Protocolo de degradação acelerado de FRPs com sistema de aquecimento e aquisição de dados automático com uso da plataforma Arduíno

Autores

Palavras-chave:

Aquisição de dados, Arduino, degradação de FRPs, protocolo acelerado.

Resumo

De modo geral, os agentes de degradação podem gerar alterações nos materiais por meio de reações químicas, processos físicos ou mecânicos, conduzindo a perdas de desempenho de materiais compósitos utilizados em sistema de reforço. A avaliação da degradação pode ser realizada via ensaios de campo, em estações de envelhecimento ambiental ou em laboratório com o uso de protocolos acelerados. Neste sentido, um sistema automático, baseado no uso da plataforma Arduino, foi desenvolvido e utilizado em ensaios que seguiram um protocolo normatizado de degradação artificialmente acelerada para vigas de concreto armado reforçadas com mantas de CFRP (Carbon Fiber Reinforced Polymer), corpos de prova de resinas epoxídicas, de concreto e de CFRP. Tal sistema foi responsável pelo aquecimento da água do tanque de degradação, mantendo-a dentro do intervalo de temperatura necessário. Os resultados obtidos indicaram que o projeto proposto com o uso da plataforma Arduino foi capaz de aquecer e manter a água em temperatura de 50 ºC ± 3 ºC ao longo dos 42 dias de ensaio.  Para além disso, verificou-se a degradação das resinas epoxídicas utilizadas no sistema de reforço com reduções de até 63 % da força máxima e 61 % do módulo de elasticidade. Com relação às vigas reforçadas submetidas ao protocolo normalizado de envelhecimento acelerado, observou-se uma redução da capacidade resistente de 11 %. Por fim, verificou-se que a resistência do concreto e dos compósitos de CFRP não foram afetados pelo protocolo de degradação acelerado.

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Biografia do Autor

Gláucia Maria Dalfré, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (UFSCar)

Doutora em Engenharia Civil pela Universidade do Minho, em Portugal. Também possui formação técnica em Edificações pelo Colégio Técnico de Limeira (Cotil/Unicamp), graduação em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia de Piracicaba (EEP/FUMEP) e mestrado em Engenharia de Estruturas pela USP/São Carlos. É membro do Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon), atuando na diretoria regional de São Carlos. Também atua como membro do Comitê IBRACON/ABECE 303: Uso de Materiais não convencionais para Estruturas de Concreto, Fibras e Concreto Reforçado com Fibras. É Professora do curso de Engenharia Civil e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Na pesquisa atua nas áreas de durabilidade com barras não metálicas e reforço de estruturas com materiais compósitos.

Alexandre Alves, Universidade Federal do ABC (UFABC)

Possui formação em Engenharia Mecânica e Aeronáutica com especialização em Engenharia Aeroespacial. Tem experiência na área de Termodinâmica, Aerodinâmica, Propulsão e Energia com ênfase em Combustão.

Amanda Duarte Esbobal Mazzú, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (UFSCar)

Doutoranda em Engenharia Civil pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGECiv) da Universidade Federal de São Carlo como bolsista CAPES. Mestra em Engenharia Civil pelo PPGECiv da UFSCar. Graduada em Engenharia Civil com ênfase em Sistemas Construtivos pela UFSCar.

Luís António Sarti Júnior, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGECiv/UFSCar)

Doutorando em Engenharia Civil pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGECiv) da Universidade Federal de São Carlo como bolsista CAPES. Mestre em Engenharia Civil pelo PPGECiv da UFSCar.

Referências

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Publicado

28/12/2022

Como Citar

Dalfré, G. M., Alves, A., Mazzú, A. D. E., & Júnior, L. A. S. (2022). Protocolo de degradação acelerado de FRPs com sistema de aquecimento e aquisição de dados automático com uso da plataforma Arduíno. HOLOS, 7. Recuperado de https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/12489

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