ATIVIDADE DOCENTE EM CONTEXTO INCLUSIVO: UM OLHAR SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2017.3461

Palavras-chave:

Prática docente inclusiva, formação de professores, educação matemática

Resumo

O presente estudo objetivou investigar a atividade docente no contexto das especificidades educacionais, considerando a proposta da educação especial na perspectiva inclusiva; especificamente, o processo de ensino-aprendizagem de matemática, realizado em salas de aula comum. Considerando a abordagem qualitativa e dando voz ao professor, adentra-se ao espaço escolar por meio de políticas voltadas à educação para as pessoas com necessidades educacionais especiais, como também, consideram-se as ações realizadas pela prática docente. As análises possibilitam afirmar que a educação inclusiva se efetivou, principalmente, pelo acesso dos alunos com necessidades especiais ao ambiente escolar, porém, considerando o processo de ensino-aprendizagem de matemática suas ações mostram-se insuficientes; tanto no âmbito da educação básica quanto no ensino superior. Realidade que requer políticas que oportunizem a articulação entre os profissionais de ensino, os espaços pedagógicos e a sociedade, e, diferentemente de um processo excludente, que acentua e condena o erro, propicie o contexto no qual a atividade docente possa avançar em possibilidades, oportunizando, a todos, o direito de pertencimento a comunidade escolar e a sociedade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carmem Lucia Artioli Rolim, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutora em educação pela Universidade Metodista de Piracicaba – Brasil. Professora Adjunta da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Docente do curso de Pedagogia de Palmas e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE-UFT). 

Simone Maria Alves Lima, Prefeitura Municipal de Palmas -Secretaria de Educação.

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Tocantins. Especialista em Orientação e Supervisão Educacional, Gestão Escolar e Atendimento Educacional Especializado. Licenciada em Pedagogia.

Rosilene Lagares, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutora em educação pela Universidade Federal de Goiás – Brasil. Professora Adjunta da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Docente do curso de Pedagogia de Palmas e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE-UFT). 

Referências

Bogdan, R., Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.

Brasil. (1961). Lei nº 4.024 de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Diário Oficial [da República Federativa do Brasil].

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara.

Brasil. (1996). Lei 9.394 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Diário Oficial [da República Federativa do Brasil].

Brasil. (2013). Relatório Final: 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Brasília: SDH/PR – SNPD – Conade.

Bruno, M. M. G. (2006). Educação infantil: saberes e práticas da inclusão. Brasília: MEC- Secretaria de Educação Especial.

Cabral Filho, A. V., Ferreira, G. (2013). Movimentos Sociais e o Protecionismo das Pessoas com deficiência. SER Social, 15(32), 93-116.

Costa, H. (2013). Desafios da inclusão na visão histórico-cultural: uma pesquisa participante. Entrevista Oral [7 nov. 2013]. Palmas. Entrevista concedida a Simone Maria Alves de Lima.

Crochik, J. A. et al. (2006). Preconceitos e atitudes em relação à educação inclusiva. Psicologia Argumento, 24(46), 55-70.

Góes, M. C. R. (2000). A abordagem microgenética na matriz histórico-cultural: uma perspectiva para o estudo da constituição da subjetividade. Cadernos Cedes, 20(50), 9-25.

Góes, M. C. R. (2004). Desafios da inclusão de alunos especiais: a escolarização do aprendiz e sua constituição como pessoa. In: Góes, M. C. R.; Laplane, A.L. F. (Org). Políticas e práticas de educação inclusiva (pp. 69-92). Campinas: Autores Associados.

Januzzi, G. M. (2006). A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao inicio do século XXI. Campinas, SP: Autores Associados.

Lanna Júnior, M. C. M. (2010). História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos.

Leontiev, A. (1978). Actividade, Consciência e Personalidade. Tradução de Martin, M. S. C. Recuperado em 5 outubro, 2013, de http://www.livrosgratis.com.br/arquivos_livros/ ma000004.pdf

Lima, S. M. A. (2014). Desafios da inclusão na visão histórico cultural: uma pesquisa participante. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Tocantins, Palmas, TO, Brasil.

Martins, P. (2013). Desafios da inclusão na visão histórico-cultural: uma pesquisa participante. Entrevista Oral [26 nov. 2013]. Palmas. Entrevista concedida a Simone Maria Alves de Lima.

Neves, A. (2013). Desafios da inclusão na visão histórico-cultural: uma pesquisa participante. Entrevista Oral [13 nov. 2013]. Palmas. Entrevista concedida a Simone Maria Alves de Lima.

Pilatti, F. et al. (2012). Olhares para a educação inclusiva. Joaçaba. Recuperado em 23 agosto, 2013, de http://editora.unoesc.edu.br/index.php/achs/article/viewFile/2137/pdf

Pires, H. (2013). Desafios da inclusão na visão histórico-cultural: uma pesquisa participante. Entrevista Oral [10 dez. 2013]. Palmas. Entrevista concedida a Simone Maria Alves de Lima.

Rolim, C. L. (2014). Cursos de pedagogia: desafios e perspectivas para o ensino de matemática. Unemat, 21(1), 83-98.

Triviños, A. N. S. (1990). A pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

Vygotsky, L. S. (1997). Fundamentos de defectologia. Obras escogidas: Vol. 5. Madrid: Visor.

Downloads

Publicado

29/08/2017

Como Citar

Rolim, C. L. A., Lima, S. M. A., & Lagares, R. (2017). ATIVIDADE DOCENTE EM CONTEXTO INCLUSIVO: UM OLHAR SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA. HOLOS, 2, 229–238. https://doi.org/10.15628/holos.2017.3461

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

<< < 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.