As AS ESCOLAS REUNIDAS PESTALOZZI NA CIDADE DE JUIZ DE FORA/MG ENTRE OS ANOS DE 1955 E 1956

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2025.18554

Palavras-chave:

Pessoas com deficiência, Educação Especial, Pestalozzi, Juiz de Fora.

Resumo

Investigamos as origens das Escolas Reunidas Pestalozzi (ERP) de Juiz de Fora (JF), Minas Gerais (MG), inauguradas em 1955. Nosso intuito foi compreender como se deram as articulações entre políticas de escolarização de Pessoas com Deficiência (PcD) e o processo de criação dessa instituição escolar. Metodologicamente, foram correlacionadas fontes bibliográficas, documentais e iconográficas, sustentadas sob uma abordagem de pesquisa qualitativa. Possivelmente, as ERP foram a primeira instituição de Educação Especial (EE) da cidade, gerada por intermédio de reivindicações de mães de crianças com deficiência, inspirada na sociedade Pestalozzi de MG (SPMG). Conclui-se que o processo de criação das ERP de JF/MG se deu a partir das articulações das políticas de escolarização, do poder público, da filantropia e dos atores sociais das classes média e alta da cidade. A partir de 1980, as ERP assumem uma nova configuração, tornando-se a Escola Estadual Maria das Dores de Souza (EEMDS).

 

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Beatriz Gomes de Souza, Universidade Federal de Juiz de Fora

Candidata a doctorado y máster en Educación por la Universidad Federal de Juiz de Fora (UFJF), donde también realizó una especialización en Deportes y Actividades Físicas para Personas con Discapacidad y una licenciatura en Educación Física. Trabaja como profesora de Educación Física, Danza y Gimnasia en la Municipalidad de Juiz de Fora y como tutora de Educación Física en la UFJF.

Franco , Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutor em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia. Docente da Faculdade de Educação Física e Desportos e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Atuante no ensino, na pesquisa e na extensão nas áreas de dança e ginástica. Coordenador dos projetos de extensão “Pés de Valsa: danças de salão UFJF” e “De pernas pro ar”. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa Corpo, Cultura e Diferença.

Referências

Portal PJF. (2018). Portal PJF | CIDADE | Caracter�sticas Gerais. Mg.gov.br. https://www.pjf.mg.gov.br/institucional/cidade/caracteristicas.php

Adorno, TLF, Miguel, MEB, Adorno, TLF, & Miguel, MEB (2020). A metodologia de Pestalozzi e o ideário da Escola Nova. Acta Scientiarum. Educação , 42 . https://doi.org/10.4025/actascieduc.v42i1.48511

Bacellar, C. (2008). Fontes documentais: uso e mau uso dos arquivos. In C. B. Pinsky (Org.), Fontes históricas (2a ed., pp. 1-302). São Paulo: Contexto.

Bloch, M. (2001). Apologia da História ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar.

Brasil. (1957). Decreto nº 42.728, de 03 de dezembro de 1957. Institui a Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro. Rio de Janeiro. Recuperado em 10 de julho de 2023, de https://www.diariodasleis.com.br/legislacao/federal/91724-institui-a-campanha-para-a-educauuo-do-surdo-brasileiro.html

Cellard, A. (2008). Análise documental. In J. Poupart et al. (Orgs.), A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos (pp. 295-316). Petrópolis: Vozes.

Crianças excepcionais. (1955, 16 de março). Diário Mercantil, Juiz de Fora

(2016). Escolas isoladas e reunidas: a produção da invisibilidade [Review of Escolas isoladas e reunidas: a produção da invisibilidade]. Rev. Bras. Hist. Educ. , 16(2). 299-231. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/40758/pdf_121

Halbwachs, M. (1990). A memória coletiva. São Paulo: Revista dos Tribunais.

Hilsdorf, M. L. S. (2006). O aparecimento da escola moderna: uma história ilustrada.

Jannuzzi, G. de M. (2012). A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI (3a ed.). Campinas, SP: Autores Associados.

