CONCENTRAÇÃO DE PARTÍCULAS MINERAIS FINAS E ULTRAFINAS POR ELETROFLOTAÇÃO

Autores

  • Everton Pedroza Santos
  • Achilles Junqueira Bourdot Dutra

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2011.765

Resumo

A baixa recuperação na flotação de partículas minerais finas e ultrafinas continua sendo um dos principais desafios da área de processamento mineral. As técnicas emergentes existentes para o aumento da recuperação destas partículas são baseadas em novos conceitos de otimização da “captura” de partículas por bolhas, através do aumento da probabilidade de colisão bolha-partícula, injetando bolhas médias (100 – 600 ?m) e pequenas (< 100 ?m) na célula de flotação. Dentre as técnicas existentes para a geração de bolhas pequenas, estão a flotação por ar dissolvido (FAD) e a eletroflotação (EF). Na EF são empregadas microbolhas de oxigênio e hidrogênio, geradas a partir da decomposição eletrolítica da água. Estas bolhas, com diâmetros variando entre 20 a 50 µm, são menores que as obtidas na FAD. As unidades de EF são pequenas e compactas e apresentam baixos custos de manutenção e funcionamento, quando comparadas a outros processos de flotação. Diversos estudos têm demonstrado a viabilidade do processo de EF aplicado ao tratamento de águas e de efluentes industriais, porém poucos estudos abordam a utilização desta técnica na área de processamento mineral. Este trabalho apresenta uma revisão da literatura sobre a utilização da EF aplicada ao tratamento de partículas minerais finas e ultrafinas.

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Publicado

23/12/2011

Como Citar

Santos, E. P., & Dutra, A. J. B. (2011). CONCENTRAÇÃO DE PARTÍCULAS MINERAIS FINAS E ULTRAFINAS POR ELETROFLOTAÇÃO. HOLOS, 5, 20–29. https://doi.org/10.15628/holos.2011.765

Edição

Seção

ARTIGOS