EPISTEMOLOGIA DA PRÁTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE: CONSIDERAÇÕES SOBRE A DIVERSIDADE DE SUAS PERSPECTIVAS E DE SUAS COORDENAÇÕES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2021.8034

Palavras-chave:

Epistemologia, Saber Docente, Formação de Professores.Epistemologia da prática, saber docente, formação de professores, profissionalização docente.

Resumo

Este artigo é um ensaio teórico que apresenta reflexões, ações e questionamentos que podem ser considerados na constituição de perspectivas epistemológicas para a formação docente partir da epistemologia da prática. Entende-se que a complexidade e a potencialidade de coordenação de conceitos oriundos de diferentes elucidações, bem como seus limites de aproximação, podem contribuir na constituição dessas perspectivas. Entre esses conceitos estão, por exemplo, os conceitos de professor reflexivo e investigativo, bem como de aprendizagem situada em contexto e igualmente de profissionalização docente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Raquel Oliveira, UNESP-PP/EDUCAÇÃO (330014129044 PG)

Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da USP. Professora do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia -FCT-UNESP.

Referências

ALTET, M. (2016). Profissionalização do ofício de professor e da formação em questão: explorar as contribuições da pesquisa para fortalecer e refundar a profissão. In: SPAZZINI, M. L. Profissão de Professor: cenários, tensões e perspectivas. São Paulo: Editora Unesp.

BAIRRAL, M. (2003). Natureza do conhecimento profissional do professor: contribuições teóricas para a pesquisa em educação matemática. In: Boletim GEPEM, Rio de Janeiro, (41), 11 – 33.

BRASIL.MEC.CNE/CP. Resolução nº 01 de 18 de Fevereiro de 2002. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/sesu/.

BRASIL.MEC.CNE/CP. Resolução nº 02 de 01 de Julho de 2015. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/sesu/.

BROWN, J; COLLINS, A. & DUGUID, P. (1989).Situated cognition and the culture of learning. In: Educational Researcher, 18 (1), 32 – 42. DOI: https://doi.org/10.3102/0013189X018001032

DEWEY, J. (1959). Como pensamos. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

ELLIOTT, J. (2003). Recolocando a pesquisa-ação em seu lugar original e próprio. In: GERALDI, C; FORENTINI, D & PEREIRA, E. M. (ORGS). Cartografias do trabalho docente. professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado de Letras.

ELLIOTT, J. (2000). What is action-research in schools? In: ELLIOTT, J. La investigación – acción en educación. Madrid: Morata.

GARCIA, C. M. (1999). Formação de professores para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora.

GARCIA BLANCO, M. M. (2000). A formação inicial de professores de matemática: fundamentos para a definição de um curriculum. In: FIORENTINI, D. (Org.). A formação de professores de matemática: estudos e contribuições teórico-metodológicas de Brasil, Espanha e Portugal. Unicamp: Brasil.

GARCIA BLANCO M. M.(2000a). El aprendizaje del estudiante para profesor de matemática desde la naturaleza situada de la cognición: implicaciones para la formación inicial de maestros. En: CORRAL, C.

& ZURBANO, E. (Eds). Propuestas metodológicas y de evaluación en la formación inicial de los profesores del área de didáctica de la matemática. España: Universidad de Oviedo.

GARCIA, M. & SANCHEZ, V. (2002). Una propuesta de formación de maestros desde la educación matemática: adoptando una perspectiva situada. En: CONTRERAS, L. C. & BLANCO, L. J. Aportaciones a la formación inicial de maestros en el área de matemáticas. Una mirada a la práctica docente. Universidad de Extremadura, Servicio de Publicaciones.

GÓMEZ-GRANELL, C. (1997). A aquisição da linguagem: símbolo e significado. In: TEBEROSKY, A. & TOLCHINSKI, L. (Orgs.). Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica, ortográfica, textual e matemática. São Paulo: Ática.

GROSSMAN, P.; WILSON, S. & SHULMAN, L. (1989). Teachers of substance: subject matter knowledge for teaching. In: REYNOLDS, M. Knowledge base for the beginning teacher. For the american association of colleges for teacher education. New York: Pergamon Press.

