IDENTIFICAÇÃO DO FENÔMENO SEXTING POR ESTUDANTES DE ENSINO PROFISSIONAL TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2020.7657

Palavras-chave:

Sexualidade, Sexting, Tecnologias Digitais.

Resumo

Este trabalho com abordagem em Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) tem o objetivo de verificar se estudantes da educação profissional e tecnológica são capazes de reconhecer o fenômeno sexting, uma prática cada vez mais comum entre adolescentes e adultos de compartilhamento de imagens e vídeos de cunho sexual por meios digitais. O trabalho seguiu uma abordagem qualitativa, com a participação de estudantes do primeiro ano do ensino médio profissional. Foi apresentada aos participantes uma imagem caricaturada de nudez e uma questão discursiva associada. Metade dos participantes reconheceu o fenômeno sexting e responderam a questão explicando a imagem e caracterizando como uma prática contemporânea comum de sexo virtual. Contudo, a outra metade dos pesquisados não identificou o fenômeno nem os potenciais riscos advindos dessas ações. Esses dados sinalizam a necessidade de discussões mais frequentes sobre o tema, sobretudo sobre seus potenciais riscos, quer seja pela educação formal ou por outros meios, de forma a auxiliar na formação de jovens digitalmente responsáveis e críticos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cibele Cynthia Araújo Gomes

Biologa formada no Centro Universitário Isabela Hendrix, mestre na área da educação pelo Centro Federal Educação Tecnológica de Minas Gerais.

Leila Saddi Ortega, Centro Federal Educação Tecnológica de Minas Gerais

Biologa Formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mestre e Doutora em Microbiologia pela UFMG. Atual docente no Centro  Federal Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET/MG) e pesquisador colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica do CEFETMG.

Ivo de Jesus Ramos, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEEFETMG

Professor pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica do CEFETMG. Graduado em Engenharia Química e Licenciado em Física e Matemática.

Referências

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Ed. São Paulo: Almedina Brasil.

Barros, S. (2014). Sexting na adolescência: análise da rede de enunciações produzida pela

mídia. 2014. 188 f. Tese de Doutorado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde,

Universidade Federal do Rio Grande Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Bauman, Z. (2001). Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar.

Bauman, Z. (2008). Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de

Janeiro: Zahar.

Brasil, Resolução nº 510 - Conselho Nacional de Saúde (1996). Recuperado em 2 julho, 2018,

de http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/reso510.pdf

Caldas, A. L. (2015). Registros de casos de compartilhamento de fotos íntimas aumentam 120%

em um ano. Agência Brasil (EBC) – Direitos Humanos. Recuperado em 2 julho, 2018, de

agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-05/registros-de-casos-decompartilhamento-de-fotos-intimas-aumentam

Cunha, J. (2015). Para jovens, sexting é uma forma de relacionamento, e não exposição. Uol

notícias. Opinião. Recuperado em 2 julho, 2018, de

noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2015/05/24/para-jovens-sexting-e-uma-forma-derelacionamento-e-nao-exposicao.htm

Faria, F. C. M.; Araújo, J. S. & Jorge, M. F. (2015). Caiu na rede é Porn: pornografia de vingança,

violência de gênero e exposição da “intimidade”. Contemporânea Comunicação e Cultura. V. 13,

n. 3, p. 659-667, p. 659-677. Recuperado em 2 julho, 2018, de https://goo.gl/B8GTMn

Figueiredo, C. D. S & Melo, S. M. M. (2016). Algumas reflexões necessárias sobre o fenômeno

sexting na busca de prevenção de riscos para adolescentes em suas relações com as mídias. Revista

Linhas. Florianópolis. 17(34): 84-102.

Folha de São Paulo (2013). Adolescente é encontrada morta após foto dela seminua circular

na internet. Recuperado em 4 janeiro, 2019, de

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/11/1374079-adolescente-e-encontrada-mortaapos-foto-dela-seminua-circular-na-internet.shtml

Libório, R. (2014). “Tem jovem que nem sabe por que posta fotos eróticas na web”:

depoimento. Revista Nova Escola. Entrevista concedida a Camila Camilo. Recuperado em 2 julho,

, de novaescola.org.br/conteudo/1886/renata-liborio-tem-jovem-que-nem-sabe-por-queposta-fotos-eroticas-na-web

Lipovetsky, G. (2004). Tempo contra tempo, ou a sociedade hipomoderna. Tempos

Hipermodernos. São Paulo: Barcarolla. p. 49-104.

Martins, M. A. M. M. (2016). A banalidade do exibicionismo e a construção de uma cultura do

ódio na sociedade digital. Revista de Direito, Governança e Novas Tecnologias. Brasília. 2(1): 186 –

Reverbel, P. (2012). Sexting adolescente, um convite para o sexo. Veja. Tecnologia.

Recuperado em 2 julho, 2018, de veja.abril.com.br/tecnologia/sexting-adolescente-um-convitepara-o-sexo

Safernet (2013). Infográfico: Pesquisa Jovens 2013. Recuperado em 4 janeiro, 2019, de

https://new.safernet.org.br/content/infogr%C3%A1fico-pesquisa-jovens-2013

Saraiva, K. & Veiga-Neto, A. (2009). Modernidade Líquida, Capitalismo Cognitivo e Educação

Contemporânea. Educação e Realidade. 34(2): 187-201.

Downloads

Publicado

19/02/2020

Como Citar

Araújo Gomes, C. C., Ortega, L. S., & Ramos, I. de J. (2020). IDENTIFICAÇÃO DO FENÔMENO SEXTING POR ESTUDANTES DE ENSINO PROFISSIONAL TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS. HOLOS, 1, 1–12. https://doi.org/10.15628/holos.2020.7657

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.