ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DE JOVENS NO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO POR SEXO E FAIXA ETÁRIA: PERSPECTIVAS PARA UMA EDUCAÇÃO CRÍTICA E REFLEXIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2024.17405

Palavras-chave:

Direito à Educação, Gestão Educacional, Desigualdade, Formação crítica e reflexiva, Participação Social.

Resumo

O estudo sugere oferta de educação crítica e reflexiva inspirada na Pedagogia Social de Paulo Freire. O objetivo foi analisar quanti-qualitativamente a distribuição de jovens do ensino médio brasileiro da rede pública estadual de ensino, por sexo e faixa etária de 15 a 17 anos, no ano de 2020. Metodologicamente tratou-se de análise documental de informações do Observatório de Educação do Instituto Unibanco com posterior interpretação dos dados. Verificou-se que, em todas as regiões do país, a frequência de meninas no ensino médio foi superior à de meninos. Assim, instrumentos e medidas devem ser valorizados para redução da diferença percentual e sugere-se a implantação de políticas educacionais que estimulem a formação crítica e reflexiva do educando. Conclui-se que a permanência de jovens de ambos os sexos no ensino médio, com formação crítica e reflexiva, os capacita para o exercício da cidadania e a participação ativa na sociedade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Miriam Marinho Chrizostimo, Universidade Federal Fluminense

Pós-doutorado em Enfermagem pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2021). Projeto desenvolvido: A formação profissional do enfermeiro em gerontologia no Brasil, Atuando no Ensino Aula no grupo de pesquisa.Doutora em Educação - Universidad Nacional de Rosario (Rosario - Argentina - 2014);Mestre em Educação pela Universidade Salgado de Oliveira (2000);Especialista em gerência do serviço de enfermagem e em controle em Infecção em Ciências da Saúde pela Universidade Federal Fluminense (1986-2013);Graduada em Enfermagem (1982);Licenciada em enfermagem;Habilitação em médico cirúrgica.(1983).Enfermeira docente da graduação, pós-graduação mestrado profissional em Ensino na Saúde (MPES/UFF) e residência multiprofissional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Líder de Grupo de Pesquisa: Gestão da formação e qualificação profissional: saúde e educação (GESPRO UFF , 2015).Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em gestão nas redes básica e hospitalar. Gestão em saúde na Fundação Municipal de Saúde de Niterói/Secretaria Municipal de Saúde de Niterói - Coordenação Executiva do Gabinete- Presidência da Fundação Municipal de Saúde/Secretaria Municipal de Niterói dentre outros cargos. (1995 - 2002).Gestão em saúde na Fundação Municipal de Saúde de São Gonçalo/Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo.- Sub secretária de Saúde.(2003 - 2003)Vice coordenadora do Centro de Atenção à Saúde do Idoso da Escola de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense/UFF.(CASIC), MFE/EEAAC/UFF (2019 - 2022)Temáticas estudadas: educação; ensino; formação e qualificação profissional; consulta de enfermagem; enfermagem; gerência em saúde; política de saúde, controle de infecção em assistência em saúde. 

Raquel Chrizostimo, Universidade de São Paulo - USP

Sou Raquel Marinho Chrizostimo Portella, residente em Niterói no Rio de Janeiro/RJ, cursei graduação em Direito de 2008 a 2012 e sou advogada desde 2013, tendo atuado na iniciativa privada de Julho/2013 a Setembro/2023. Realizei especialização em Direito Processual Civil de 2013 a 2015, onde conheci o tema da Judicialização da Saúde. Em Março/2017 ingressei no curso de Mestrado interdisciplinar do Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde (PACCS) da Universidade Federal Fluminense (UFF), abordando a temática saúde e direito, finalizado em Junho/2019. No segundo semestre de 2020 e no primeiro semestre de 2021 participei como aluna especial de disciplinas na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). No primeiro semestre de 2021 também participei do Grupo de Estudos em Direito Sanitário (Gedisa) da USP e em Dezembro/2021 ingressei no curso de Doutorado do Programa de Saúde Pública da mesma instituição como aluna regular.  De Outubro/2023 a Março/2024 realizei estágio Doutoral na Faculdade de Medicina da Universidade Complutense de Madrid (UCM), sendo bolsista Capes/Print, e a partir do retorno do Doutorado Sanduíche passei a ser bolsista Capes/PROEX. A previsão de término do Doutorado é Dezembro/2025. Portanto, atualmente sou aluna de doutorado bolsista.

