EDUCAÇÃO E SOCIEDADE: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO ACERCA DOS MEANDROS DA VIOLÊNCIA JUVENIL

Autores

  • Adriana Aparecida Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2015.3197

Palavras-chave:

Educação, Violência, Juventude, Socialização, Práticas violentas

Resumo

A proposição básica deste artigo é apresentar um estudo exploratório acerca de violência e sociedade com ênfase em estudos sobre violência juvenil. Objetiva-se, assim, compreender o fenômeno da violência de forma situada nos espaços nos quais os jovens se inserem no Brasil, visando detectar os prolegômenos que incidem sobre as práticas de violência: sofrida e cometida por jovens. Assim, apreende-se a problemática que envolve a violência em suas diversas modalidades e dimensões, inserida no contexto histórico das sociedades do Século XXI, por meio de estudos em autores que discutem sobre o tema no cenário mundial e brasileiro; bem como apresentando dados disponibilizados em domínio público sobre violência e sociedade no Brasil. Considera-se que, a violência vivenciada pelos jovens tem consequências e repercussões em suas vidas e na sociedade. Desse modo, requer compreendê-la como prática social aética, como um impedimento de fato; uma ação contrária a qualquer processo socializador.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriana Aparecida Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutora em Ciências Sociais, no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da UFRN em 2013. Mestre em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da UFRN (2009). Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005). Tem experiência em pesquisa na área de Direitos Humanos e Violência, com ênfase em Ciência Política, Antropologia e Sociologia e é professora convidada da Universidade Estadual Vale do Acaraú, no curso de Pedagogia, desde 2008.

Referências

ABRAMOVAY, Miriam. Violência nas escolas. Abramovay, M. etall. Brasília: UNESCO, Coordenação DST/AIDS do Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, CNPq, Instituto Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford, CONSED, UNDIME, 2002.

ABRAMOVAY, Miriam; FEFFERMANN, Marisa. Juventude e sociabilidade vivendo uma cultura de violência. Disponível em: file:///C:/Users/usuario/Downloads/Juventude%20e%20sociabilidade,%20vivendo%20uma%20cultura%20de%20viol%C3%AAncia%20-%20artigo%20revista-%20miriam%20e%20marisa1.pdf. Acesso em outubro de 2014.

ADORNO, S. Violência e educação. Trabalho apresentado no 5º Simpósio Municipal de Educação, mimeo, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, 1988.

AGUDELO, S. F. La Violência: um problema de salud pública que se agrava em laregión. BoletinEpideniologico de la OPS, 1990.

ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Tradução de André Duarte. Rio de Janeiro: Relume-Damara, 1994.

BAUMAN, L. J.; FRIEDMAN, S.B. Corporal punishment. In: Pediatric clinics of north America. v. 45, n 2, 1998.

BLOCH, Ernest. O princípio esperança. 1. ed. Rio de Janeiro, EDUERJ: Contraponto; 2005, v.1.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude.A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1992.

CHAUÍ, M. Participando do debate sobre mulher e violência. In_. CARDOSO, R. (Org.) Perspectivas antropológicas da mulher: sobre mulher e violência. Rio de Janeiro: Zahar, v. 4. p. 25-62, 1997.

______. Cultura e Democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2006.

DESLANDES, S. F. Atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica. Análise de um serviço. Cadernos de Saúde Pública, 1994, 10: 177-187.

EVANGELISTA, Dalmo de Oliveira. Sem eira, nem beira: adolescentes em conflito com a lei e as políticas públicas de atendimento. Revista Inter-legere; ano 1; nº1; Jan/jul, 2007.

FERREIRA, Ruth Vasconcellos Lopes. A cultura da violência em Alagoas: Um estudo em Representação Social. Tese de Doutorado. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pós-graduação em Sociologia, 2002.

FALLUH, Santiago. O levantamento de informações sobre direitos violados de crianças e adolescentes no Sistema de Informações para Infância e Adolescência (SIPIA – módulo I): conteúdo e metodologia. Texto para discussão n. 1012 – IPEA, Brasília, março de 2004.

KAUFMAN, Michael. The construction of masculinity and the triado f men’s violence.In_.Gender violence: interdisciplinary perspectives. (Org.) Laura L. O’toole, Jessica R. Schiffman. New York: New York Universitypress, 1997.

MALDONADO, Daniela P. A.; WILLIAMS, Lúcia C. de A. O comportamento agressivo de crianças do sexo masculino na escola e sua relação com a violência doméstica. Psicologia e Estudos. v. 10, n. 03, Maringá, set/dez, 2005.

MINAYO, M. C. S. & ASSIS, S. G. Violência e saúde na infância e adolescência: uma agenda de investigação estratégica. Saúde em Debate, 39: 58-63, 1993.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Conhecimento prudente para uma vidadecente: Um discurso sobre a ciência revisitado. São Paulo, Cortez; 2004.

SOUZA, Adriana A. de. As vivências da violência intrafamiliar: Osimbolismo dos desenhos infantis. Tese. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, Natal, 2013, 189 f.

TAKEUTI, Norma Missae. No outro lado do espelho: a fratura social e as pulsões juvenis. Rio de janeiro: RelumeDumará; Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2002.

WAISELFISZ, JulioJacobo. Mapa da violência 2013 Mortes Matadas por Armas de Fogo. Centro Brasileiro de Estudos Latinos-Americanos/FRACSO, 2013. Disponível em: www. fracso.org.br. Acesso em: maio de 2014.

Downloads

Publicado

03/08/2015

Como Citar

Souza, A. A. (2015). EDUCAÇÃO E SOCIEDADE: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO ACERCA DOS MEANDROS DA VIOLÊNCIA JUVENIL. HOLOS, 4, 52–62. https://doi.org/10.15628/holos.2015.3197

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.