ANÁLISE DOS INFOGRÁFICOS SOBRE COLORAÇÃO DE GRAM

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2020.9382

Palavras-chave:

Infografia, Microbiologia, Coloração de Gram, Ensino superior.

Resumo

O uso de imagens pode contribuir significativamente na compreensão de conteúdos científicos. Assim, o objetivo do trabalho foi analisar as imagens a respeito da técnica de coloração de Gram contidos nos livros indicados na ementa da disciplina de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília. Para isso, foi analisado os infográficos sobre coloração de Gram nos livros didáticos citados na ementa da disciplina de Microbiologia, por meio de parâmetros bibliográficos. Os resultados mostraram que os infográficos analisados dos livros didáticos contêm falhas ou informações incompletas que podem dificultar a compreensão por parte do leitor sobre o conteúdo. Entre os principais problemas encontrados, a ausência de vínculo entre os elementos da imagem e a má caracterização destes elementos se destacam por dificultarem uma leitura fluida do infográfico e a compreensão dos conceitos abordados na imagem, por parte do leitor.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Pedro Henrique Oliveira Ribeiro, Universidade de Brasília

Graduação em Ciências Biológicas

Referências

Ainsworth, S. (1999). The functions of multiple representations. Computers & education, 33(2-3), 131-152.

Alcamo, I. E., & Elson, L. M. (2004). Microbiologia: um livro para colorir. Roca.

Antunes, C. H., Pileggi, M., & Pazda, A. K. (2012). Por que a visão científica da Microbiologia não tem o mesmo foco na percepção da Microbiologia no ensino médio. SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 3.

Ardac, D., & Akaygun, S. (2004). Effectiveness of multimedia?based instruction that emphasizes molecular representations on students' understanding of chemical change. Journal of research in science teaching, 41(4), 317-337.

Aversi-Ferreira, T. A., Monteiro, C. A., Maia, F. A., Guimarães, A. P. R. C., & Cruz, M. R. (2008). Estudo de neurofisiologia associado com modelos tridimensionais construídos durante o aprendizado. Bioscience Journal, 24(1).

Bosi, A. D. P. (2007). A precarização do trabalho docente nas instituições de ensino superior do Brasil nesses últimos 25 anos. Educação & Sociedade, 28(101), 1503-1523.

Britton, B. K., Woodward, A., Binkley, M., & Binkley, M. R. (Eds.). (1993). Learning from textbooks: Theory and practice. Psychology Press.

Bruzzo, C. (2004). Biologia: educação e imagens. Educação & sociedade, 25(89), 1359-1378.

Camargo, F. P., Da Silva, A. F. G., & Dos Santos, A. C. A. (2018). A microbiologia no caderno do aluno e em livros didáticos: análise documental. Revista Iberoamericana de Educación, 78(2), 41-58.

Carneiro, M. H. S., dos Santos, W. L. P., & de Souza Mól, G. (2005). Livro didático inovador e professores: uma tensão a ser vencida. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 7(2), 119-130.

Chittleborough, G., & Treagust, D. (2008). Correct interpretation of chemical diagrams requires transforming from one level of representation to another. Research in science education, 38(4), 463-482.

Gabel, D. (1999). Improving teaching and learning through chemistry education research: A look to the future. Journal of Chemical education, 76(4), 548.

Gilbert, J. K. (2009). Multiple representations in chemical education (Vol. 4). D. Treagust (Ed.). Dordrecht: Springer.

Gimeniz, S. R., & da Silva, M. R. (2010). A História da Ciência nos Livros Didáticos de Biologia do Ensino Médio: uma análise do conteúdo sobre o episódio da transformação bacteriana. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 3(2), 59-78.

Gkitzia, V., Salta, K., & Tzougraki, C. (2011). Development and application of suitable criteria for the evaluation of chemical representations in school textbooks. Chemistry Education Research and Practice, 12(1), 5-14.

Habraken, C. L. (1996). Perceptions of chemistry: Why is the common perception of chemistry, the most visual of sciences, so distorted?. Journal of Science Education and Technology, 5(3), 193-201.

Jacobucci, D. F. C., & Jacobucci, G. B. (2009). Abrindo o Tubo de Ensaio: o que sabemos sobre as pesquisas em Divulgação Científica e Ensino de Microbiologia no Brasil. JCOM, 8, 1-8.

LIMA, R. C. (2009). Análise da infografia jornalística. Rio de Janeiro: Dissertação (Mestrado em Design)–ESDI/UERJ.

Madigan, M. T., Martinko, J. M., Bender, K. S., Buckley, D. H., & Stahl, D. A. (2016). Microbiologia de Brock-14ª Edição. Artmed Editora.

Martins, C. B. (2000). O ensino superior brasileiro nos anos 90. São Paulo em perspectiva, 14(1), 41-60.

Nakhleh, M. B. (1993). Are our students conceptual thinkers or algorithmic problem solvers? Identifying conceptual students in general chemistry. Journal of Chemical Education, 70(1), 52.

Orlando, T. C., Lima, A. R., da Silva, A. M., Fuzissaki, C. N., Ramos, C. L., Machado, D., ... & Barbosa, V. C. (2009). Planejamento, montagem e aplicação de modelos didáticos para abordagem de Biologia Celular e Molecular no Ensino Médio por graduandos de Ciências Biológicas. Revista de Ensino de Bioquímica, 7(1), 1-17.

Pintó, R., & Ametller, J. (2002). Students' difficulties in reading images. Comparing results from four national research groups. International Journal of Science Education, 24(3), 333-341.

Postigo, Y., & López-Manjón, A. (2019). Images in biology: are instructional criteria used in textbook image design?. International Journal of Science Education, 41(2), 210-229.

Richter, L., Lopes, G. D. N., & Freitas, D. S. (2006). Currículo, Formação de professores e uso de imagens no ensino. SEMINÁRIO NACIONAL DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO, 2.

Rinaldi, M. (2007). O uso da infografia no jornalismo científico brasileiro–estudo da revista Superinteressante. In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO DA REGIÃO SUL (Vol. 8, pp. 1-10).

Sampaio, H. (2000). Ensino superior no Brasil: o setor privado. Cadernos de Pesquisa, (111), 213-213.

Smith, K. J., & Metz, P. A. (1996). Evaluating student understanding of solution chemistry through microscopic representations. Journal of Chemical Education, 73(3), 233.

Srinivasan, A. R., & Olson, W. K. (1989). Viewing stereo drawings. Journal of Chemical Education, 66(8), 664.

Tortora, G. J., Case, C. L., & Funke, B. R. (2016). Microbiologia-12ª Edição. Artmed Editora.

Tsaparlis, G. (2009). Learning at the macro level: The role of practical work. In Multiple representations in chemical education (pp. 109-136). Springer, Dordrecht.

Tuckey, H., Selvaratnam, M., & Bradley, J. (1991). Identification and rectification of student difficulties concerning three-dimensional structures, rotation, and reflection. Journal of Chemical Education, 68(6), 460.

Woodward, A., Britton, B. K., & Binkley, M. (1993). Learning from textbooks: Theory and practice. L. Erlbaum Associates.

Wu, H. K., & Shah, P. (2004). Exploring visuospatial thinking in chemistry learning. Science education, 88(3), 465-492.

Publicado

06/08/2021

Como Citar

Ribeiro, P. H. O., & de Menezes, J. P. C. (2021). ANÁLISE DOS INFOGRÁFICOS SOBRE COLORAÇÃO DE GRAM. HOLOS, 4, 1–14. https://doi.org/10.15628/holos.2020.9382

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.