Maritza Consuelo Ortiz Sánchez, Universidade Federal Fluminense

Graduada em Enfermagem pela Universidad Nacional de La Amazonía Peruana, IQUITOS -PERU; Mestrado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ); Doutorado em Enfermagem pela EEAN/UFRJ. Especialista em Enfermagem do Trabalho (EEAN/UFRJ). Professora Adjunto do Departamento de Fundamentos de Enfermagem e Administração da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense-Niterói-RJ (MFE/EEAAC/UFF). Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa Cidadania e Gerência da EEAAC/UFF. Cadastrado no CNPq. Vice-Líder do Grupo de Pesquisa GESTÃO DA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: SAÚDE E EDUCAÇÃO, EEAAC/UFF. Cadastrado no CNPq. Membro do Grupo de Estudos em História da Enfermagem e da Saúde da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Com experiência na área de Enfermagem com ênfase em História da Enfermagem, Enfermagem do Trabalho e Gerência em Enfermagem.

Referências

Agência Brasil. (2018, 28 de março). IBGE: Mulheres ganham menos que homens, mesmo sendo maioria com ensino superior. Recuperado de https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-03/ibge-mulheres-ganham-menos-que-homens-mesmo-sendo-maioria-com-ensino-superior

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Caliman, G. (2009). Pedagogía social. Diccionario de Ciencias de la Educación.Madrid: Editorial CCS.

Ciena, F. P. (2016). A gestão pública das políticas educacionais para a efetivaçãodemocrática do direito à educação no Brasil: da democracia cognitiva à democracia participativa(Tese de doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado de https://teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2140/tde-14082016-174140/publico/Tese_Fabiana_Polican_Ciena.pdf

Freire, P. (1970). Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra.

Freire, P. (2006). Pedagogia da esperança (13ed). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

IBGE. (2024, julho). Censo 2010: Sinopse. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/censo2010/apps/sinopse/index.php?dados=11&uf=00.

IBGE. (2024, julho). Censo 2023. Recuperado de https://download.inep.gov.br/censo_escolar/resultados/2023/apresentacao_coletiva.pdf

INESC. (2023). Estudo sobre o abandono escolar no Brasil: O impacto da pandemia de COVID-19. Recuperado de https://inesc.org.br/wp-content/uploads/2023/10/estudo_abandono_escolar_inesc_malala-out2023.pdf?x69356

INESC. (2024, julho). Abandono no ensino médio brasileiro duplicou na pandemia. Recuperado de https://inesc.org.br/abandono-no-ensino-medio-brasileiro-duplicou-na-pandemia/

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). (2020). Resumo Técnico Censo Escolar 2020. Recuperado de https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/resumo_tecnico_censo_escolar_2020.pdf

Instituto Unibanco. (2024, julho). Abandono e evasão escolar. Observatório de Educação. Recuperado de https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/abandono-evasao-escolar/?gad_source=1&gclid=EAIaIQobChMIsuu12ZOdhwMVA2FIAB1zJgmxEAAYASAAEgLto_D_BwE

UNICEF. (2024, julho).Educação brasileira em 2022 – a voz de adolescentes. Recuperado de https://www.unicef.org/brazil/relatorios/educacao-brasileira-em-2022-a-voz-de-adolescentes

Publicado

01/11/2024

Como Citar

Marinho Chrizostimo, M., Chrizostimo, R., & Consuelo Ortiz Sánchez, M. (2024). ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DE JOVENS NO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO POR SEXO E FAIXA ETÁRIA: PERSPECTIVAS PARA UMA EDUCAÇÃO CRÍTICA E REFLEXIVA. HOLOS, 4(40). https://doi.org/10.15628/holos.2024.17405

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

<< < 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.