DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E DE PROCESSO DA LAVRA DE ROCHA ORNAMENTAL COM VISTAS A APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA
DOI:
https://doi.org/10.15628/holos.2019.9202Palavras-chave:
Diagnóstico Ambiental, Rochas Ornamentais, SustentabilidadeResumo
A gestão de resíduos sólidos no setor de rochas ornamentais é de grande importância, tendo em vista a enorme quantidade de resíduos gerados no processo, que em média atingem a faixa de 65 a 75%. Além de representar perdas na produção, os rejeitos afetam o meio ambiente e há desperdício dos recursos minerais, causando um grande impacto socioambiental. Uma vez que os rejeitos são depositados e estocados de forma inadequada, prejudica a própria sequência dos trabalhos de extração e além disso criando riscos de acidentes. A respeito da metodologia, implementou-se um estudo de caso realizado em uma pedreira de rocha ornamental localizada no Sítio Mufumbo, município de Parelhas-RN, inicialmente foi feito um levantamento bibliográfico em artigos científicos, periódicos, anais de congressos, livros, teses, dissertações, leis, normas e manuais sobre os temas aqui expostos. Constatou-se que os processos associados à atividade econômica da mineração são responsáveis pela geração de resíduos sólidos, emissões atmosféricas e efluentes líquidas, ocasionando comprometimento ambiental, o qual pode ser, por vezes, irreparável. No presente caso, tem-se que a extração de rochas ornamentais é um procedimento gerador de vultuosos volumes de rejeitos, de maneira que deve ser promovido o seu aproveitamento através do emprego em materiais que podem ser utilizados e comercializados.
Downloads
Referências
ACSELRAD, Henri. Ambientalização das lutas sociais – o caso do movimento por justiça ambiental. Rev. Estudos Avançados. v. 24, n. 68. 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15012. Rochas para revestimentos de edificações — Terminologia, 02/09/2013, ABNT/CEE-187 Rochas Ornamentais. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 23p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE ROCHAS ORNAMENTAIS – ABIROCHAS, Balanço das Exportações e Importações Brasileiras de Rochas Ornamentais em 2017, Informe 01/2018, Disponível em http://www.abirochas.com.br/Informe-01-2018.pdf acesso 21/03/2018.
BEZERRA, Francisco Diniz. Rochas ornamentais: novas perspectivas de desenvolvimento. Caderno Setorial ETENE. BNB. a.2. n.21. Dez. 2017.
BRASIL. Cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea - município de Parelhas. Brasília. 2014.
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Relação Anual de Informações Sociais – RAIS. 2017a. Disponível em: <http://trabalho.gov.br>. Acesso: 29 abr. 2018.
CAMPOS, A. R.; CASTRO, N. F.; VIDAL, F. W. H.; BORLINI, M. C. Tratamento e aproveitamento de resíduos de rochas ornamentais e de revestimento, visando mitigação de impacto ambiental. IN: Simpósio de Geologia do Nordeste, 23, 2009, Fortaleza,CE. Anais... Rio de Janeiro: CETEM/MCTI, 2009. p.16-25.
CANEPA, Carla. Cidades Sustentáveis: o município como lócus da sustentabilidade. São Paulo. Editora RCS, 2007.
COELHO, M. R.; VIDAL-TORRADO, P. Caracterização e gênese de perfis plínticos desenvolvidos de arenito do Grupo Bauru. I - Química. Rev. Bras. Ciênc. Solo vol.27 no.3 Viçosa May/June 2003.
COSTA, Thomaz C. e C. da. OLIVEIRA, Maria A. J. ACCIOLY, Luciano J. de O.; SILVA, Flávio H. B. B. Análise da degradação da caatinga no núcleo de desertificação do Seridó (RN/PB). Rev. bras. eng. agríc. ambient. vol.13 supl.0 Campina Grande Nov./Dec. 2009.
FABRI, E. S.; NALINI JÚNIOR, H. A.; LEITE, M. G. P. Explotação de rochas ornamentais e meio ambiente. 190 Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 26, p. 189-197, jul./dez. 2012.
FRANCO, T.; DRUCK, G. Padrões de industrialização, riscos e meio ambiente. Scientificelectronic library online, v. 3, n. 2, p. 61-72, 1998.
GANEM, Márcia. Casos de sucesso. Revista Sebrae. São Paulo. 2010.
IPIRANGA, Ana S. R. Desenvolvimento sustentável. RAM, Rev. Adm. Mackenzie (Online) vol.12 no.3. São Paulo. Jun, 2011.
MASCARENHAS. J. C. et. al. Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea. Diagnóstico do Município de Parelhas, estado do Rio Grande do Norte. CPRM. Recife, PE. 2005.
MATTOS, Katty M. da C.; MATTOS, Karen M. da C. Valoração econômica do meio ambiente dentro do contexto do desenvolvimento sustentável. Revista Gestão Industrial. v.1. n.2. 2005.
MDIC. Balança. Rio Grande do Norte. 2017. Disponível em: http://www.mdic.gov.br/balanca/comex-vis/uf/output/html/ap.html. Acesso em 05 jun 2018.
MOREIRA, J. C; JACOB, S. C et. al. Avaliação integrada do impacto do uso de agrotóxicos sobre a saúde humana em uma comunidade agrícola de Nova Friburgo, RJ. Revista Ciência Saúde Coletiva, vol. 7, nº 2. São Paulo, 2009.
NASCIMENTO, Paulo Sério de R. Fotomapeamento geológico, geomorfológico e pedológico do munIcípio de Parelhas-RN. Anais do Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto - GEONORDESTE 2014. Aracaju, Brasil, 18-21 novembro 2014.
REGADAS, I. C. M. C. Aspectos Relacionados às Lavras de Granitos Ornamentais com Fio Diamantado no Norte do Estado do Espírito Santo, Brasil. Tese de Mestrado. Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. USP. 128p. 2006.
SANTOS, Max M. A.; DESTEFANI, A. Z.; HOLANDA, J. N. F. Caracterização de resíduos de rochas ornamentais provenientes de diferentes processos de corte e beneficiamento. Matéria (Rio J.) vol.18 no.4 Rio de Janeiro Oct./Dec. 2013.
SATTERTHWAITE, David. Como as cidades podem contribuir para o Desenvolvimento Sustentável. In: MENEGAT, Rualdo e ALMEIDA, Gerson (org.). Desenvolvimento Sustentável e Gestão Ambiental nas Cidades, Estratégias a partir de Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS Editora, pp. 129-167, 2004.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL DO RIO GRANDE DO SUL. Implementação de programas de produção mais limpa. Porto Alegre: CNTL, SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 2003a.
STELLIN JUNIOR, A., CARANASSIOS, A. Extração de rochas ornamentais. Brasil mineral, São Paulo, n.89, p.30-34, jun. 1991.
SOUZA, Christopher F.; CRUZ, Marcus Aurélio Soares; TUCCI, Carlos Eduardo Morelli. Desenvolvimento Urbano de Baixo Impacto: Planejamento e Tecnologias Verdes para a Sustentabilidade das Águas Urbanas. RBRH – Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume 17 n.2 - Abr/Jun 2012.
SKY. Tecnologia de perfuração jato de água. Pejaw. 2017. Disponível em: http://www.biotanol.eu/moagem/1756/tecnologia-de-perfura231227o-jato-de-agua.html. Acesso em 01 maio 2018.
UNEP. Understanding resource efficcient and cleaner production. Paris. 2004.