KONDER, L. (1992). O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Marx no século XXI. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

LAMPERT, M. (1990). When the problem is not the question and the solution is not the answer: mathematical knowing and teaching. In: American Educational Research Journal, 27 (1), 29 – 63. DOI: https://doi.org/10.3102/00028312027001029

LAMPERT, M. (1985). How do teachers manage to teach? Perspectives on problems in practice. In: Harvard Educational Review, 55 (2), 178 – 194. DOI: https://doi.org/10.17763/haer.55.2.56142234616x4352

LAVE, J.. & WENGER, E. (1991). Situated learning. Legitimate peripheral participation. Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511815355

MATOS, J. F. (2000). Aprendizagem e prática social. Contributos para a construção de ferramentas de análise da aprendizagem matemática escolar. In: PONTE, J. P. & SERRAZINA, L. (Orgs). Educação matemática em Portugal, Espanha e Itália. Actas da Escola de Verão – 1999. Seção de Educação Matemática da Sociedade Portuguesa de Ciências de Educação.

OLIVEIRA, R. & DI GIORGI, C. (2011). Princípios da cognição situada e as diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores. In: Educação, 34 (3), 360 – 368.

PEREIRA, J. D. (2002). A pesquisa dos educadores como estratégia para a construção de modelos críticos de formação docente. In: PEREIRA, J. & ZEICHNER, K. (Orgs). A pesquisa na formação e no trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica.

PEREZ GOMEZ, A. I. (2000). A função e formação do professor/a no ensino para a compreensão: diferentes perspectivas. In: GIMENO SACRISTAN, J & PEREZ GOMES, A. I. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: ArtMed Editora.

PIRES, C. M. C. (2009). Perspectivas construtivistas e organizações curriculares: um encontro com as formulações de Martin Simon. In: Educação Matemática Pesquisa, 11 (1), 145 – 166.

PUTNAM, R. & BORKO, H. (2000). What do new views of knowledge and thinking have to say about research on teacher learning? In: Educational Researcher, 29 (1), 4 – 15. DOI: https://doi.org/10.3102/0013189X029001004

ROGOFF, B. (1984). Introduction: Thinking and Learning in Social Context. In: ROGOFF, B. & LAVE, J. Everyday cognition. Its development in social context. Cambridge, Massachusetts and London: Harvard University Press.

SANTAELLA, C. M. (1998). Formación para la profesión docente. Grupo Force y Grupo Editorial Universitario.

SANTALÓ, L. (1996). Matemática para não-matemáticos. In: SAIZ, I.; PARRA, C. (Orgs.). Didática da matemática. Reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas.

SIMON, M. (1995). Reconstructing mathematics pedagogy from a constructivist perspective. In: Journal for Research in Mathematics Education, 26 (2), 114 – 145. DOI: https://doi.org/10.5951/jresematheduc.26.2.0114

SCHÖN, D. (2000). Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

SCHÖN, D. (1997). Formar Professores como Profissionais Reflexivos. In: NÓVOA, A. Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote.

SCHÖN, D. (1983). The reflective practitioner – how professionals think in action. New York: Jossey Bass.

SHULMAN, L. (1987). Knowledge and teaching: foundations of the new reform. In: Harvard Educational Review, 57 (1), 1 – 22. DOI: https://doi.org/10.17763/haer.57.1.j463w79r56455411

SHULMAN, L. (1986). Those who understand: knowledge growth in teaching. In: Educational Researcher, 15 (2), 4 – 14. DOI: https://doi.org/10.3102/0013189X015002004

STENHOUSE, L. (1987). La investigación como base de la enseñanza. Selección de Textos por J. Rudduck y D. Hopkins. Madrid: Morata.

TARDIF, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes.

TELES. A. X. (1991). Introdução ao estudo de filosofia. São Paulo: Ática.

WILSON, S.; SHULMAN, L. & RICHERT, A. (1987). ‘150 different way’ of knowing: representations of knowledge in teaching. In: CALDERHEAD, J. (Ed.). Exploring Teachers’ Thinking. London: Cassel.

ZEICHNER, K. M. (1997). Novos Caminhos para o Practicum: Uma Perspectiva para os Anos 90. In: NÓVOA, A. (Org). Os Professores e a sua Formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote. Instituto de Inovação Educacional.

ZEICHNER, K. (1993). A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Lisboa: Educa.

Downloads

Publicado

30/09/2021

Como Citar

Oliveira, R. (2021). EPISTEMOLOGIA DA PRÁTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE: CONSIDERAÇÕES SOBRE A DIVERSIDADE DE SUAS PERSPECTIVAS E DE SUAS COORDENAÇÕES. HOLOS, 5, 1–18. https://doi.org/10.15628/holos.2021.8034

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.