A REDE FEDERAL DE ENSINO TÉCNICO E TECNOLÓGICO E SEU RELACIONAMENTO COM PÚBLICOS-ALVO: ALGUMAS QUESTÕES DE IDENTIDADE INSTITUCIONAL

Autores

  • Lucas Moreira da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Rio Pomba
  • Andréia Aparecida Albino Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Rio Pomba

DOI:

https://doi.org/10.15628/holos.2013.1583

Resumo

O presente estudo visou investigar a interação da rede federal de ensino técnico e tecnológico com seus públicos-alvo, aqui definidos como: servidores recém-contratados; outras escolas; alunos e seus pais; prefeituras; empresas; associações filantrópicas; ONGs; ou seja, toda e qualquer entidade que tenha interesse na participação em atividades realizadas por essas instituições de ensino. Buscou-se com isso, pesquisar se há utilização de ferramentas que facilitem esse relacionamento e por quais meios isto se faz. Trata-se de um estudo de caso com abordagem predominantemente qualitativa, que permitiu concluir que o relacionamento da rede federal de ensino técnico não apresenta uma estrutura organizacional preparada para se comunicar tanto com os membros internos quanto com os agentes sociais. Espera-se que esta pesquisa desperte nos gestores educacionais a importância que os canais de comunicação representam para a garantia de resultados satisfatórios.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lucas Moreira da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Rio Pomba

Graduando em Administração pelo IF Sudeste MG - Campus Rio Pomba

Andréia Aparecida Albino, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Rio Pomba

Doutoranda em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio)

Referências

AMA. American Marketing Association’s Dictionary. Disponível em: <http://www.marketingpower.com/_layouts/Dictionary.aspx?dLetter=B>. Acesso em: 02/08/2013.

BAPTISTA, S. G. A importância do estudo sobre a imagem organizacional para as unidades de informação e para seus gestores. Biblios, v. 5, n. 18-19, p. 48-59, set. 2004.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Edições 70. 2009.

BÓ, G. D. et al. O endosso por celebridade e a gestão da imagem da marca: Evidências empíricas a partir do estudo da marca Ipanema Gisele Bündchen. REAd, ed. 73, n. 3, p. 681-717, Porto Alegre, 2012.

BORGES, J. F.; MEDEIROS, C. R. O. “Aprecie com moderação”: A Identidade da organização como drama e atos de performance. RAE. São Paulo, v. 51, n. 2, p. 132-142, 2011.

BRASIL, Ministério da Educação. Institutos Federais: Uma conquista de todo os brasileiros. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/folheto_setec.pdf>. Acesso em: 19/05/2013.

BRASIL. Lei Nº 11.892 de 29 de Dezembro de 2008. Casa Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso em: 03/08/2013.

BRONNEMANN, M. R.; SILVEIRA, A. Marketing em instituições de ensino superior: A promoção do processo seletivo. Blumenau: 2002.

CARRIERI, A. P. et al. Imagem organizacional: um estudo de caso sobre a PUC Minas. Administração em Diálogo, São Paulo, nº 6, p. 23-35, 2004.

CAVALHEIRO, W. Branding: Gestão da Marca em Instituições de Ensino. In: Marketing Educacional em ação: Estratégias e ferramentas. Porto Alegre: Bookman, Artmed, 2008.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

COVA, B. What Postmodernism means to Marketing Managers. European Management Journal. Vol. 14, n. 5, p. 494-499, 1996.

CRESCITELLI, E.; FIGUEIREDO, J. B. Brand Equity Evolution: A system dynamics model. Brazilian Administration Review (BAR), v. 6, n. 2, art. 2, p. 101-117. Curitiba, 2009.

FACÓ, M. H. A Essência do Marketing Educacional. In: Marketing Educacional em ação: Estratégias e ferramentas. Porto Alegre: Bookman, Artmed, 2008.

FERNANDES, F. C. M. Gestão dos Institutos Federais: O desafio do centenário da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Revista Holos, ano 25, vol. 2, 2009.

FIRAT, A. F.; DHOLAKIA, N.; VENKATESH, A. Marketing in a postmodern world. European Journal of Marketing, vol. 29, n. 1, p. 40-56, 1995.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GOMES, M. T.; SAPIRO, A. Imagem corporativa – Uma vantagem sustentável. RAE, n. 33, v. 6, p. 84-96.

