DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE COMUNIDADES RURAIS DO SEMIÁRIDO POTIGUAR SOB A ÓTICA DA MITIGAÇÃO DE EFEITOS DA DESERTIFICAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2019.9181

Palavras-chave:

Microbacia do rio, Diagnostico, Rural, Semiárido.

Resumo

O objetivo geral deste estudo foi o de elaborar o diagnóstico ambiental de comunidades rurais de Currais Novos, Recanto e Zangarelhas, localizadas na Microbacia do Rio Cobra, município de Jardim do Seridó, do Semiárido Potiguar sob a ótica da mitigação de efeitos da desertificação, no período de 2016 a 2017. A metodologia deu-se por meio de ida a campo para coleta de amostras de água superficial e subterrânea; de solo e realização de entrevistas com moradores e empresários do setor ceramista das comunidades, além disso, foi realizado o mapeamento da área por imagem de satélite. O diagnóstico identificou que as atividades humanas desenvolvidas nas três comunidades aliadas às condições climáticas de semiaridez contribuíram para potencializar o processo de desertificação presente na área, uma vez que a retirada da cobertura vegetal nativa seguido do processo de queima abriu espaço para o surgimento de vários problemas como erosões, assoreamento dos corpos de água, perda da capacidade produtiva do solo e desaparecimento de espécies da fauna local. Aliado a esses fatores, somam-se a redução da disponibilidade hídrica, a contaminação das águas superficiais e subterrâneas, a compactação e a salinização do solo e, por fim, a redução da qualidade de vida da população local. Conclui-se, mediante a esse cenário, que há necessidade da elaboração de ações sustentáveis que leve em consideração todas essas fragilidades, apontadas pelo diagnóstico ambiental, para que uma nova realidade seja construída norteando melhoria de vida mediante a convivência do homem com os efeitos da desertificação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elisângelo Fernandes da SILVA, IFRN

Professor Mestre

Mestrado pelo Programa do do PPgUSRN do IFRN- Campus Central

Leci Martins Menezes REIS, IFRN CÂMPUS CENTRAL NATAL

Professora do PPgUSRN

Doutora em RecursosNaturais pela UFCG

Referências

Brasil. Ministério do Meio Ambiente; Secretaria de Recursos Hídricos. (2004). Programa de ação nacional de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca. Brasília, Brasil.

Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2015). Malhas municipais: RN. Brasília, Brasil.

Carvalho, J. C. R., Sousa, C. S., & Sousa, C. S. (2005). Fertilizantes e fertilização. Cruz das Almas, BA: EMBRAPA.

Chaves, L. H. G., et al. (1998). Avaliação da fertilidade dos solos das várzeas do município de Sousa, PB, 1998. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 2(3), 262-267.

Gerardi, L. H. O.,& SILVA, B. C. N. (1981).Quantificação em geografia. São Paulo, SP: DIFEL.

Guerra, H. O. C., & Genival, B., Jr. (2007). Recursos edáficos do semiárido do Brasil. Especialização em desenvolvimento Sustentável para o semiárido brasileiro. Brasília, DF: ABEAS.

Instituto de Pesquisas Espaciais. (2011). Mapa índice do Topodata. Disponível em: < http://www.webmapit.com.br/inpe/topodata/>.

Krejcie, R. V.; & Morgan, D. W. (1970). Determining sample size for research activities. Educational and psychological measurement, 30(3), 607-610.

Minas Gerais. (2012) Análise do solo: Determinações, cálculos e interpretação, .Belo Horizonte, MG: EPAMIG.

Neves, J. A. (2010). Um índice de susceptibilidade ao fenômeno da seca para o semiárido nordestino. Tese Doutorado, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.

Nimer, E. (1988). Desertificação: realidade ou mito? Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, 50(1), 7-40.

Organização das Nações Unidas. (2015). Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development. Disponível em: https://sustainabledevelopment.un.org/post2015.

Reis, L. M. M. (2013). Avaliação de sustentabilidade de agroecossistemas de bananeira irrigada de formas diferentes de produção moderna e tradicional: o caso de Ipanguaçu–RN. Tese Doutorado, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brasil.

Rio Grande do Norte. (2016). Meteorologia: dados pluviométricos 2010 a 2016. Natal,RN: EMPARN.

Rio Grande do Norte. (2008). Plano e Projeto Piloto de Recupera da Microbacia do Rio Cobra, Parelhas-RN. Natal-RN: SEMARH.

Ribeiro, A. C.; Guimarães, P. T. G., & Alvarez, V. V. H. (1999). Recomendação para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais. Viçosa, MG: Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais.

Santos, R. F. dos. (2004). Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: oficina de textos.

Serrat, B. M. et al. (2002). Conhecendo o solo. Curitiba, PR: UFPR.

Silva, J. dos S. V. da., & Santos, R. F. dos. (2011). Estratégia metodológica para zoneamento ambiental: a experiência aplicada na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Taquari. Campinas: Embrapa Informática Agropecuária,

Silva, R. M. A. da. (2006). Entre o combate à seca e a convivência com o semiárido: transições paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. Brasiléia. Tese de doutorado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

Vasconcelos Sobrinho, J. de. (2002). Desertificação no Nordeste do Brasil. Recife: UFPE.

Downloads

Publicado

24/12/2019

Como Citar

SILVA, E. F. da, & REIS, L. M. M. (2019). DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE COMUNIDADES RURAIS DO SEMIÁRIDO POTIGUAR SOB A ÓTICA DA MITIGAÇÃO DE EFEITOS DA DESERTIFICAÇÃO. HOLOS, 8, 1–14. https://doi.org/10.15628/holos.2019.9181

Edição

Seção

DOSSIÊ

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

<< < 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.