O USO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CRENÇAS E PRÁTICAS DOCENTES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2022.10685

Palavras-chave:

Educação Inclusiva, Crenças e práticas docentes, Tecnologias da informação e comunicação.

Resumo

A escola é um ambiente de interação e aprendizado que está em constante transformação. Atualmente, fenômenos sociais, como o uso das novas tecnologias da educação e a inclusão do aluno com deficiência na sala de aula comum do ensino regular, estão cada vez mais presentes na escola. A presente pesquisa objetivou investigar as crenças de professores a partir do relato dos docentes sobre o uso de tecnologias em sala de aula comum do ensino regular nas escolas inclusivas. A amostra foi composta por 45 professores de 11 escolas da rede municipal de ensino fundamental. Os dados foram coletados por meio de questionário e entrevista individual e analisados utilizando-se o software Iramuteq. O software gerou dois eixos temáticos, subdivididos em quatro classes. Cada classe foi analisada separadamente. 

O estudo revelou que, para os professores, ainda são muitos os desafios na atuação com a educação inclusiva e com o uso das tecnologias. Verificou-se que os professores possuem crenças de que a educação inclusiva é importante e que o uso das tecnologias poderia favorecer o processo educativo dos alunos com deficiência. Foram identificados como crenças potencialmente facilitadoras em relação ao uso das tecnologias na educação inclusiva aspectos como: necessidade de melhora na estrutura da escola, mais recursos, formação básica e continuada e apoio do governo, tanto no que se refere à possibilidade de o professor ter acesso pessoal às tecnologias quanto à sua formação para lidar com a educação inclusiva e com as tecnologias da informação e comunicação.


 

 

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Biografia do Autor

JULIANA TEIXEIRA DO AMARAL OLIVEIRA, Universidade Federal do Oeste do Pará

Graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) (2009.2). Pós-graduada (lato sensu) em Gestão de Equipes(LIBERTAS). Pós-graduada (lato sensu) em Psicologia Organizacional e do Trabalho (LIBERTAS) Mestre em Educação pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)

Andréa Imbiriba Silva, Universidade Federal do Oeste do Pará

Mestre em Educação (2019). Especialização em Educação Física Escolar pela Universidade Estadual do Pará (2006). Graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará (2004). Pesquisadora na área das habilidades sociais, atividades lúdicas, recreação, casa de acolhimento e desenvolvimento infantil. Membro do grupo de pesquisa Habilidades Sociais e Educação da Ufopa. Atualmente desenvolve atividades profissionais na Universidade do Estado do Pará, como docente substituta e na Universidade Federal do Oeste do Pará, no cargo de Técnica em Assuntos Educacionais. Possui experiência na docência em educação básica.

Irani Lauer Lellis, Universidade Federal do Oeste do Pará

É Doutora e Mestra em Psicologia pela Universidade Federal do Pará (2013), graduada em Psicologia pela Universidade da Amazônia (2003). Atualmente é Docente da graduação em Pedagogia e do Mestrado em Educação (Programa de Pós Graduação em Educação - PPGE) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Tem desenvolvido estudos na área da Psicologia da Educação, Econômica e do Desenvolvimento, com ênfase em temas sobre Socialização Econômica, Cognições e práticas docentes e Habilidades Sociais.

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Publicado

28/12/2022

Como Citar

DO AMARAL OLIVEIRA, J. T., Silva, A. I., & Lellis, I. L. (2022). O USO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CRENÇAS E PRÁTICAS DOCENTES. HOLOS, 5. https://doi.org/10.15628/holos.2022.10685

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