LIMA, R. M. C.; ARRUDA FILHO, E. J. M. Preferências hedônicas e justificações utilitárias na introdução de novos produtos de alta tecnologia. JISTEM, v.9, n. 1, pp. 171-188, jan./abr. 2012.

MACHADO, H. V. Identidade Organizacional: Um estudo de caso no contexto da cultura brasileira. Revista de Administração de Empresas - RAE, v. 4, n. 1, Art. 12, 2005.

MARTINS, G. A. Adoção do Marketing pelas Instituições de Ensino Superior. Revista de Administração de Empresas (RAE), vol. 29, n. 3, p. 41-48. São Paulo, 1989.

MENDONÇA, J. R. C.; ANDRADE, J. A. Gerenciamento de impressões: Em busca da Legitimidade Organizacional. Revista de Administração de Empresas - RAE, n. 1, vol. 43, p. 36-48, 2003.

MENDONÇA, J. R. C. et al. Gerenciamento de impressões, comunicações e ações simbólicas como elementos facilitadores na gestão de processos de mudança organizacional. In: 23º Encontro Anual Da Associação Nacional De Programas De Pós-Graduação Em Administração - ANPAD. Anais… Foz do Iguaçu: 1999.

MEYER, J. W., ROWAN, B. Institutionalized organizations: formal structures as myth and cereminy. In: MEYER, J. W., SCOTT, W.R. Organizational environments ritual and rationality. London : Sage, 1992. p. 41-62.

RAINHO, J. M. Comunicação Integrada: Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade. In: Marketing Educacional em ação: Estratégias e ferramentas. Porto Alegre: Bookman, Artmed, 2008.

RODRIGUES, S. B. Cultura Corporativa e Identidade: Desinstitucionalização em Empresa de Telecomunicações Brasileira. RAC, v. 1, n. 2, p. 45-72, 1997.

RUÃO, T. Uma investigação aplicada da identidade da marca: o caso das porcelanas Vista Alegre. Revista Comunicação e Sociedade, v. 4, n. 1-2, pp. 223 – 242, 2002.

SANT’ANA, V. A. Análise semiótica da identidade da marca Chilli Beans. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Administração, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2012.

SARTOR, B. A. Assessoria de Imprensa e Visibilidade: A Imagem-conceito das Organizações no incontrolável domínio da notícia. In: ABRACORP. São Paulo: 2009.

SCHULTZ, M.; HATCH, M. J. The SAGE Handbook of Organizational Behavior: Managing Organizational Expression. Cap. 22, p.374-390. SAGE Publications Ltd, 2009.

SEBEOK, Thomas A. Contributions to the Doctrine of Signs. Indiana University Press. Bloomington: 1976.

SEMPRINI, Andrea. A marca pós-moderna: poder e fragilidade da marca na sociedade contemporânea. São Paulo: Estação das Letras Editora, 2006.

SILVA, C. L. M.; NOGUEIRA, E. E. S. Identidade Organizacional: Um caso de Manutenção, outro de Mudança. RAC, Edição Especial, p. 35-58, 2001.

SILVA, M. E. S. F.; AÑEZ, M. E. M. Coevolução e as práticas isomórficas de gestão: um estudo sobre os processos de mudanças institucionais no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN. Revista Holos, ano 26, vol. 4, 2010.

SION, D. E. et al. Marketing Educacional. In: ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO, 3, 2011. Anais... Lins, 2011.

SOUZA, J.M. O impacto que as imagens podem causar na sociedade global: a desconstrução como instrumento de análise. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Minho, 2011.

Downloads

Publicado

22/09/2013

Como Citar

da Silva, L. M., & Albino, A. A. (2013). A REDE FEDERAL DE ENSINO TÉCNICO E TECNOLÓGICO E SEU RELACIONAMENTO COM PÚBLICOS-ALVO: ALGUMAS QUESTÕES DE IDENTIDADE INSTITUCIONAL. HOLOS, 4, 117–134. https://doi.org/10.15628/holos.2013.1583

Edição

Seção

ARTIGOS