USO DA ARGILA CHOCOLATE COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO DE EFLUENTES DE REFINARIAS DE PETRÓLEO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2017.5151

Palavras-chave:

Refinarias de Petróleo, H2S, Aeração, Argila

Resumo

Contando com uma produção média de 2 milhões e 799 mil barris de óleo por dia (bpd), o Brasil conta com 15 refinarias petróleo. Contudo, as refinarias têm forte impacto poluidor. Utilizam-se aproximadamente 246 a 340 litros de água por barril de petróleo cru, que serão responsáveis por 0,4 a 1,6 vezes de águas residuais em relação ao volume de óleo processado. As águas residuais têm como característica a presença de gases odorantes, destacando-se, o sulfeto de hidrogênio (H2S). O H2S é considerado como principal substância geradora de odor, pois proporciona incomodo já em baixas concentrações (0,00047 ppm). Portanto, a presente pesquisa buscou avaliar o tratamento de efluentes de refinarias de petróleo com teor de H2S por aeração, com e sem a presença da argila, buscando comparar o desempenho da mesma como adsorvente. Para isso montou-se um sistema piloto composto por 6 reatores, e utilizou-se a argila Chocolate em três deles. A concentração de H2S foi determinada por um detector multigases e por iodometria. Usou-se o planejamento experimental fatorial 2x2, onde foram estudados dois fatores: presença/ausência de argila, e o método utilizado. Para comprovar a significância dos resultados, realizou-se a análise de variância (ANOVA), com nível de significância de 5%. Os resultados encontrados mostraram que há diferença significativa entre o tratamento com e sem argila, como também entre os métodos utilizados. Constatou-se que os melhores resultados encontrados foram os que utilizaram a argila como adsorvente. A partir disso, obteve-se uma resposta otimizada do teor de H2S, de 8,1667 ppm.

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Publicado

18/07/2017

Como Citar

Albuquerque, N. P., Muniz, A. C. S., & Brito, A. L. F. (2017). USO DA ARGILA CHOCOLATE COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO DE EFLUENTES DE REFINARIAS DE PETRÓLEO. HOLOS, 1, 229–240. https://doi.org/10.15628/holos.2017.5151

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