ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DAS ASSOCIAÇÕES DA COLÔNIA DE PESCADORES E AQUICULTORES DO MUNICÍPIO DE APODI – RN

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2018.2932

Palavras-chave:

pescadores, diagnóstico, colônia de pescadores artesanais, reservatório de Santa Cruz- Apodi/RN

Resumo

O trabalho teve como objetivo analisar as manifestações que ocorrem no espaço geográfico decorrente da atividade pesqueira das associações de pescadores e aquicultores do município de Apodi, visando conhecer as condições de vida e de trabalho e montar um perfil socioeconômico de 35 famílias de pescadores. Para isso, foram utilizados dados de caráter primário e secundário para a obtenção de informações que nos nortearam no decorrer do estudo. Em um primeiro momento a pesquisa constitui um breve histórico sobre a pesca e as colônias de pescadores no país e a influência destas nas comunidades tradicionais. Em um segundo momento há a caracterização da área estudada seguida pela discussão dos resultados obtidos, analisando e caracterizando a área pesquisada e o perfil socioeconômico dos pescadores do município. Os fatores analisados apontaram para uma intensificação dos problemas sociais e econômicos vividos e percebidos pelos pescadores. Mas por outro lado, a permanência e persistência dos pescadores em darem continuidade à atividade pesqueira, mesmo em pequena escala, apontam para a necessidade de garantir o uso múltiplo dos recursos naturais do município.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Sabrina Deise Pereira Vale

Licenciada em Geografia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, Campus de Pau dos Ferros.

Franklin Roberto da Costa, Curso de Geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - CAMEAM/UERN

Possui graduação em Geografia Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2003), Especialização em Meio Ambiente e Politicas Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005), mestrado e doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010 e 2018). Atualmente é professor Adjunto IV do curso de Geografia do Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia - CAMEAM da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: geoprocessamento, sensoriamento remoto, cartografia para o ensino de Geografia, meio ambiente e geotecnologias.

Referências

ACSELRAD, Henri. (2004). Conflitos ambientais: a atualidade do objeto. In ACSELRAD, Henri (org.). Conflitos ambientais no Brasil., Rio de Janeiro: Relume Dumará: Fundação Heinrich Boll, pp.7-11.

BRASIL. MINISTERIO DA PESCA E AQUICULTURA (2014). Boletim estatístico da pesca e aquicultura, 2010. Recuperado em 10 janeiro, 2014, de http://www.mpa.gov.br/images/Docs/Informacoes_e_Estatisticas/Boletim%20Estat%C3%ADstico%20MPA%202010.pdf.

CARDOSO, E. S. (2007) Geografia e a questão pesqueira: tecendo redes de investigação. In: Biblio3W, Revista bibliográfica de Geografía y CienciasSociales, 07 (1), s.p.

CARDOSO, E. S.; FURLAN, M. C. MARTINS, J.; KEMEL, S. (2009, abril). Pesca e atividades complementares em águas interiores do Rio Grande do Sul. Anais do 12º Encuentro de Geógrafos de América Latina, Montevideo.

CARDOSO, E.S. (2001) Geografia e pesca: aportes para um modelo de gestão. Revista do Departamento de Geografia. 14 (1), 79-88.

CIDREIRA NETO, I.R.G, RODRIGUES, G.G. (2017). Relação homem-natureza e os limites para o desenvolvimento sustentável. Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais. 6 (2), 142-156.

COSTA, T. V. (2003) O sol nasce para todos: leitura e interpretação do estatuto da Colônia de pescadores. 1 ed. Editora: Banco do Nordeste.

DIEGUES, A.C.S. (1983). Pescadores, camponeses e trabalhadores do mar (1a ed.). São Paulo: Ática.

DIEGUES, A.C.S. (1996). Ecologia humana e planejamento em áreas costeiras. SãoPaulo: NUPAUB-USP.

DIEGUES, A.C.S. (2000) Os saberes tradicionais e a biodiversidade no Brasil. São Paulo: NUPAUB - USP, 2000.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária [EMBRAPA], (2017). Pesca e aquicultura. Palmas: Embrapa. Recuperado em 10 abril 2017, de https://www.embrapa.br/tema-pesca-e-aquicultura/.

GONÇALVES, L.F (2006). Pesca: o mar como fonte de recursos em Cabo Frio. Rio de Janeiro: NEGEF.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA (2011). Síntese dos indicadores sociais. 2010. Recuperado em 10 março, 2011, de http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. (2009) Indicadores sociodemográficos e de saúde no Brasil. Recuperado em 10 março, 2011, de http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/indic_sociosaude/2009.

Instituto UNIEMP (2011). Fórum permanente das relações UNIVERSIDADE – EMPRESA. Sustentabilidade da pesca. Recuperado em 03 janeiro 2011, de http://www.inovacao.scielo.br/scielo.pPhp.

MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA (2010b). Jornal do Pescador. Ano 1. 1ª edição.

MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA. (2010a). Pesca Artesanal. Recuperado em 10 dezembro 2010, de http://www.mpa.gov.br/#pesca/pesca-artesanal.

MOREIRA, R. (2017) Uma ciência das práticas e saberes espaciais. Revista Tamoios, 13 (2), 26-43.

PINHEIRO, R. V. (2003) Análise de sustentabilidade da carcinocultura: caso da comunidade de Requenguela, no município de Icapuí – Ceará. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.

QUEIROZ J. F. MOURA E. V. (1996). Aquacultura e recursos pesqueiros: alternativa para o desenvolvimento sócio-econômico do Rio Grande do Norte. Caderno de Ciência & Tecnologia, 13 (2), 195- 224.

SALES, R. R. (2007). Limites e possibilidades na gestão da pesca artesanal costeira. In: LOBO, A. Nas redes da pesca artesanal. Brasília: IBAMA.

SANTOS, M. (2008). Espaço e método. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

SANTOS, M.A.S. (2005). A cadeia produtiva da pesca artesanal no Estado do Pará: estudo de caso no nordeste paraense. Amazônia Companhia e Desenvolvimento, 1 (1), 61 – 81.

Secretaria de Estado da Pesca e da Agricultura do Estado do Pará – SEPAQ. (2010). Sobre pesca artesanal. Recuperado em 10 fevereiro 2011, de http://www.sepaq.pa.gov.br/index.php?q=node/24.

Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca/ Presidência da República SEAP (2004). Instrução Normativa número 3, de 12 de maio de 2004. Diário Oficial da União de 13/05/2004, pág6. Dispõe sobre Operacionalização do Registro Geral de Pesca.

SILVA, A. F. (2009) Pesca artesanal: seu significado cultural. Ateliê Geográfico, 1 (6), 119-136.

SILVA, L. G. S. (1991). Pescadores, militares e burgueses: legislação pesqueira e cultura marítima no Brasil (1840-1930). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.

Downloads

Publicado

01/11/2018

Como Citar

Vale, S. D. P., & Costa, F. R. da. (2018). ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DAS ASSOCIAÇÕES DA COLÔNIA DE PESCADORES E AQUICULTORES DO MUNICÍPIO DE APODI – RN. HOLOS, 4, 236–252. https://doi.org/10.15628/holos.2018.2932

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.