INFLUÊNCIA DA ANGULAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS NA VELOCIDADE DE MIGRAÇÃO DE UM KICK

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2017.5180

Palavras-chave:

Fluidos de perfuração, pressão de poros, velocidade de migração do kick, poços direcionais e superfície de resposta.

Resumo

Quando a pressão de poros (Pporos) for superior à hidrostática gerada pelo fluido de perfuração, juntamente com uma alta permeabilidade da formação, possivelmente deverá ocorrer fluxo da formação para o poço (“Kick”). Em caso de um influxo de gás, a pressão de fundo irá aumentar drasticamente e caso não seja escolhido um método de controle adequado, poderá haver enormes riscos operacionais relacionados à perda do poço e, principalmente, à integridade física da equipe de perfuração. Para garantia de operações seguras, é imprescindível que a pressão hidrostática no fundo do poço seja superior a pressão nos poros da formação. Um ponto crítico refere-se à velocidade de migração do kick, onde parâmetros como a geometria do poço, inclinação, vazão, fração de gás e reologia do fluido constituem os principais aspectos a serem considerados. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo principal mostrar os aspectos inerentes ao cálculo de velocidade de migração, levando em consideração a densidade do kick (lb/gal) e do fluido (lb/gal) em associação com a angulação do poço. Em paralelo, foi utilizada uma modelagem fatorial com 3 níveis e 3 variáveis (Statistica 7.0) a fim de mapear o efeito que cada variável exerce sobre a dinâmica do kick. Após plotar as superfícies de resposta, foi possível avaliar estatisticamente o efeito que cada variável exerce sobre a velocidade de migração do kick. Os resultados (diagrama de Paretto) mostraram a forte dependência da velocidade de migração do kick em função da angulação, principalmente, com a inclinação alcançando 45 º.

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Publicado

18/07/2017

Como Citar

de Almeida, V. F., de Ameilda, V. F., Santana Fagundes, K. R., & Fagundes, F. P. (2017). INFLUÊNCIA DA ANGULAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS NA VELOCIDADE DE MIGRAÇÃO DE UM KICK. HOLOS, 1, 264–278. https://doi.org/10.15628/holos.2017.5180

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