: 10.1641/B570311.

NEHM, R. H. & SCHONFELD, I. S. (2007). Does increasing biology teacher knowledge of evolution and the nature of science lead to greater preference for the teaching of evolution in schools? Journal of Science Teacher Education, 18(5), 699–723. doi: 10.1007/s10972-007-9062-7.

NEHM, R. H. & SCHONFELD, I. S. (2008). Measuring knowledge of natural selection: a comparison of the CINS, an open?response instrument, and an oral interview. Journal of Research in Science Teaching, 45(10), 1131–1160. doi: 10.1002/tea.20251.

NELSON, C. E. (2008). Teaching evolution (and all of biology) more effectively: strategies for engagement, critical reasoning, and confronting misconceptions. Integrative and Comparative Biology, 48(2), 213–225. doi: 10.1093/icb/icn027.

PAZZA, R., PENTEADO, P. R. & KAVALCO, K. F. (2010). Misconceptions about evolution in brazilian freshmen students. Evolution: Education and Outreach, 3(1), 107–113. doi: 10.1007/s12052-009-0187-3.

PEREIRA, H. M. R. & EL-HANI, C. N. (2011). A dinâmica discursiva no contexto do ensino da evolução biológica. In: VIII ENPEC. 2011, Campinas. Anais eletrônicos. Rio de Janeiro: ABRAPEC.

POPE, D. S., ROUNDS, C. M. & CLARKE?MIDURA, J. (2017). Testing the effectiveness of two natural selection simulations in the context of a large?enrollment undergraduate laboratory class. Evolution: Education and Outreach, 10(3), 1–16. doi: 10.1186/s12052-017-0067-1.

PRICE, R. M. (2010). Performing evolution: role-play simulations. Evolution: Education and Outreach, 4: 300. doi: 10.1007/s12052-010-0300-7.

REIS, V. P. G. S., CARNEIRO, M. C. L., AMARANTE, A. L. A. P. C., ALMEIDA, M. C., SEPÚLVEDA, C. A. S. & EL-HANI, C. N. (2013). O jogo dos clipsitacídeos: uma simulação do processo de seleção natural como estratégia didática para o ensino de evolução. Ciência em Tela, 6(2), 1–18.

RUTTEN, N., VAN JOOLINGEN, W. R. & VAN DER VEEN, J. T. (2012). The learning effects of computer simulations in science education. Computers & Education, 58(1), 136–153. doi: 10.1016/j.compedu.2011.07.017.

SADLER, T. D. (2005). Evolutionary theory as a guide to socioscientific decision-making. Journal of Biological Education, 39(2), 68–72. doi: 10.1080/00219266.2005.9655964.

SICKEL, A. & FRIEDRICHSEN, P. (2013). Examining the evolution education literature with a focus on teachers: major findings, goals for teacher preparation, and directions for future research. Evolution, Education and Outreach 6: 23. doi: 10.1186/1936-6434-6-23.

SIEGEL, M. A., MLYNARCZYK?EVANS, S., BRENNER, T. J. & NIELSEN, K. M. (2005). A natural selection: partnering teachers and scientists in the laboratory creates a dynamic learning community. The Science Teacher, 72(7), 42–45.

SILVA, M. G. B., SILVA, R. M. L. & TEIXEIRA, P. M. M. (2011). Um estudo sobre a evolução biológica num curso de formação de professores de Biologia. In: VIII ENPEC. 2011, Campinas. Anais eletrônicos. Rio de Janeiro: ABRAPEC.

TIDON, R. & LEWONTIN, R. C. (2004). Teaching evolutionary biology. Genetics and Molecular Biology, 27(1), 124–131. doi: 10.1590/S1415-47572004000100021.

VARGENS, M. M. F. & EL-HANI, C. N. (2011). Análise dos efeitos do jogo clipsitacídeos (clipbirds) sobre a aprendizagem de estudantes do ensino médio acerca da evolução. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 11(1), 143–168.

Downloads

Publicado

28/12/2022

Como Citar

Araújo, A. C. de S., & Roque, F. (2022). ALTA EFICÁCIA DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE EVOLUÇÃO POR SELEÇÃO NATURAL. HOLOS, 6. https://doi.org/10.15628/holos.2022.10018

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.