EUREKA!: UM ESTUDO SOBRE A VIDA DOS PROFISSIONAIS DA INDÚSTRIA CRIATIVA DE NOVO HAMBURGO/RS
DOI:
https://doi.org/10.15628/holos.2016.2627Palavras-chave:
Criativos, Criatividade, Indústria Criativa, EmpreendedorismoResumo
A criatividade, em tempos atuais, é um valioso bem do mercado empresarial, pois, é através dela, que profissionais de diversos segmentos podem diferenciar-se e gerar valor competitivo em negócios extremamente concorridos. Diante disso, dentro do ambiente criativo, nos últimos anos uma área vem ganhando destaque e notoriedade no cenário nacional: a Indústria Criativa. Sendo assim, o presente trabalho objetiva analisar a vida dos profissionais criativos da cidade de Novo Hamburgo/RS, atendo-se, em um primeiro momento, aos seus dados demográficos e ambientais. Para fins metodológicos, mapeou-se o número total de criativos na cidade (2011) e, através de um cálculo amostral, estabeleceu-se a quantidade final de entrevistados (323). Ao fim da pesquisa, que contou com 339 respondentes, constata-se que o maior número de empregados da Indústria Criativa em Novo Hamburgo é da área publicitária, tem sexo masculino, possui entre 21 e 30 anos, é solteiro, possui ensino superior incompleto, recebe um salário que varia entre R$ 724,01 e R$ 1.448,00, atua entre 7h e 8h por dia, não possui uma regra rígida em seu horário, trabalha na sede de uma empresa, acredita que sua remuneração é insuficiente e valoriza fortemente, entre outros itens, o investimento em cursos superiores e/ou livres enquanto fatores de aprimoramento criativo.Downloads
Referências
ASHEIM, Bjørn; HANSEN, Høgni Kalsø. Knowledge Bases, Talents, and Contexts: On the Usefulness of the Creative Class Approach in Sweden. Economic Geography, n. 85, v. 4, 2009, p. 425-442.
BARTH, Mauricio; MUSSKOPF, M. M. Publicidade na terceira idade: o caso Havaianas. Temática, João Pessoa, v. 8, p. 1-7, 2012.
BEATO, Marina. A obra de arte na interface do processo criativo e do processo tecnológico. Mestrado em Ensino de Educação Visual e Tecnológica no Ensino Básico. Setúbal, 2012.
BENDASSOLLI, Pedro F. Indústrias criativas: definição, limites e possibilidades. RAE, São Paulo, v. 49, n.1, jan./mar. 2009.
CHAPAIN, Caroline; COMUNIAN, Roberta. Dynamics and differences across creative industries in the UK: exploring the case of Birmingham. Redige, v. 2, n. 02, Aug. 2011.
DEHEINZELIN, Lala. Economia Criativa e métodos para dar uma mão ao futuro. Redige, v. 2, n. 02, ago. 2011.
FELÍCIO, Alexandre. Pessoas criativas são mais felizes e ganham mais. São Paulo: Audiolivro, 2014.
FIRJAN. Mapeamento da Industria Criativa no Brasil. Disponível em: <http://www.firjan.org.br/economiacriativa/pages/default.aspx>. Acesso em: 01 mai. 2014.
FLORIDA, Richard. Rise of the Creative Class - Revisited. EUA: Basic Books, 2014.
HOWKINS, John. The Creativy Economy: How People make Money from Ideas. EUA: Penguin Books, 2002.
JUNCO, Reynol. Inequalities in Facebook use. Computers in Human Behavior, 2013, v. 29(6), p.2328-2336.
NICOLACI-DA-COSTA, Ana Maria. O talento jovem, a internet e o mercado de trabalho da “economia criativa”. Psicologia & Sociedade, v. 23 (3), p. 554-563, 2011.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2013.
REIS, Ana Carla Fonseca. Cidades Criativas - da Teoria À Prática. São Paulo: Sesi, 2012.
RYAN, Tracii; XENOS, Sophia. Who uses Facebook? An investigation into the relationship between the Big Five, shyness, narcissism, loneliness, and Facebook usage. Computers in Human Behavior, 2011, v. 27(5), p.1658-1664.
SCHEMES, Claudia; PRODANOV, Cleber Cristiano; THÖN, Ida Helena; MARTINS, Rodrigo Perla. Memória do setor coureiro-calçadista: pioneiros e empreendedores do Vale do Rio dos Sinos. Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2005.
SIMONTON, Dean Keith. Creativity: Cognitive, Personal, Developmental and Social Aspects. American Psychologist, v. 55, n. 1, p. 151-158, 2000.
VALIATI, Leandro. Indústria criativa no Rio Grande do Sul: síntese teórica e evidências empíricas. Porto Alegre: FEE, 2013.