EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: CONTRADIÇÕES E SUPERAÇÕES NO CAMPO DA POLÍTICA EDUCACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.15628/holos.2016.3106Palavras-chave:
educação, tecnologia, software livreResumo
O artigo reflete sobre a contradição existente na educação brasileira entre os indicadores que apontam fragilidades e, ao mesmo tempo, sinalizam para os ganhos com maior investimento em educação. Perpassa pelo contraste entre a baixa qualidade da educação básica, os possíveis impactos da tecnologia na educação e as possibilidades de uma melhor relação entre professores e alunos. Através da análise da política educacional, o artigo aponta para uma aparente dificuldade de diálogo entre a forma de produzir conhecimento na comunidade escolar e a forma de produzir conhecimento nas comunidades desenvolvedoras de Software Livre. O artigo estrutura-se em duas partes, na primeira desenvolve as contradições entre a educação e a tecnologia; na segunda apresenta uma experiência docente realizada em um curso do PRONATEC com o objetivo de pensar na possibilidade de organizar um caminho que aproxime o modo de fazer dos tecnólogos do modo de fazer dos professores.
Downloads
Referências
Aranha, M. L. de A. (2006). Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna.
Baudrillard, J. (1998). Selected Writings edited by Poster, Mark, Stanford University Press, California.
___. (1991). Simulacros e Simulações. Lisboa: Relógio D’Água.
___. (1997). Tela Total: Mito-Ironias da Era do Virtual e da Imagem. Porto Alegre.
Bauman, Z. (2003). Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
___. (2002). Desafios educacionais da modernidade líquida. Tempo Brasileiro, 148, 41-58.
___. (1997). Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus.
___. (2000). Os livros no diálogo global das culturas. Tempo Brasileiro, 142, 87-101.
___. (2007). Vida líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Blog do Planalto. (2014). Dilma: Pronatec é um dos pilares da política educacional. Recuperado de http://blog.planalto.gov.br/dilma-pronatec-e-um-dos-pilares-da-politica-educacional/
Brasil. (1996). Lei Nº 9.394/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Brasil. (2012). Ministério da Educação. Número de brasileiros com graduação cresce 109,83% em 10 anos. Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17725
Brasil. (2014) Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Pronatec Direitos Humanos amplia políticas de qualificação profissional para pessoas com deficiência Recuperado de: http://www.sdh.gov.br/noticias/2014/novembro/pronatec-direitos-humanos-amplia-politicas-de-qualificacao-profissional-para-pessoas-com-deficiencia.
Demo, P. (2012). Não Vemos as coisas como são, mas como somos. Fronteira da educação, 1(1), 1-23, Recuperado de: http://fronteirasdaeducacao.org/index.php/fronteiras/article/download/7/11
Fantin, M.; Girardello, G. (2009). Diante do abismo digital: mídia-educação e mediações culturais. Perspectiva, 27(1), 69-96.
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Tabletes. (2012). Programas/ProInfo. Recuperado de: http://www.fnde.gov.br/programas/programa-nacional-de-tecnologia-educacional-proinfo/proinfo-tablets.
G1 – globo.com. (2013). Brasil evolui, mas segue nas últimas posições em ranking de educação. Recuperado de: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/12/brasil-evolui-mas-segue-nas-ultimas-posicoes-em-ranking-de-educacao.html.
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2011). Indicadores Financeiros Educacionais. Recuperado de: http://portal.inep.gov.br/indicadores-financeiros-educacionais.
LÉVY, P. (2005). O que é o Virtual? São Paulo: 34.
___. (1993). As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34.
___.(2000). Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34.
MEC, Ministério da Educação e Cultura. (2011). Objetivos e iniciativas. Recuperado de: http://pronatec.mec.gov.br/institucional-90037/objetivos-e-iniciativas.
Moraes, M. C. (1997). O paradigma educacional emergente. 13. ed. Campinas: Papirus.
Murcho, D. (2011). Lógica Informal. Recuperado de: http://criticanarede.com/logicainformal.html.
PDE/Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. (2011.). Como se desenvolve o Pronatec. Recuperado de: http://vestibular.brasilescola.com/bolsas-estudo/como-se-desenvolve-pronatec.htm
Postman, N. (2002). O fim da educação. Rio de Janeiro: Graphia.
___. (1994). Tecnopólio: a rendição da cultura à tecnologia. São Paulo: Nobel.
Pretto, N.; Pinto, C. da C. (2006). Tecnologias e novas educações. Revista Brasileira de Educação, 11(31), 19-30.
UOL – Educação. (2014). Pronatec é um caça-níquel para redes privadas, afirma especialista. Recuperado de: http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/06/30/pronatec-e-um-caca-niquel-para-redes-privadas-diz-especialistas.htm.
UOL Educação. (2013). Brasil tem 3ª maior taxa de evasão escolar entre 100 países, diz Pnud. Recuperado de: http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-na-midia/indice/26226/brasil-tem-3-maior-taxa-de-evasao-escolar-entre-100-paises-diz-pnud.
Wittgenstein, L. (2005). Investigações Filosóficas. Petrópolis, RJ: Vozes.
Português (Brasil)
English
Español (España)
Français (France)
