DO PARADIGMA ASSISTENCIAL AO PARADIGMA DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA: A PERCEPÇAO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.15628/holos.2018.4384Palavras-chave:
Educação Infantil, Paradigma Assistencial, Paradigma do Desenvolvimento Integral da Criança, História Oral.Resumo
Este artigo deriva de uma dissertação de mestrado que dentre outros objetivos buscou conhecer a percepção de professoras sobre um período histórico de transição entre paradigmas educacionais. Pesquisa de caráter qualitativo foi realizada num município de médio porte de RS; tendo como instrumento de pesquisa a história oral e análise de conteúdo para tratamento dos dados colhidos em contexto de afirmação do compromisso com o desenvolvimento integral das crianças. Compreendemos, ao final do estudo que a presença das professoras no interior das creches impulsionou fortemente a transição entre o paradigma assistencial, um modelo construído historicamente nas instituições brasileiras e o paradigma de desenvolvimento integral das crianças. As professoras sentiram-se protagonistas de um tempo de mudanças. Além de cuidar, perceberam que outras dimensões acentuaram a complexidade da prática pedagógica na educação infantil como educar, brincar, interagir e associar.Downloads
Referências
Arruda, Marina, P. (2008) O Mediador de Emoções: (Re) significando a prática da mediação social. Pelotas: Livraria Mundial.
Andrade et all. (2018) EDUCAÇÃO PARA INTEIREZA E AMBIENTALIZAÇÃO CURRICULAR: DIÁLOGOS NECESSÁRIOS SOBRE MATRIZES CURRICULARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO. Revbea, São Paulo, V. 13, Nº 1: 240-261. disponivel em: http://www.sbecotur.org.br/revbea/index.php/revbea/article/view/5085/3401
Barbosa, I. G.; Magalhães, S. M. O. (2004) Método dialético: uma construção possível na pesquisa em educação da infância? Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, ano 4, n. 2, p. 47-58.
Bardin, L. (2011) Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
BrasiL, Congresso Nacional. Lei 9.394, de 17 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Ferreira, M. M (org.) (2000). História Oral: desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Fiocruz/Casa de Oswaldo Cruz/CPDOC, Fundação Getulio Vargas.
Heller, A. (2004) O Cotidiano e a História. São Paulo: Paz e Terra.
Kuhlmann, M. (2007) Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação.
Martinez, Cláudia M. S; Palhares, Marina S. (2007) A educação Infantil: uma questão para o debate. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart de; PALHARES, Marina Silveira. Educação Infantil Pós-LDB: rumos e desafios. 6.ed. Campinas: Autores Associados, p. 5-16.
Josso, M.C. (2004) Experiências de vida e formação. Trad. José Cláudio e Júlia Ferreira. São Paulo: Cortez.
Moita , M.C. (2007). Percursos de formação e de trans-formação. In: Nóvoa, António. Vidas de Professores. Portugal: Porto, p. 111-140.
Moraes, M. C. (2006). Torre, S. Pesquisando a partir do pensamento complexo: elementos para uma metodologia de desenvolvimento ecossistêmico. Revista Educação. PUCRS, no XXIX (1). Porto Alegre, p.145-172.
Morin E. (2003). Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituo Piaget.
______ (2005). Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Portelli, A. (2017) Um trabalho de relação: observações sobre a história oral. Revista Trilhas da História. Três Lagoas, v.7, nº13 jul-dez, p.182-195.
Santos, B.S. (2001) Dilemas do nosso tempo: globalização, multiculturalismo e conhecimento. Porto Alegre: UFRGS, Revista Educação & Realidade, V. 26, n. 1.
Werthein, J. (2000). A sociedade da informação e seus desafios. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 2, maio/ago. 2000. p. 71-77. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf Acesso em: 03/04/ 2017.
Wilber, K. (2006). Espiritualidade Integral – uma nova função para religião neste inicio de milênio. Trad. Cássia Nasser. 1. ed. São Paulo: Aleph.