COLABORAÇÃO INTERORGANIZACIONAL E O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO REGIONAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2017.4562

Palavras-chave:

Relações interorganizacionais, Fator socioeconômico, Comunidades rurais, Comunidades indígenas.

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar como ocorrem as relações interorganizacionais e as contribuições para o desenvolvimento socioeconômico regional no noroeste do Estado de Mato Grosso - Brasil. Trata-se de um estudo de caso em que as técnicas para coleta de dados configuraram-se da seguinte forma: primeiro, um período de dois meses nos anos de 2015 e 2016 respectivamente para realizar observação e vivência nos processos de organização do trabalho em uma comunidade considerada vulnerável - neste caso, foi observado o desenvolvimento de projetos institucionais colaborativos; após, a aplicação de entrevistas semiestruturadas, anteriormente avaliadas por especialistas, para representantes de nove organizações que representam os elos mais citados no período de observação; e finalmente, a pesquisa documental. Os resultados apontam que as relações interorganizacionais proporcionaram melhorias nas condições socioeconômicas da região. Contudo, percebe-se que há momentos de contradição entre o que se propõe a fazer em benefício das comunidades locais e as ações provenientes de políticas públicas disponíveis. Além disso, verificou-se a necessidade de realizar reflexões sobre a temporalidade e as interrupções de atividades colaborativas em contextos sociais de vulnerabilidade social.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Ana Maria de Lima, UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso

Atua no curso de Administração, área das Ciencias Sociais Aplicadas. Interesse em Relações Interorganizacionais (RI) e Teoria do Trabalho Institucional 

 

Salli Baggenstoss, UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso

Atua no curso de Administração, área das Ciencias Sociais Aplicadas. Interesse em Organizações e Campos Organizacionais, Responsabilidade Social e Ética.

José Jaconias da SILVA, UFMT

Atua no curso de Administração, área das Ciencias Sociais Aplicadas. Interesse em Custo de produção rural; Marketing 

Anderson Gheller Froehlic, UNEMAT - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

Atua no curso de Administração, área das Ciencias Sociais Aplicadas. Interesse em administração; economia; cooperativismo; agricultura; meio ambiente

Referências

Araújo, S., Santos, M. K. V., Gama, J. R. V., Noce, R., Leão, S. (2013). Potencial do extrativismo da Castanha-do-Pará na geração de renda em comunidades da mesorregião Baixo Amazonas, Pará. Floresta e Ambiente, v. 20 (4), p. 500-509.

Balestrin, A., Verschoore, J. (2008). Redes de Cooperação Empresarial: Estratégias de Gestão na Nova Economia. Porto Alegre: Bookmamn.

Cropper, S., Ebers, M., Huxham, C., Ring, P. S. (2014). Introdução às Relações Interorganizacionais. In: CROPPER et al. Handbook de relações interorganizacionais da Oxford . Porto Alegre:Bookman, p. 3-20.

Dacin, T., Reid, D., Ring, P. (2014). Alianças e Joint Ventures: O papel da seleção de parceiros a parir de uma perspectiva de imersão. In: CROPPER et al. Handbook de relações interorganizacionais da Oxford . Porto Alegre: Bookman, p. 83-107.

Davies, A. L., White, R. M. (2012). Collaboration in natural resource governance: Reconciling stakeholder expectations in deer management in Scotland. Journal of Environmental Management, v. 112, p. 160-169.

Geddes, M. (2014). Relacionamentos interorganizacionais no desenvolvimento de parcerias locais e regionais. In: Cropper et al. Handbook de relações interorganizacionais da Oxford. Porto Alegre:Bookman, p. 183-207.

Gyapong, J. O., Selby, R. A., Anakwah, K. A. (2011) Challenges in linking health research to policy: a commentary on developing a multi-stakeholder response to orphans and vulnerable children in

Ghana. Health Research Policy and Systems, v. 9, (14), p. 1-6.

