IMPORTÂNCIA DA VELOCIDADE DE CORTE NA OTIMIZAÇÃO DA ETAPA DE POLIMENTO DE ROCHAS ORNAMENTAIS

Autores

  • Jefferson Luiz Camargo Cetem - Centro de Tecnologia Mineral
  • Leonardo Lyrio Silveira Cetem - Centro de Tecnologia Mineral
  • Wana Gaburo Dorigo Cetem - Centro de Tecnologia Mineral
  • Antônio Carlos Artur Unesp - Rio Claro

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2014.1753

Resumo

A etapa de polimento de rochas ornamentais ocorre em politrizes, as quais podem ser semi-automáticas ou automáticas. Em ambas as máquinas, a velocidade de rotação do satélite é invariável, e, por consequência, a velocidade de corte, que é a distância percorrida por um rebolo abrasivo em função do tempo, permanece constante. A possibilidade de se alterar a velocidade com que o rebolo abrasivo passa sobre a superfície da chapa de rocha pode permitir uma otimização desse processo. Para esta pesquisa foram definidas 24 situações operacionais distintas, nas quais variou-se a pressão de carregamento (1 e 2 kgf/cm2), velocidade de rotação de satélite (300, 400, 500 e 600 rpm) e a exposição do satélite sobre a rocha (1, 2 e 3). Para isso, foi instalado um inversor de frequência em uma politriz semi-automática que possibilitou a variação da velocidade de rotação de satélite para realização dos experimentos. Assim, foram realizados os testes de polimento, sendo cada rocha submetida a 10 sequências de rebolos abrasivos do tipo magnesiano, a saber: 24, 36, 60, 120, 220, 400, 600, 800, 1200 e lustro, totalizando 720 amostras. Os resultados mostraram que no sistema tribológico existente no polimento de rochas ornamentais a variável rocha atua como elemento ativo, influenciando no desgaste do rebolo abrasivo e exibindo brilho de acordo com as propriedades petrográficas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jefferson Luiz Camargo, Cetem - Centro de Tecnologia Mineral

Núcleo Regional do Espírito Santo - Aspectos relacionados a rochas ornamentais

Leonardo Lyrio Silveira, Cetem - Centro de Tecnologia Mineral

Núcleo Regional do Espírito Santo - Aspectos relacionados a rochas ornamentais

Wana Gaburo Dorigo, Cetem - Centro de Tecnologia Mineral

Núcleo Regional do Espírito Santo - Aspectos relacionados a rochas ornamentais

Antônio Carlos Artur, Unesp - Rio Claro

Departamento de Geologia

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE ROCHAS ORNAMENTAIS (ABIROCHAS). Balanço das exportações e importações brasileiras de rochas ornamentais no período de janeiro a setembro de 2012. São Paulo. Disp.: http://www.ivolution.com.br/news/upload_pdf/11360/Informe_13_2012.pdf. Acessado em: 10 de novembro de 2012.

FILGUEIRA, M., AIGUEIRA, R. Mecanismos de resistência à abrasão de compósitos à base de Poliéster-SicC para uso em coroas de polimento de Rochas Ornamentais. Polímeros: Ciência e Tecnologia. Vol. 16, n° 3, p. 187-192, 2006.

KASCHNER, D. Tecnologias para beneficiamento. In: ARAÚJO, E.S.; LACERDA FILHO,

J.V., FERREIRA, M.C.B.; ARAÚJO, V.A. (orgs.). Anais do II Encontro do Centro-Oeste sobre Granitos, Mármores e Pedras Ornamentais. p. 1-11, 1996.

RIBEIRO, R. P. Influências das características petrográficas de granito no processo industrial de desdobramento de blocos. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de São Carlos. São Carlos, 205p., 2005.

SILVEIRA, L. L. L. Polimento de Rochas Ornamentais: Um Enfoque Tribológico ao Processo. 2008. 203p. Tese (Doutorado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo (Brasil).

ZUM-GAHR, K. H. Microstructure and wear of materials. Institute of Materials Technology. University of Siegen, Siegen, Federal Republic of Germany, v.10, 358p., 1987.

Downloads

Publicado

03/07/2014

Como Citar

Camargo, J. L., Silveira, L. L., Dorigo, W. G., & Artur, A. C. (2014). IMPORTÂNCIA DA VELOCIDADE DE CORTE NA OTIMIZAÇÃO DA ETAPA DE POLIMENTO DE ROCHAS ORNAMENTAIS. HOLOS, 3, 220–226. https://doi.org/10.15628/holos.2014.1753

Edição

Seção

ARTIGOS