PEDAGOGIA SOCIAL E JUVENTUDE EM EXCLUSÃO: COMPREENSÕES NECESSÁRIAS À FORMAÇÃO DE PROFESSORES
DOI:
https://doi.org/10.15628/holos.2015.3220Palavras-chave:
Pedagogia Social, Educação Social, Juventude, Práxis Docente EmancipadoraResumo
O texto aborda a problemática da atuação do professor na perspectiva da Pedagogia Social. Busca-se compreender o sentido da Pedagogia Social enquanto campo de reflexões de política de formação docente e de práxis que ampliem as possibilidades da prática educativa social necessária ao protagonismo juvenil. Dentre os procedimentos metodológicos que conduziram a construção textual destacamos revisão bibliográfica e pesquisa documental, bem como, um estudo de caso desenvolvido na ocasião da construção de nossa tese de Doutorado. O referido estudo de caso investigou sujeitos jovens em situação de vulnerabilidade social residentes em casas de passagens em Natal/RN e que contavam com o acolhimento e acompanhamento de educadores sociais. Como resultado as reflexões do texto revelaram que as políticas destinadas à Educação Social do jovem no Brasil, historicamente, vêm sendo dimensionadas por meio da luta dos Movimentos Sociais que reivindicam os direitos fundamentais dos excluídos; que a política voltada para a Educação Social apresenta como aspecto mais importante a relativa proteção social básica de crianças e jovens excluídos pela ótica do direito; que a política de educação social do excluído se aproxima da lógica da atenção sanitarista; que as fragilidades conceitual, metodológica, democrática e formativa necessárias às práxis dos Professores dificultam a operacionalidade de uma proposta educativa ancorada em um processo intencional possibilitador da educação emancipadora; porém, apesar das tensões, ressaltamos o valor da possibilidade da Pedagogia Social enquanto tentativa de se constituir em espaço legítimo de atuação do professor, que apesar dos obstáculos do cotidiano do trabalho e da formação, têm demonstrado sensibilidade e criatividade na mediação positiva de aprendizagens sobre consciência com a diversidade, consciência das injustiças e a possibilidade da transformação social.
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Referências
O texto aborda a problemática da atuação do professor na perspectiva da Pedagogia Social. Busca-se compreender o sentido da Pedagogia Social enquanto campo de reflexões de política de formação docente e de práxis que ampliem as possibilidades da prática educativa social necessária ao protagonismo juvenil. Dentre os procedimentos metodológicos que conduziram a construção textual destacamos revisão bibliográfica e pesquisa documental, bem como, um estudo de caso desenvolvido na ocasião da construção de nossa tese de Doutorado. O referido estudo de caso investigou sujeitos jovens em situação de vulnerabilidade social residentes em casas de passagens em Natal/RN e que contavam com o acolhimento e acompanhamento de educadores sociais. Como resultado as reflexões do texto revelaram que as políticas destinadas à Educação Social do jovem no Brasil, historicamente, vêm sendo dimensionadas por meio da luta dos Movimentos Sociais que reivindicam os direitos fundamentais dos excluídos; que a política voltada para a Educação Social apresenta como aspecto mais importante a relativa proteção social básica de crianças e jovens excluídos pela ótica do direito; que a política de educação social do excluído se aproxima da lógica da atenção sanitarista; que as fragilidades conceitual, metodológica, democrática e formativa necessárias às práxis dos Professores dificultam a operacionalidade de uma proposta educativa ancorada em um processo intencional possibilitador da educação emancipadora; porém, apesar das tensões, ressaltamos o valor da possibilidade da Pedagogia Social enquanto tentativa de se constituir em espaço legítimo de atuação do professor, que apesar dos obstáculos do cotidiano do trabalho e da formação, têm demonstrado sensibilidade e criatividade na mediação positiva de aprendizagens sobre consciência com a diversidade, consciência das injustiças e a possibilidade da transformação social.