HOSPITALIDADE E ENRAIZAMENTO EXISTENCIAL: AS DIFICULDADES FILOSÓFICAS DE UM CONCEITO
DOI:
https://doi.org/10.15628/holos.2020.5881Palavras-chave:
hospitalidade, conceito, processo conceitual, indícios-formais.Resumo
RESUMO: Este artigo trata sobre a hospitalidade e a dificuldade em elaborar o seu conceito, principalmente para uma análise teórica. Na primeira parte, são mostrados os motivos desta dificuldade, os quais remetem a uma diversidade e ambigüidade da expressão. Na segunda parte, a inserção de parâmetros filosóficos permite um estudo aprofundado do processo conceitual e fornece uma alternativa de solução. O resultado alcançado mostra que a hospitalidade faz parte das realizações humanas e deve ser conceituada de forma diferente da tradicional, ou seja, a partir de um recurso metodológico proveniente da filosofia heideggeriana: os indícios formais.Downloads
Referências
REFERÊNCIAS
CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. “Hospitalidade sem sacrifício? O caso do receptivo turístico”. In: Revista Hospitalidade. São Paulo, ano III, nº: 2. 2 sem. 2006, p.11-28.
___. “Apresentação à edição brasileira. O estudo da hospitalidade”. In: MONTANDON, Alain (dir.). O livro da hospitalidade: acolhida do estrangeiro na história e nas culturas. São Paulo: Senac, 2011.
GONZÁLEZ, Norma Ernestina Klein. “Hospitalidade e preconceito no turismo”. In: Turismo: Visão e Ação. Ano 4, nº: 10, Out. 2001/mar. 2002, p. 91-100.
GOMES, Cristiane Luce et al. “Inserção do lazer no contexto da pós-graduação strictu sensu em turismo/Hospitalidade no Brasil”. In: Caderno Virtual de Turismo, v.8, nº: 3, 2008, p.54-66.
HEIDEGGER, Martim. Sein und Zeit. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann, 1977. GA.v.2
___. Fenomenologia da vida religiosa. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco. 2010. GA. v. 60.
___. Phänomelogische Interpretationen zu Aristoteles - Einfürung in die Phänomenologische Forschung. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann, 1994. GA. v. 61.
___. Conceitos Fundamentais da Metafísica: Mundo Finitude e Solidão. Rio de Janeiro: Forense, 2003. GA. v. 29/30
HEBECHE, L. “Heidegger e os indícios-formais”. In: Veritas. Porto Alegre, v.46, nº:4, 2001. p.571-592.
LARA de, Francisco. “El estatuto fenomenológico de la indicación formal em Heidegger”. In: Filosofia Unisinos, 13(1), jan./abr., 2012, p.15-29.
MONTANDON, Alain. “Introdução”. In: MONTANDON, Alain (dir.). O livro da hospitalidade: acolhida do estrangeiro na história e nas culturas. São Paulo: Senac, 2011.
MOURA de, Carlos Alberto Ribeiro. Crítica da Razão na fenomenologia. São Paulo: Nova Stella, Editora da Universidade de São Paulo, 1989.
REIS, Róbson Ramos. “Modalidade existencial e indicação-formal: elementos para um conceito existencial de moral”. In: Natureza Humana, 2 (2), 2000. p.273-300.
___. “ilusão e indicação formal nos conceitos filosóficos”. In: Integração. Abr./mai./jun., ano 10, nº: 37, 2004, p.171-179.