PRODUTIVIDADE DO CAPIM-ELEFANTE-ROXO IRRIGADO COM ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO NO SEMIÁRIDO POTIGUAR E SUAS UTILIDADES

Autores

  • Vanda Maria Saraiva IFRN
  • Annemarie Konig UFCG

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2013.1251

Resumo

A cultura do capim-elefante pode dar uma grande contribuição na pecuária, pois é um excelente alimento para o gado, e como biomassa para fins energéticos. Uma das gramíneas forrageiras de mais alto potencial produtivo. O experimento foi conduzido de fevereiro a novembro de 2012, em escala real, numa área de 1 ha, no entorno da ETE do município de Pendências/RN, com o objetivo de avaliar o desenvolvimento e a produtividade de Capim-elefante-Roxo, para alimentação animal e matéria prima para produção de biomassa com fins energéticos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dois tratamentos: um irrigado diariamente (duas fazes) e outro irrigado três vezes por semana (uma fase). A cada 20 dias foram analisadas 10 plantas em cada fase. As variáveis avaliadas foram: altura da planta, diâmetro caulinar, tamanho e largura da folha. Aos 160 dia após o plantio foi feito o corte e determinada a massa verde e massa seca do capim. Os resultados obtidos foram bastante animadores, pois a produtividade nas duas fases do primeiro tratamento foi de 136 ton/ha e 121,6 ton/ha de massa verde; no tratamento (2), o rendimento foi similar, 136 ton/ha. A quantidade de matéria seca foi de 43,5 e 39 ton/ha no tratamento 1, e 37 ton/ha no tratamento 2. O resultado indica que o cultivo de capim-elefante-Roxo deve ser aprimorado no meio rural produtivo do semiárido potiguar, e, por conseguinte, na região nordeste do Brasil.

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Biografia do Autor

Vanda Maria Saraiva, IFRN

PROFESSORA DO IFRN - DIRETORIA ACADÊMICA DE RECURSOS NATURAIS - CÂMPUS CENTRAL NATAL

Annemarie Konig, UFCG

Professora do Departamento de Recursos Naturais

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Publicado

19/03/2013

Como Citar

Saraiva, V. M., & Konig, A. (2013). PRODUTIVIDADE DO CAPIM-ELEFANTE-ROXO IRRIGADO COM ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO NO SEMIÁRIDO POTIGUAR E SUAS UTILIDADES. HOLOS, 1, 28–46. https://doi.org/10.15628/holos.2013.1251

Edição

Seção

ARTIGOS