Lopes, A. P. C. (2006). Das escolas reunidas ao grupo escolar: a escola como repartição pública de verdade. In Grupos escolares: cultura escolar primária e escolarização da infância no Brasil (1893-1971) (pp. 81-107). Campinas: Mercado de Letras. Recuperado em 23 de julho de 2023, de https://www.academia.edu/42048530/GRUPOS_ESCOLARES_CULTURA_ESCOLAR_PRIM%C3%81RIA_E_ESCOLARIZA%C3%87%C3%83O_DA_INF%C3%82NCIA_NO_BRASIL_1893_1971

Mazzotta, M. J. da S. (2011). Educação especial no Brasil: histórias e políticas públicas (6a ed.). São Paulo: Cortez.

Melhor assistência para os retardados. (1955, 21 de março). Folha Mineira.

Minas Gerais. (1927). Constituição (1927). Decreto nº 7.970 - A, de 15 de outubro de 1927. Aprova o Regulamento do Ensino Primário. Uberaba, MG, p. 1139-1299. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/105945. Acesso em: 04 abr. 2022.

Minas Gerais. (2014). Guia de Orientação nº 3, de maio de 2014: Guia de Orientação da Educação Especial na Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais (pp. 4-35).

Nossa história. (2022). Movimento Pestalozziano. FENAPESTALOZZI. Disponível em: https://fenapestalozzi.org.br/nossa-historia/. Acesso em: 15 nov. 2022.

Miranda, A. A. B. (2008). Educação Especial no Brasil: desenvolvimento histórico. Cadernos de História da Educação, 7, jan./dez. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/che/article/view/1880/1564. Acesso em: 31 ago. 2023.

Musse, C. F. (2008). A trajetória do Diário Mercantil: alter ego da cidade de Juiz de Fora. In Anais do 31º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (pp. 1-15). Natal: Intercom. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/r3-0491-1.pdf. Acesso em: 27 abr. 2023.

Oliveira, P. R. de. (2012). Vinde a mim os pequeninos: políticas de educação e assistência às infâncias. Juiz de Fora: Funalfa.

Oliveira, R., & Szymanski, L. (2021). “Crianças anormais” e a invenção da deficiência. Psicologia da Educação, 52, 131-135. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psie/n52/n52a13.pdf. Acesso em: 02 ago. 2013.

Paprocki, J., Estevam, E., Souza, E. da P., & Mandim, A. P. L. G. (1957). Pestalozzi. Revista Pestalozzi, 1(1), Juiz de Fora.

Pestalozzi, Escolas Reunidas. (1956). Livro de Exercício (1956–1990). Juiz de Fora.

Pestalozzi, Escolas Reunidas. (1957). Livro de Resultados Finais (1957–1989). Juiz de Fora.

Rey, F. G. (2005). Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação (3a ed.). São Paulo: Cengage Learning.

Sassaki, R. K. (2006). Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA.

Souza, M. das D. de. (1957). Relatório da Organização e Primeiro ano de trabalho nas Escolas Reunidas Pestalozzi de Juiz de Fora. In J. Paprocki, E. Estevam, E. da P. Souza, & A. P. L. G. Mandim, Pestalozzi (pp. 21-25). Juiz de Fora: Escolas Reunidas Pestalozzi e Sociedade Pestalozzi de Juiz de Fora.

Souza, Escola Estadual Maria das Dores de. (2019). Projeto Político Pedagógico (PPP). Juiz de Fora.

Souza, Escola Estadual Maria das Dores de. (2014). Regimento Escolar (RE). Juiz de Fora.

Publicado

22/12/2025

Como Citar

Gomes de Souza, B., & Pereira de Almeida , N. F. (2025). As AS ESCOLAS REUNIDAS PESTALOZZI NA CIDADE DE JUIZ DE FORA/MG ENTRE OS ANOS DE 1955 E 1956. HOLOS, 3(41). https://doi.org/10.15628/holos.2025.18554

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

<< < 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.