POR QUE ENSINO COMO ENSINO? CONTEXTOS E NARRATIVAS DA TRAJETÓRIA DE UM PROFESSOR FORMADOR DE PROFESSORES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2018.2927

Palavras-chave:

aprendizagem da docência, docência, professor formador, ensino

Resumo

Este ensaio apresenta reflexões a respeito da trajetória docente, reunindo fundamentos para pensar por que ensino como ensino, destacando os fios condutores de uma caminhada, apresentando contextos e narrativas que compreendem desde a formação inicial e atuação no magistério a atuação como professor formador de professores de matemática no IFCE campus de Cedro. Fundamentado em autores que dialogam sobre a formação de professores e suas necessidades formativas, Gòmez (1992), Zeichner (1993), Schnetzler (2000), Contreras (2002), Tardif (2002) foi possível pensar sobre a docência como espaço de aprendizagem e atuação profissional do professor, os quais exigem atenção frente às demandas da atualidade. Faz-se necessário (re)pensar a formação de professores na perspectiva da racionalidade prática, como espaço de ação e campo de aprendizagem contínua da docência, onde o professor formador deve trabalhar partindo da análise da prática docente para compreender os mecanismos e dispositivos mobilizados pelo professor durante sua ação profissional, examinando o que faz, por que o faz e como pode transformar o que faz (re) construindo-se continuamente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco José de Lima, Instituto Federal de educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) campus de Cedro

Licenciado em Pedagogia (UVA) e em Matemática (IFCE campus de Cedro), Especialista em Metodologia e Funcionamento do Ensino (UVA) e em Gestão Escolar (UDESC), Mestre em Ensino de Ciências e Matemática (UFC), Doutorado em Educação (UNIMEP) Núcleo: Trabalho Docente, Formação de Professores e Políticas Educacionais. Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) campus de Cedro.

Referências

Brasil, Ministério da Educação. (1971) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 5.692, de 11 de agosto de 1971.

Brasília; Ministério da Educação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5692.htm. Acesso em: 30 Maio 2014.

Charlot, B. (2002) Formação de professores: a pesquisa e a política educacional. In Pimenta, S. G. e Ghedin, E. (Orgs). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez.

Contreras, J. (2002) A autonomia dos professores. São Paulo: Cortez.

D’Ambrosio, B. (1993) Formação de professores de matemática para o século XXI: o grande desafio. Revista Pro-Posições, UNICAMP, São Paulo, mar.

Fiorentini, D.; Souza Júnior, A. J.; Melo, G. F. A. (1998) Saberes docentes: um desafio para acadêmicos e práticos. In: Geraldi, C.;

Fiorentini, D.; Pereira, E. (Org.) Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado das Letras.

Freire, P. (1996) Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de janeiro, Paz e Terra.

Freire, P. (2007) Entrevista Paulo Freire e Ubiratan D’Ambrósio. Disponível em http://nonio.fc.ul.pt/rvcc/matematica/entrevista.doc. Acesso em: 04 jun. 2014.

Geraldi, C. M. G., Messias, M. G. M. e Guera, M. D. S. (1998) Refletindo com Zeichner: um encontro orientado por preocupações políticas, teóricas e epistemológicas. In Geraldi, C. M. G., Fiorentini, D. e Pereira, E. M. A. (Orgs) Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado das Letras.

Gómez, A. P. (1992) O pensamento prático do professor: A formação do professor como profissional reflexivo. In Nóvoa, A. (Org.) Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote.

Lorenzato, S. (2006) Para aprender matemática. Campinas, SP: Autores Associados.

Perez, G. (2005) Prática reflexiva do professor de matemática. In: Bicudo, M. A. V. e Borba, M. C. (Org.). Educação matemática, pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez.

Sacristán, J. G. (2002) Tendências investigativas na formação de professores. In Pimenta, S. G. & Ghedin, E. (Orgs). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez.

Schnetzler, R. P. (2000) O professor de ciências: Problemas e tendências de sua formação. In Schnetzler, R. P. e Aragão, R. M. R. Ensino de ciências: Fundamentos e abordagens. Campinas, SP: CAPES/UNICAMP.

Tardif. M. (2002) Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes.

Veiga, I. P. & D’Ávila, C. (2008) Profissão docente: novos sentidos, novas perspectivas. Campinas: Papirus.

Young, M. (2007) Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, vol. 28, nº 101, p. 1287-102, set/dez.

Zeichner, K. M. (1993) O professor como prático reflexivo. In: Zeichner, K. M. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Lisboa: Educa.

Downloads

Publicado

11/06/2018

Como Citar

Lima, F. J. de. (2018). POR QUE ENSINO COMO ENSINO? CONTEXTOS E NARRATIVAS DA TRAJETÓRIA DE UM PROFESSOR FORMADOR DE PROFESSORES. HOLOS, 2, 259–275. https://doi.org/10.15628/holos.2018.2927

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

<< < 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.