CONSERVAÇÃO DE TECIDOS SOMÁTICOS DE CATETOS (Pecari tajacu LINNAEUS, 1758) SUBMETIDO A DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2020.9862

Palavras-chave:

mamíferos silvestres, criopreservação tecidual, refrigeração de amostras somáticas

Resumo

O objetivo foi avaliar a influência da conservação [refrigeração a 5°C e vitrificação] sobre tecidos somáticos de catetos. O experimento foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa, fragmentos foram refrigerados por 24 (R-24) e 48 h (R-48) e comparados com amostras não refrigeradas (C). Na segunda etapa, fragmentos foram refrigerados por 24 (RV-24) e 48 h (RV-48) seguidos da vitrificação, e comparados com fragmentos apenas vitrificados (V). Na primeira etapa, embora a espessura da epiderme não tenha sido afetada pela refrigeração por 48 h, a espessura da derme foi reduzida tanto no período de 24 h quanto de 48 h. Além disso, enquanto uma redução de fibroblastos dérmicos foi apenas evidenciada no grupo R-48, o aumento de halos perinucleares da epiderme foi observado em todos os grupos refrigerados. Na segunda etapa, tanto a espessura da epiderme, quanto da derme e total foram afetadas pela vitrificação após a refrigeração por 48 h. Além disso, enquanto uma redução de fibroblastos dérmicos foi apenas evidenciada no grupo RV-48, o aumento de halos perinucleares da epiderme foi observado em todos os grupos vitrificados. Assim, independente do período de armazenamento, a refrigeração afetou a qualidade dos tecidos somáticos de catetos, sendo esses efeitos acentuados quando os fragmentos foram refrigerados por 48 h e vitrificados. Portanto, sugere-se, quando necessário, o período de 24 h de refrigeração para amostras somáticas derivadas de catetos que irão ainda ser vitrificadas.

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Biografia do Autor

Maria Bárbara Silva, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Bacharel em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)(2013-2018), Atualmente, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, da UFERSA, sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira, com atuação na área de Ciências Agrárias, com ênfase em Morfofisiologia e Biotecnologia Animal. UFERSA. Membro do Laboratório de Biotecnologia Animal (LBA) sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira.

Luiza Bento de Queiroz Neta, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Luiza Bento de Queiroz Neta possui graduação em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2011- 2015). Foi aluna de iniciação científica da Universidade Federal Rural do Semi-Árido no Laboratório de Biotecnologia Animal (UFERSA/LBA), sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira. Possui mestrado em Ciência Animal (2016-2017) pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Tem experiência na área de Biotecnologia com ênfase em biotécnicas aplicadas à conservação e reprodução animal (cultivo celular, partenogênese, fecundação in vitro e transferência nuclear de células somáticas).

Lhara Ricarliany Medeiros de Oliveira, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA),Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Bacharela em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. Atual mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (CAPES) pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Atuando no Laboratório de Biotecnologia Animal (UFERSA/LBA), sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira, desenvolvendo atividades de análise de qualidade oocitária, maturaçao in vitro de oócitos, produção in vitro de embriões, cultivo in vitro de células somáticas, conservação de animais silvestres, criopreservação e análises celulares.

Matheus Barbosa do Nascimento, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA),Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Possui graduação no curso Bacharel de Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2016-2019). Durante a graduação, foi aluno bolsista no programa de Iniciação Científica Institucional. Atualmente, é aluno mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA/UFERSA). Além disso, é integrante do Laboratório de Biotecnologia Animal (LBA/UFERSA), onde desenvolve pesquisas na área de Morfofisiologia e Biotecnologia Animal aplicadas à conservação de espécies silvestres (Histologia, Cultivo in vitro e Produção in vitro de embriões) sob orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira.

Leonardo Vitorino Costa de Aquino, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Leonardo Vitorino Costa de Aquino possui graduação no curso Bacharel de Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2016-2019). Durante a graduação, foi aluno bolsista no programa de Iniciação Científica Institucional (PICI/UFERSA, 2018-2019). Atualmente, é aluno mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA/UFERSA). Além disso, é integrante do Laboratório de Biotecnologia Animal (LBA/UFERSA), onde desenvolve pesquisas na área de Morfofisiologia e Biotecnologia Animal aplicadas à conservação de espécies silvestres (Histologia, Cultivo in vitro e Produção in vitro de embriões) sob orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira.

Alana Azevedo Borges, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Alana Azevedo Borges possui graduação em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2010 - 2015) com período sanduíche (2012 - 2013) pelo Programa Ciências sem Fronteiras em Biotecnología pela Universitat de Lleida, Espanha. Licenciatura em Biologia pelo Centro Universitário Claretiano (2016 - 2018). Possui mestrado em Ciência Animal (2015-2016) pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Atualmente, está concluindo seu doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal na UFERSA. É integrante do Laboratório de Biotecnologia Animal (LBA/UFERSA) onde desenvolve pesquisas com ênfase em morfofisiologia, biotécnicas aplicadas à conservação e reprodução animal (histologia, desenvolvimento embrionário, avaliação do ciclo celular, cultivo in vitro,criopreservação, partenogênese, fecundação in vitro e transferência nuclear de células somáticas) sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira.

Maria Valéria de Oliveira Santos, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Maria Valéria de Oliveira Santos é graduada em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), possui mestrado em Ciência Animal (2016-2018) pela UFERSA e, atualmente, é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA). Como integrante do Laboratório de Biotecnologia Animal (LBA/UFERSA), desenvolve estudos com ênfase na produção in vitro de embriões em mamíferos domésticos e biotécnicas aplicadas à conservação animal, sob a orientação da Profa. Dra. Alexsandra Fernandes Pereira.

Alexsandra Fernandes Pereira, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Alexsandra Fernandes Pereira possui graduação em Química pela Universidade Estadual do Ceará (2001-2004), mestrado (2005-2006) e doutorado em Ciências Veterinárias (2007-2010) na mesma instituição, com estágio doutorado-sanduíche pela Universidade de Buenos Aires, Argentina. Possui pós-doutorado em transgênese animal através do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) do CNPq (2011-2013). Desde 2013, é professora do curso de graduação em Biotecnologia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPCA), do Departamento de Ciências Animais (DCAN), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), ministrando as disciplinas de Histologia e Embriologia Animal, Cultura Celular Básica, Biotecnologia Animal e Técnicas avançadas de manipulação embrionária. Atualmente, é professora Adjunta C, nível 1, orientadora de doutorado, mestrado e iniciação científica. Responsável técnica do Laboratório de Biotecnologia Animal (LBA/UFERSA) onde desenvolve pesquisas com ênfase em biotécnicas aplicadas à conservação e reprodução animal (cultivo celular, partenogênese, fecundação in vitro e transferência nuclear de células somáticas).

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Publicado

31/12/2020

Como Citar

Silva, M. B., de Queiroz Neta, L. B., Oliveira, L. R. M. de, Nascimento, M. B. do, Aquino, L. V. C. de, Borges, A. A., … Pereira, A. F. (2020). CONSERVAÇÃO DE TECIDOS SOMÁTICOS DE CATETOS (Pecari tajacu LINNAEUS, 1758) SUBMETIDO A DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO. HOLOS, 7, 1–14. https://doi.org/10.15628/holos.2020.9862

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