CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: OUTRO MUNDO É POSSÍVEL?

Autores

Resumo

O texto aborda a possibilidade de um mundo novo a partir do legado das conferências internacionais sobre meio ambiente e do conceito de desenvolvimento sustentável. O objetivo é a contribuição com as questões ambientais com base nas reflexões sobre das potencialidades e limites em torno do conceito de desenvolvimento sustentável por ocasião das conferências globais de meio ambiente, particularmente a mudança do clima e a crise ambiental. Com o auxílio da teoria da complexidade e do materialismo histórico, a metodologia foi pautada na pesquisa bibliográfica. Esse trabalho científico traz reflexões atuais acerca do papel da sociedade em relação a si e ao ambiente, perfazendo um estudo transdisciplinar e dialógico. Logo, face a incerteza e multidimensionalidade da realidade que conduz à consciência e prática ambiental inovadora, outro mundo é possível, tendo as conferências internacionais sobre meio ambiente e o conceito de desenvolvimento sustentável estimulado e limitado a mitigação das questões ambientais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Oziel de Medeiros Pontes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN/Campus Natal Central)

O. M. PONTES

Mestre em Ciências Ambientais pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte/IFRN; Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte/IFRN (Brasil); Membro do Núcleo de Pesquisas e Estudos Geográficos do IFRN. E-mail: pontes.oziel@ifrn.edu.br.

ORCID ID: https://orcid.org/0000-0002-6701-1527.

Fábio Fonseca Figueiredo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

F. F. FIGUEIREDO

Doutor em Geografia Humana pela Universidade de Barcelona/Espanha; Professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais-PPEUR, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN (Brasil); Membro de grupo de pesquisa registrado no CNPq SEMAPA - Socioeconomia do Meio Ambiente e Política Ambiental. E-mail: ffabiof@yahoo.com.

 

Referências

Baroni, M. (1992). Ambiguidades e deficiências. Revista Brasileira de Administração de Empresas, São Paulo, v. 32, n. 2, p. 14-24.

Braga, Freitas, Duarte e Carepa-Sousa (2004). Índices de sustentabilidade municipal: o desafio de mensurar. Nova Economia, Belo Horizonte, v. 14, n. 3, p. 11-33.

CAPRA, F. (1996). A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix.

CLIMATE ACTION TRACKER. (2015). Climate Action Tracker Update: 2.7°C is not enough – we can get lower. Disponível em: <http://climateactiontracker.org/assets/publi-cations/briefing_papers/CAT_Temp_Upda-te_COP21.pdf >. Acesso em: 12 fev. 2021.

Dalby, S. (2013). Biopolitics and climate security in the Anthropocene. Geoforum. v. 49, p. 184-192.

Dalby, S. (2014). Rethinking geopolitics: climate security in the Anthropocene. Global Policy Journal, v. 5, n. 1, p. 1-9.

Eckholm, E. P. (1982). Down to earth environment and human needs. New York: International Institute for Environment and Development.

Gadotti, M. (2008). Educar para a sustentabilidade. Inclusão Social, Brasília, v. 3, n. 1, p. 75-78.

Giddens, A. (1991). As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP.

Goodland, R., Ledec, G. (1987). Neoclassical economics and principles of sustainable development. Ecological Modelling, n. 38.

Gupta, J. (2010). A history of international climate change policy. WIREs Climate Change, v. 1, p. 636-653.

Haesbaert, R., LIMONAD, E. (2007). O território em tempos de globalização. Etc: Espaço, Tempo e Crítica, Niterói, UFF, v. 1, n. 2, p. 39-52. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/228455262_O_territorio_em_tempos_de_globa lizacao>. Acesso em: 4 nov. 2020.

IEA – International Energy Agency. (2007). Key World Energy Statistics 2007. Disponível em: <http://www.iea.org/publications/>. Acesso em: 10 fev. 2021.

IEA – International Energy Agency. (2014). Key World Energy Statistics 2014. Disponível em: <http://www.iea.org/publications/>. Acesso em: 10 fev. 2021.

IEA – International Energy Agency. (2015). Key World Energy Statistics 2015. Disponível em: <http://www.iea.org/publications/>. Acesso em: 10 fev. 2021.

Irving, M. A. (2006). Sustentabilidade e o futuro que não queremos: polissemias, controvérsias e a construção de sociedades sustentáveis. In: IRVING, M. A. (org.). Dossiê: sustentabilidade. Rio de Janeiro: SESC. p. 11-36. Disponível em: <http://www.sesc.com.br/wps/wcm/connect/488930ad-0522-4b49-bb6f-43d2aae234c5/Revista_SSociais_26web.pdf?MOD=AJPERES&CACHEID=488930ad-0522-4b49-bb6f-43d2aae234c5>. Acesso em: 2 out. 2020.

