O PARADIGMA DO SILÊNCIO OU A RACIONALIZAÇÃO COMO ABSOLUTO
DOI:
https://doi.org/10.15628/holos.2005.81Resumo
O artigo procura refletir sobre a hegemonia da razão técnico-científica, baseada no raciocínio lógico-matemático, e suas conseqüências para a construção do edifício gnoseológico que levamos a cabo nos últimos quatrocentos anos. Reflete, ao mesmo tempo, sobre a legitimidade e a necessidade, para o desenvolvimento humano, da racionalidade técnico-científica e da razão poética como formas complementares de conhecer e organizar o real. A metodologia utilizada é crítico-reflexiva, envolvendo obras de pesquisadores como Bárcena (2001), Bárcena e Mèlich (2000), Mèlich (1994, 1998) Certeau (2001), Eisner (1992), Morin (1981, 1984 e 2001), Vilela (1998); de críticos literários como Birkerts (1994); e de escritores como Saramago (1998). Nas considerações finais, explicamos que a hegemonia da racionalidade técnico-científica marginalizou outras formas de conhecimento, cindindo o real de forma dicotômica e defendemos uma forma mais plural e polissêmica de apreensão da realidade que integre o pensamento lógicomatemático e o pensar poético. Palavras-chave: razão, racionalidade, racionalização, pensamento lógico-matemático, razão técnico-científica, pensamento poético.Downloads
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Henrique, A. L. S. (2007). O PARADIGMA DO SILÊNCIO OU A RACIONALIZAÇÃO COMO ABSOLUTO. HOLOS, 3, 57–65. https://doi.org/10.15628/holos.2005.81
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ARTIGOS