ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DO LIXÃO DE ANGICOS/RN
DOI:
https://doi.org/10.15628/geoconexes.2024.14420Keywords:
resíduos sólidos; lixão; impactos ambientais; medidas mitigadoras.Abstract
A disposição de resíduos sólidos em lixões suscita graves danos ao meio físico, biótico e antrópico. Uma opção inadequada de destinação, sem planejamento e/ou medidas de proteção, com alta capacidade de degradação do solo, comprometimento de corpos d’água, proliferação de vetores de doenças, além de ser proibida por lei. O estudo tem como objetivo geral avaliar os impactos ambientais negativos do lixão no município de Angicos, Rio Grande do Norte, Brasil. A metodologia utilizada foi baseada em pesquisas bibliográficas, pesquisas de campo e elaboração da matriz de interação para identificação dos principais impactos ambientais. Nos resultados, foram identificados 6 principais impactos negativos, todos de escala local e com parâmetro de reversibilidade. Os mais significativos foram as queimadas, capacidade de sustentação a fauna, degradação ambiental do habitat pelo homem, implicando no efeito estufa, desordem na fauna e flora, proliferação de vetores patogênicos, contaminação do solo, da água e do ar. Como medidas mitigadoras, foram propostas destinação para aterro sanitário, plano de recuperação da área degradada (PRAD), reflorestamento, projetos para educação ambiental, coleta seletiva e reciclagem.
References
ARAÚJO, Tiago Batista de. Avaliação de impactos ambientais em um lixão inativo no município de Itaporanga-PB. 2015. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação de Bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental) – Faculdade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências e Tecnologia, Campo Grande, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10004: Resíduos Sólidos –Classificação. Rio de Janeiro-RJ, 2004. 77 p.
BRASIL. LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
BESEN, G. R. Resíduos sólidos: vulnerabilidades e perspectivas. In: SALDIVA P. et al. Meio ambiente e saúde: o desafio das metrópoles. São Paulo: Ex Libris, 2010. E-Book.
CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 001, de 23 de janeiro de 1986, dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental.
EL-DEIR, Soraya Giovanetti. Resíduos sólidos: perspectivas e desafios para a gestão integrada. 1. ed. Recife: EDUFRPE, 2014. E-Book.
FERREIRA, Ruan Gonçalves. Impactos ambientais decorrentes do lixão da cidade de Condado-PB. Geografia, Ensino & Pesquisa, v. 21, n. 3, 2017. 142-151 p. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/24004>. Acessado em: 14 ago. 2022.
GOUVEIA, Nelson. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Ciência & Saúde Coletiva. 2012. v. 17. n.6. p. 1503-1510. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000600014>. Acessado em: 02 out. 2022.
GURSKI, Bruno; GONZAGA, Roberto; TENDOLINI, Patrícia. Conferência de Estocolmo: um marco na questão ambiental. [2012?] Disponível em: <https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf /conferencia-de-estocolmo-um-marco-na-questao-ambiental.pdf>. Acessado em: 12 ago. 2022.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasil, Rio Grande do Norte, Angicos. 2010. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/angicos/panorama>. Acessado em: 10 mai. 2022.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MENEZES, Afonso Henrique Novaes; DUARTE, Francisco Ricardo; CARVALHO, Luis Osete Ribeiro; SOUZA, Tito Eugênio Santos. Metodologia científica: teoria e aplicação na educação a distância. Petrolina: UNIVASF, 2019. 83 p. E-Book.
MENOS de 10% das cidades apresentaram projeto para tratar lixo. G1 - Jornal Nacional. Rio de Janeiro. 02 ago. 2012. Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/08/me nos-de-10-das-cidades-nao-apresentaram-projeto-para-tratar-lixo.html>. Acesso em 19 mar. 2022.
OLIVEIRA, Benone Otávio Souza de. Impactos ambientais decorrentes do lixão da cidade Humaitá, Amazonas. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. v. 11, n. 4, p. 80 - 84. Pombal, PB. 2016. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.18378/rvads.v11i4.3941>. Acessado em: 12 de set. 2022.
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impactos Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
SANTANA, Gildasio Ferreira Felix de. Qual a diferença entre lixão, aterros e compostagem? Blog Teraambiental. São Paulo, 22 mai. 2015. Disponível em:<https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/qual-a-diferenca-lixao-aterros-e-compostagem#:~:text=Lix%C3%A3o%20%C3 %A9%20uma%20op%C3%A7%C3%A3o%20inadequadaambiente%20ou%20%C3%A0%20sa%C3%BAde%20p%C3%BAblica.>. Acessado em: Acesso em: 14 ago. 2022.
SANTOS, Rozely Ferreira. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
SILVA, F. M. da. Análise da vulnerabilidade ambiental no estuário do Rio Curimataú/Cunhaú, Baía Formosa e Canguaretama - RN. Dissertação (Mestrado em Dinâmica e Reestruturação do Território) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal. 2013. 154 f.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Geoconexões
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor na submissão do artigo transfere o direito autoral ao periódico.