BIOSSEGURANÇA NO ENSINO TÉCNICO: DE QUE MANEIRA OS ESTETICISTAS ASSOCIAM ESTE TEMA A PRÁTICA DE SUAS ATIVIDADES?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2020.10135

Palavras-chave:

Estética, Segurança Profissional, Percepção.

Resumo

O técnico em estética tem como atribuição atender e cuidar de seus pacientes, apesar desta categoria não apresentar formação médica fica claro a necessidade do mínimo de certificação para o desenvolvimento dos procedimentos Desta forma, a disciplina de biossegurança tem grande relevância na prática estetica, uma vez que, visa tratar ações que contribuem para a segurança dos indivíduos, tratando da construção humana coletiva, levando em consideração o conjunto de práticas sociais e culturais no exercicio da função. Sendo assim, este estudo teve como objetivo identificar como os discentes do curso técnico em Estética identificam os conceitos e as práticas de biossegurança na sua atuação profissional. O trabalho foi realizado em uma faculdade particular com uma turma egressa do curso técnico em estética. O estudo caracterizou-se como descritivo, dividido em duas etapas: a percepção prévia e formalização dos conceitos. A análise dos dados foi realizada com base na avaliação do discurso individual e coletivo, por meio de grupos focais. Foi observado que os discentes egressos possuem conceitos sobre a temática, contudo apresentam muitas lacunas entre as informações e após a formalização dos conceitos observou-se que ainda há uma necessidade de valorização da disciplina, uma vez que, os discentes apresentam ainda um conhecimento muito superficial da disciplina e de sua influência na prática estética.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gleydson Kleyton Moura Moura Nery, Instituto Nacional do Semiárido - INSA.

Biólogo, Especialista em Etnobiologia e Mestre em Ecologia e Conservação - Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Pesquisador do Núcleo de Recursos Hídricos - Instituto Nacional do Semiárido (INSA).

Janiele França Nery, Instituto Nacional do Semiárido

Bióloga, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB); Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Doutora em Ecologia de Ecossistemas Aquáticos, Universidade Estadual de Maringá (UEM). Pesquisador do Núcleo de Recursos Hídricos - Instituto Nacional do Semiárido (INSA).

Referências

ANVISA. (2009). Referência técnica para o funcionamento dos serviços de estética e embelezamento sem responsabilidade médica. Brasília-DF.

BARDIN, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições.

Cordão, F. A. (2002). A LDB e a nova educação profissional. Revista de Educação Profissional, 28 (1).

Costa, M.A.F. (2000). Qualidade em Biossegurança. Rio de Janeiro: Qualitymark.

Costa, N. (2007). Aspectos Ergonômicos, Posturais e o trabalhador da área de saúde. Semina: Ciências Biológicas e Saúde, 28(2), 109-118.

D’ANGELO, J. M. (2010). Estratégias de negócios para salões de beleza e spas; São Paulo: Cengage Learning.

França, S. R. D; Alencar, E. A.; Bacelar, S. A.; Rodrigues, L. N.; Nascimento, A. L. A.; Ferreira, P. R.; Carvalho, S. T. R. F. (2017). Percepção de clientes em relação às normas de biossegurança utilizadas nos centros de embelezamento e estética. Revista Ceuma Perspectivas, 30(2), 101-114.

FEBRAPE. Federação Brasileira de Profissionais Esteticistas. (2003) Código de Ética dos Esteticistas Brasileiros.

Garbaccio, J. L.; Oliveira, A. C. (2012). Biossegurança e risco ocupacional: revisão integrativa. Revista Eletrônica de Enfermagem, 14(3), 702 – 711.

Johnson, I. L.; Dwyer, J. J. M.; Rusen, I. D.; Shahin, R.; Yaffe, B. (2001). Survey of Infection Control Procedures at Manicure and Pedicure Establishments in North York. Can J Public Health, 92(2), 134-137.

Kirchner, R. M.; Loebens, L.; Scherer, M. E.; Ochôa, P. O.; Chaves, M. A.; Silinske, J.; Soares, A. R. (2013). Estratégias para a biossegurança e minimização dos riscos de agravos à saúde em laboratórios de um centro universitário. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 14(14), 2855- 2861.

Mattos, U. A. O.; Queiroz, A. R. (2002). Mapa de risco. In: Teixeira P, Valle S, (Eds.), Biossegurança. Uma abordagem multidisciplinar (p. 111-122). Rio de Janeiro: Fiocruz.

Mello, J. (2011). Biossegurança e Estética. Revista Científica INA, 3(3), p. 5 – 45.

Moraes, J. T.; Barbosa, F. I.; Costa, T. R. S.; Ferreira, A. F. (2012). Hepatite B: percepção dos riscos e adoção de medidas de biossegurança por manicures/pedicures de Itaúna-MG. Revista Enferm Cent O Min, 2(3), 347-357.

Motta-Roth, D.; Hendges, G. R. (2010). Produção textual na universidade. Revista Linguagem & Ensino, 16(1), 263-267.

Nicoletti, E. R.; Sepel, L. M. N. (2015). Organização inicial de uma Ilha Interdisciplinar de Racionalidade a partir de um tema específico da biologia. Ciência e Natura, 37(3), 808-820.

Oliveira, C. L. (2006). Significado e contribuições da afetividade, no contexto da Metodologia de Projetos, na Educação Básica. (Dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte-MG). Recuperado de: http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7B23B2621B-995B-4F97-B5C6-180A42FDBD14%7D_Projeto%20de%20Pesquisa%20de%20Mestrado%20%20Cacilda%20%20Vers%C3%A3o%20Final%206%20pdf.pdf

Oliveira, A. C. D. S.; Focaccia, R. (2010). Survey of hepatitis B and C infection control: procedures at manicure and pedicure facilities in São Paulo, Brazil. Braz J Infect Dis., 14(5), 502-507.

PIATTI, I. L. (2009). Ética na Estética: respeito ao cliente e sucesso para o profissional. Nova Vida Estética, 7, 41-43.

Sanders, M. S.; McCormick, E. J. (1993) Human Error, Accidents, and Safety. In: Sanders, M. S.; McCormick, E. J. (Eds.). Human Factors in Engineering and Design (pp. 655-695). New York: McGraw-Hill.

Silva, A. S.; Valiatti, T. B.; Barcelos, I. B.; Martins, R. C.; Oliveira, D. F.; Castro, B. S. (2017). Verificação da prática de biossegurança por manicures/pedicuros em salões de beleza localizados no município de Ji-Paraná/RO. Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde, 6(1), 39-49.

Trad, L. A. B. (2009). Grupos focais: Conceitos, procedimentos e reflexões baseadas em experiências com o uso da técnica em pesquisas de saúde. Revista de Saúde Coletiva, 19 (3), 777-796.

Downloads

Publicado

16/12/2020

Como Citar

Moura Nery, G. K. M., & Nery, J. F. (2020). BIOSSEGURANÇA NO ENSINO TÉCNICO: DE QUE MANEIRA OS ESTETICISTAS ASSOCIAM ESTE TEMA A PRÁTICA DE SUAS ATIVIDADES?. HOLOS, 6, 1–12. https://doi.org/10.15628/holos.2020.10135

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

<< < 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.