Irving, M. A., Oliveira, E. (2012). Sustentabilidade e transformação social. Rio de Janeiro: Ed. Senac.

Jacobi, P. (2003). Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.118, p.189-205.

Jatobá, S.U.S., Cidade, L.C.F., Vargas, G.M. (2009). Ecologismo, ambientalismo, e ecologia política: diferentes visões da sustentabilidade e do território. Sociedade e Estado, Brasília, v. 24, n. 1, p. 47-87.

Koenig-Archibugi, M. (2010). Understanding the global dimensions of policy. Global Policy Journal, v. 1, n. 1, p. 16-28.

Leff, E. (2009). Ecologia, capital e cultura: a territorialização da racionalidade ambiental Petrópolis: Vozes.

Leff, E. (2006). Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.

Loureiro, C. F. (2012). Sustentabilidade e educação: um olhar da ecologia política. São Paulo: Cortez.

Meadows, D. L. (1972). The limits of growth. New York: Universe Books.

Morin, E. (2003). A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Morin, E. (2013). A via para o futuro da humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Morin, E. (2007). Os sete saberes necessários à educação do futuro. 12. ed. São Paulo: Cortez; Brasília (DF): UNESCO.

Morin, E., Kern, A. B. (2003). Terra pátria. Porto Alegre: Sulina.

NAÇÕES UNIDAS. (1995). Our global neighbourhood. Report of the Commission on Global Governance. Disponível em:<http://www.gdrc.org/u-gov/global-neighbourhood/ chap1.htm>. Acesso em: 10 out. 2020.

Nique, M. W. (2010). Avaliação do nível de felicidade dos Porto-Alegrenses. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Administração Graduação em Administração de Empresas.

Nobre, M., Amazonas, M. (2002). Desenvolvimento sustentável: a institucionalização de um conceito. Brasília, DF: Edições Ibama.

Oconnor, J. (2004). ¿Es posible el capitalismo sostenible? Clacso, Buenos Aires. Disponível em:<http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/ecologia/connor.pdf>. Acesso: 22 out. 2021.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. (2000). Objetivos do milênio. Brasília, DF. Disponível em: <http://www.objetivosdomilenio.org.br/>. Acesso em: 20 out. 2021.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. (2012). O futuro que queremos. Documento oficial da Rio+20. Brasília, DF. Disponível em: <http://www.onu.org.br/rio20-terminae-documento-final-o-futuro-que-queremos-e-aprovado-com-elogios-e-reservas/>. Acesso em:10 out. 2020.

Pearce, D. (1987). Foundations of an ecological economics. Ecological modeling, n. 38.

PENSAR O AMBIENTE: bases filosóficas para a Educação Ambiental. (2007). Brasília: Secad/MEC, UNESCO. (Coleção Educação para Todos, v. 26). Disponível em:< http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001545/154579por.pdf>. Acesso em: 23 dez. 2020.

Pezzey, J. (1989). Economic analysis of sustainable growth and sustainable development. Washington, DC: Banco Mundial, Departamento de Meio Ambinete. (Relatório de trabalho, n. 15).

Pierron, J. P. (2009). Penser le developpement durable. Ellipses: Paris.

Rattner, H. (1999). Sustentabilidade: uma visão humanista. Ambiente e Sociedade, São Paulo, n. 5, p. 233-240.

Scholte, J. A. (2008). Reconstructing contemporary democracy. Indiana Journal of Global Legal Studies, v. 15, n. 1, p. 305-350.

Tavares, F., Irving, M. A. (2009). Natureza S. A.: o consumo verde na lógica do ecopoder. São Carlos: Rima.

THE ROYAL SOCIETY. (2012). People and the planet report. The Royal Society, Londred.

Underdal, A. (2010). Complexity and challenges of long-term environmental governance. Global Environmental Change, v. 20, p. 386-393.

Veiga, J. E. da. (2013). A desgovernança mundial da sustentabilidade. São Paulo, Editora 34.

Viola, E. (2002). O regime internacional de mudança climática e o Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 17, n. 50, p. 25-46.

Viola, E., Basso, L. (2016). O sistema internacional no Antropoceno. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, p. 1-18, out. 2016, v. 31, n. 92. Disponível em:<https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=10747709001>. Acesso em: 9 de out. 2020.

Viola, E., Franchini, M., Ribeiro, T. L. (2012). Sistema internacional de hegemonia conservadora: governança global e democracia na era da crise climática. São Paulo, Annablume.

Publicado

27/02/2023

Como Citar

Pontes, O. de M., & Figueiredo, F. F. (2023). CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: OUTRO MUNDO É POSSÍVEL?. HOLOS, 1(39). Recuperado de https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/12036

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)