EXPERIENCIAS ESCOLARES PARA A INFANCIA DESVALIDA – BRASIL IMPERIAL (1822-1889)

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DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2016.4685

Resumo


Abordam-se, neste texto, experiências escolares para a infância desvalida no Brasil Imperial. A partir do estabelecimento do Código Criminal em 1830, que fez parte do conjunto de leis que primeiramente organizaram a estrutura administrativa do Estado brasileiro, passou-se a tratar os indivíduos menores de 14 anos que não estavam sob os cuidados de suas famílias, em categorias distintas: órfãos, infratores, abandonados e desvalidos. Para as crianças desvalidas, aquelas em que a família atestasse pobreza, ou que tivessem sido criadas por instituições de caridade, foram instauradas dois tipos de estabelecimentos educacionais, de caráter profissionalizante, as Escolas de Educandos Artífices e as Companhias de Aprendizes Artífices, para a carreira militar. Essas escolas também podiam aceitar órfãos designados pelo Juiz de Órfãos. Porém, a maior parte dessas escolas existiu por períodos efêmeros. Aquela instalada na capital da província do Rio Grande do Norte, por exemplo, durou apenas quatro anos, de 1858 a 1862.

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Biografia do Autor

Maria Inês Sucupira Stamatto, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora titular da UFRN.

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Publicado

18/09/2016

Como Citar

Stamatto, M. I. S. (2016). EXPERIENCIAS ESCOLARES PARA A INFANCIA DESVALIDA – BRASIL IMPERIAL (1822-1889). HOLOS, 5, 22–32. https://doi.org/10.15628/holos.2016.4685

Edição

Seção

ARTIGOS