CARACTERÍSTICAS PETROGRÁFICAS DE ROCHAS ESCURAS E SUA CORRESPONDÊNCIA COM ALTERABILIDADE, RESISTÊNCIAS E ÍNDICES FÍSICOS; EXEMPLO DO PRETO SÃO MARCOS.

Autores

  • Renata Barrêto Santos Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.
  • Thaíse Maria Fontes Kálix Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.
  • Felisbela Maria Costa Oliveira Depto de Geologia; Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.
  • Evenildo Bezerra de Melo Depto de Geologia; Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.
  • Suely Andrade da Silva Universidade Federal do Ceará
  • Márcio Luiz Siqueira Campos Barros Depto de Engenharia de Minas e Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2014.1805

Resumo

As rochas silicáticas escuras, como os gabros, cuja composição apresenta mais plagioclásios e minerais ferromagnesianos, sobretudo piroxênios, anfibólios e micas, mostram maior tendência à alteração, seja em meio anidro (oxidação), seja em meio aquoso, através da hidratação. Rochas escuras sofrem limitações para aplicação, seja em ambientes úmidos ou secos, graças à susceptibilidade às alterações. A grande quantidade de rejeitos poderá ser minorada através da melhor adequação da explotação (extração das pranchas e blocos) aos elementos marcadores de deformação. Assim, é necessária a análise prévia e localização da frente de produção na pedreira, de acordo com a forma e orientação do sólido segundo o qual a rocha tende a se partir naturalmente. Quanto aos índices físicos, o “Preto São Marcos” apresenta maior densidade que as rochas silicáticas claras. Os valores de porosidade e absorção d’água se mostraram compatíveis com aqueles da NBR 15844:2010, assim como as resistências mecânicas. A produção de britas a partir dos rejeitos das pedreiras contribui para redução da agressão ao meio ambiente e uso sustentado.

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Biografia do Autor

Renata Barrêto Santos, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

Arquiteta; mestra em Engenharia Mineral pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

Thaíse Maria Fontes Kálix, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

Geóloga; mestra em Engenharia Mineral pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

Felisbela Maria Costa Oliveira, Depto de Geologia; Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

Engenheira civil; Professora do Depto de Geologia e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

Evenildo Bezerra de Melo, Depto de Geologia; Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

Geólogo; Professor do Depto de Geologia e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

Suely Andrade da Silva, Universidade Federal do Ceará

Arquiteta; mestre em Engenharia Mineral pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE; Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFC.

Márcio Luiz Siqueira Campos Barros, Depto de Engenharia de Minas e Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

Engenheiro de Minas; Professor do Depto de Engenharia de Minas e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da UFPE.

Referências

FRASCÁ, Maria Heloisa Barros de Oliveira. Estudos experimentais de alterabilidade acelerada de rochas graníticas para revestimento. Tese de doutorado, USP, São Paulo, 2003.

FRASCÁ, M. H. B. O. – CURSO: Qualificação de Rochas Ornamentais e para Revestimento de Edificações: Caracterização Tecnológica e Ensaios de Alterabilidade. Anais I Congresso Brasileiro de Rochas Ornamentais e II Seminário de Rochas Ornamentais do Nordeste. Salvador, Bahia. 2001. p:128-135. IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo.

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SANTOS R. B., Estética e aplicabilidade do material pétreo “Preto São Marcos”, dissertação, UFPE, Recife, 2012.

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Publicado

03/07/2014

Como Citar

Santos, R. B., Kálix, T. M. F., Oliveira, F. M. C., Melo, E. B. de, Silva, S. A. da, & Barros, M. L. S. C. (2014). CARACTERÍSTICAS PETROGRÁFICAS DE ROCHAS ESCURAS E SUA CORRESPONDÊNCIA COM ALTERABILIDADE, RESISTÊNCIAS E ÍNDICES FÍSICOS; EXEMPLO DO PRETO SÃO MARCOS. HOLOS, 3, 20–34. https://doi.org/10.15628/holos.2014.1805

Edição

Seção

ARTIGOS

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