QUADROS CONCEITUAIS E MÚLTIPLAS LINGUAGENS NO ENSINO DE GEOGRAFIA: PROPOSTA METODOLÓGICA SOBRE AS ÁREAS VERDES URBANAS

Jaqueline Moritz; Marquiana de Freitas Vilas Boas  Gomes

doi:10.15628/geoconexes.2025.18335

Auteurs

Jaqueline Moritz Instituto Federal do Paraná (IFPR) https://orcid.org/0000-0002-2877-7642
Marquiana de Freitas Vilas Boas Gomes Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) https://orcid.org/0000-0002-4658-3569

DOI :

https://doi.org/10.15628/geoconexes.2025.18335

Mots-clés :

Ensino Médio, linguaguem, áreas verdes, graficidade

Résumé

O artigo busca apresentar e analisar uma metodologia para uso de quadros conceituais no ensino de Geografia, visando fomentar o pensamento geográfico e a linguagem gráfica. A metodologia foi baseada no percurso didático proposto por Cavalcanti (2014). A aplicação ocorreu no Instituto Federal do Paraná (IFPR), campus Umuarama, com uma turma de 29 estudantes do Ensino Médio integrado à educação profissional, e envolveu a construção de quadros conceituais sobre áreas verdes urbanas na perspectiva do desenvolvimento do pensamento no espaço, sobre o espaço e com o espaço (Sinton et al., 2013), explorando conhecimentos prévios dos estudantes, a mediação docente e a promoção do protagonismo estudantil por intermédio de múltiplas linguagens. Os resultados indicam grande engajamento dos estudantes, que demonstraram progressos na compreensão dos conceitos trabalhados, mobilizando conhecimentos científicos cotidianos para o desenvolvimento do pensamento geográfico. Além disso, destacou-se a relevância da mediação docente e do uso de diferentes linguagens como ferramentas para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. O estudo reforça o potencial dessa abordagem para o desenvolvimento do pensamento geográfico, sugerindo sua aplicação em outras temáticas e contextos educacionais.

Bibliographies de l'auteur

Jaqueline Moritz, Instituto Federal do Paraná (IFPR)

Graduada em Geografia-Licenciatura pela Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná (Unicentro), especialista em Gestão e Educação Ambiental pela Univale e Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) na área de concentração Sociedade, Estado e Educação. Atualmente é docente efetiva do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Paraná, campus Umuarama, doutoranda do Programa de Pós Graduação em Geografia da Unicentro, membro dos Grupos de Estudos de Cartografia para Escolares (GECE), Pesquisa e Extensão - Educação geográfica e cartografia para escolares - EducartGEO da UNICENTRO e do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Educação Geográfica (Nepeg). Desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão na área de ensino de geografia e linguagens para o ensino de geografia.

Marquiana de Freitas Vilas Boas Gomes, Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro)

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (1998), mestrado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002) e doutorado em Geografia - Linha - Dinâmica e Gestão Ambiental pela Universidade Estadual Paulista (2009). Atualmente é professora associada da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE, atuando na graduação e pós-graduação em Geografia, pela mesma instituição. Possui pós-doutorado em Ensino Aprendizagem em Geografia na Universidade Federal de Goiás (UFG), com estágio de pós-doutorado na Universidade de Lisboa (2018-2019). Atua nas redes de pesquisa Núcleo de Ensino e Pesquisa em Geografia (NEPEG), Grupo de Estudos de Cartografia para Escolares - GECE e da rede Iberoamericana do Nós Propomos! Coletivo Paraná e Rede Latino-Americana de Pesquisadores em Didática da Geografia (REDLADGEO); Rede de Clubes de Ciências -SETI/Fundação Araucária. Coordena do Grupo de Pesquisa e Extensão - Educação geográfica e cartografia para escolares - EducartGEO da UNICENTRO. Desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão na área de ensino de geografia, formação de professores, cartografia escolar, educação científica para cidadania, riscos e emergências climáticas.

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