Gulati, R., Gargiulo, M. (1999). Where do interorganizational networks come from? American Journal of Sociology, Chicago, Illinois, v. 104, n. 5, p. 1439-1493.

Hardy, C., Lawrence, T., Phillipps, N. (2006). Swimming with Sharks: Creating Strategic Change through multi-sector collaboration. International Journal of Strategic Change Management., v.1, (1-2), p. 96-112.

Hibbert, P., Huxham, C. (2005). A Little about the mystery: process learning as collaboration evolves. European Management Review, v. 2, n.1, p. 59-69.

Huxham, C., Beech, N. (2003). Contrary Prescriptions: recognizing good practice tensions in management. Organization Studies, v. 24, n.1, p. 69-94.

IBGE Cidades. Censo 2010. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=510517&search=mato-grosso|juruena>. (2016). Acesso em: 29 de jan. 2016.

Jones, C., Lichtenstein, B. (2014) Projetos interorganizacionais temporários: Como as imersões temporais e sociais realçam a coordenação e gerenciam a incerteza. In: CROPPER et al. Handbook de relações interorganizacionais da Oxford. Porto Alegre: Bookman, p. 208-2029.

Lawrence, T., Phillips, N., Hardy, C. (1999). Watching whale watching. Journal of Applied Behavioral Science, v. 35 n. 4, p. 479-502.

Lin, F., R. Hsieh, P.S. (2014). Analyzing the sustainability of a newly developed service: An activity theory perspective. Technovation, v. 34, p. 113–125.

Mandell, M. P., (2008). Keast R. ( Voluntary and Community Sector Partnerships: Current Inter-Organizational Relations and Future Challenges. In: Cropper, S.; Ebers, M.; Huxham, C.; Ring, P. S. (Org).The Oxford Handbook of Inter-Organizatonal Relations. New York: Oxford Press, Cap. 7.

Martins, L., Gouveia E Silva, Z. P., Silveira, B. C. (2008). Produção e comercialização da Castanha do Brasil (Bertholletia Excelsa, H.B.K) no Estado do Acre- Brasil, 1998-2006. XLVI Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, Rio Branco-Acre.

Nolte, I. M, Martin, E. C., Boenigk, S. (2012). Cross-sectoral coordination of disaster relief. Public Management Review, v. 14 (6), p. 707-730.

Nunes, P. C., Rugnitz, M. T. (2011). Semeando esperança, colhendo bens e serviços ambientais: Resultados do projeto Poço de Carbono Juruena. 1º ed. Juruena, Brasil. Associação de Desenvolvimento Ruruak de Juruena (ADERJUR). Projeto Poço de Carbono.

Nunes, P. C., Rugnitz, M. T. (2015). Promovendo alternativas econômicas para a conservação das florestas e a valorização dos serviços ambientais indígenas e dos agricultores familiares: Resultados do projeto Poço de Carbono Juruena. 1º ed. Juruena, Brasil. Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena (ADERJUR). Projeto Poço de Carbono.

Rugnitz, M. T., Vivan, J., Nunes, P. (2011). Desenvolvimento Agroflorestal no Noroeste do Mato Grosso: Dez anos contribuindo para a conservação da biodiversidade regional. Resultados do componente agroflorestal do Projeto BRA/00/G3 – 1º edição – Brasília, Brasil. Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso SEMA/MT) e Centro Mundial Agroflorestal (ICRAF). Projeto Promoção da Conservação e Uso Sustentável nas Florestas de Fronteira do Noroeste de Mato Grosso (BRA/00/G31).

Downloads

Publicado

29/08/2017

Como Citar

Lima, A. M. de, Baggenstoss, S., SILVA, J. J. da, & Froehlic, A. G. (2017). COLABORAÇÃO INTERORGANIZACIONAL E O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO REGIONAL. HOLOS, 2, 239–259. https://doi.org/10.15628/holos.2017.4562

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.